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 Fuelóleo mancha Tejo

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MensagemAssunto: Fuelóleo mancha Tejo   Fuelóleo mancha Tejo EmptyQui Set 20, 2007 2:14 am

Lisboa: Devido a acidente na Portela

Fuelóleo mancha Tejo



Autoridades tentaram diminuir ao máximo a mancha de poluição formada junto ao Parque das Nações
Toda a zona do Parque das Nações, em Lisboa, acordou ontem com um intenso cheiro a combustível, provocado pelo derramamento de um produto petrolífero no Aeroporto da Portela, que se introduziu nas condutas de água fluvial, desaguando no rio Tejo, junto à doca dos Olivais.



Durante a madrugada, um camião-cisterna da Petrogal, que transportava combustível para aviões no interior do aeroporto, terá “derramado acidentalmente cerca de 5000 litros do conteúdo”, disse a direcção de Comunicação da empresa ao CM, acrescentando que “foram de imediato contactados os serviços aeroportuários que isolaram e travaram a área”.

Os procedimentos de limpeza não evitaram, no entanto, que grande parte do combustível derramado entrasse nas condutas de águas fluviais do aeroporto, sendo escoado directamente para o Tejo, o que provocou uma mancha de grandes dimensões, junto ao Parque das Nações.

De acordo com o comandante Taveira, do Departamento de Segurança Portuária de Lisboa, o alerta terá sido dado à Capitania do Porto de Lisboa por volta das 09h30, “tendo sido enviada uma embarcação para o local, que recorreu à limpeza do combustível”.

O mesmo responsável disse ainda ao CM que “a limpeza feita através de absorventes só foi concluída por volta das 16h30, depois de recolhidos cerca de 400 litros de combustível”, adiantando que “o cheiro deve persistir por muito mais tempo, devido ao facto de haver pouco vento, o que também não ajudou a dissipar a mancha”.

A Polícia Marítima uniu esforços com a organização da Parque Expo, esperando agora “que o material evapore para ponderar a necessidade de colocar barreiras de protecção”.

Fonte da ANA, empresa responsável pela gestão do Aeroporto da Portela, disse ao CM que “o local onde ocorreu o acidente não se encontra infra-estruturado com sistemas de recolha e tratamento de hidrocarbonetos”, garantindo, no entanto, que “foi já promovido um inquérito interno para apuramento de responsabilidades”.

ACIDENTE INÉDITO NO AEROPORTO

De acordo com declarações da TAP, o acidente que envolveu o camião-cisterna da Petrogal e que provocou o derrame foi “uma situação pontualíssima”, tendo sido a “primeira vez que se registou um incidente do género no aeroporto”. A infiltração do combustível nas condutas de águas fluviais não foi evitada, apesar da intervenção imediata dos serviços de segurança do aeroporto.

De acordo com informações disponibilizadas ao CM pela ANA, empresa responsável pela gestão do aeroporto de Lisboa, a situação foi potenciada pelo facto de “o local onde ocorreu o acidente, não sendo uma área de parqueamento de aeronaves, e à semelhança do que sucede com as vias normais de circulação de viaturas, não se encontrar infra-estruturado com sistemas de recolha e tratamento de hidrocarbonetos”.

CONDUTAS CONDUZIRAM ÓLEO

O combustível derramado no aeroporto fez o percurso até ao rio Tejo através das condutas de águas fluviais da cidade. Técnicos municipais e bombeiros conseguiram apurar a origem do derrame abrindo as tampas de esgotos junto à Gare do Oriente. Neste local é feita a separação entre os fluidos do aeroporto e os domésticos.

O problema da disseminação do combustível foi potenciado por uma sobrecarga de fluidos, na rede de esgotos, que galgaram o sistema de separação das águas para tratamento e foram directamente para a conduta das águas pluviais. Uma vez na rede de águas pluviais, o fuelóleo deslizou rapidamente até à zona do Tejo onde normalmente desagua a água escoada. O facto de não existir filtros entre a conduta e o rio faz com que as águas e, neste caso, o combustível vão parar directamente ao Tejo.

SAIBA MAIS

5000 foram os litros de combustível para avião vertidos pelo camião-cisterna da Petrogal. O veículo de abastecimento circulava numa via do interior do aeroporto.

400 litros foi a quantidade de combustível recuperada pela Capitania do Porto de Lisboa durante a limpeza do rio. O combustível concentrou-se na Doca dos Olivais.

GALP INVESTIGA

A Galp Energia abriu de imediato um inquérito interno para apurar as causas que estiveram na origem do derrame de combustível.

JET FUEL

O combustível derramado tem o nome de Jet Fuel e é o combustível utilizado em aviões. Este tipo de fuelóleo é um produto petrolífero refinado, muito leve e de fácil dissipação.

SEGUNDO CASO

Este foi o segundo caso de derramamento este ano no rio Tejo. A 2 de Março um navio cipriota atracado em Santa Apolónia derramou cerca de 1500 litros de combustível no leito do rio.

Correio da Manhã (20-09-2007)



O meu comentário:


A culpa irá certamente morrer solteira, senão fôr considerado culpado, o Rio Tejo, por estar muito próximo da cidade. scratch scratch scratch

Temos que avisar o Rio Tejo para se afastar, e se não cumprir, chame-se a Polícia Marítima, para multar o Rio Tejo. No No No
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