Capelão da Marinha condenado por ter relações sexuais sem revelar que era seropositivo
Quantico, 06 Dez (Lusa) - Um capelão seropositivo da Marinha norte-americana foi condenado hoje a dois anos de prisão depois de admitir que teve relações sexuais com um oficial da Força Aérea sem lhe revelar que era portador do vírus.
John Thomas Lee, de 42 anos, foi condenado pelo tribunal militar de uma base dos Marines em Quantico, no Sul de Washington, depois de um acordo com os procuradores em que assumiu a culpa nas várias acusações, entre as quais a sodomia forçada.
O padre católico trabalhou para a Academia da Marinha norte-americana entre 2003 e 2006 e mais tarde na base de Quantico.
Como parte do acordo, Thomas Lee admitiu que soubera da sua infecção em 2005 e que, em Dezembro de 2006, tivera relações sexuais com um tenente-coronel da Força Aérea e que lhe mentira sobre se era portador de VIH quando foi questionado.
A sodomia forçada com o então aluno ocorreu em 2004 quando este ainda estava na Academia, que, segundo afirmou em tribunal, autorizou a realização de sexo oral por estar intimidado com o estatuto do capelão.
Contudo, o porta-voz da Marinha, o major Tim Keefe, disse hoje antes da audição que não há qualquer registo de alguém que tenha sido infectado por Thomas Lee.
Para além da sodomia, o capelão foi acusado de conduta imprópria para um oficial, de agressão grave, de agressão indecente e de corrupção.
BZC.
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