Viva o REi - (O Regicídio)

Uma pessoa que enverga trajes obsoletos e tira fotografias a caixões vazios em pleno centro histórico de Lisboa é um cenário improvável.

Mas possível se mergulharmos numa viagem no tempo e o remetermos para as gravações da série de época "O dia do regicídio" a ser exibida pela RTP1 em Fevereiro próximo, à margem do centenário da efeméride.

O ambiente que se experimenta junto do castelo de São Jorge é de alvoroço a equipa de produção e realização desdobra-se para que nada falhe. O silêncio é prerrogativa quando se dá o mote para gravar e o trânsito é um obstáculo difícil de se contornar, pelo que se exige um esforço de coordenação com a polícia para constantes cortes à circulação das viaturas que teimam em interferir. Os curiosos vão-se quedando por ali e turistas usam flashes ignorando as advertências em contrário.

João Vaz interpreta Joshua Benoliel, um dos pioneiros do fotojornalismo português, obstinado em recolher tudo quanto tenha a ver com o regicídio, uma vez que carrega a mágoa de ter perdido o momento do assassinato do rei D.Carlos e do seu filho D. Luís Filipe.

Esta é uma das várias personagens transversais da série de seis episódios com a duração de 50 minutos cada, a qual como o realizador Fernando Vendrell, que já tinha assinado "Bocage", sublinha, "não tem um protagonista fixo".

"A intriga visa retratar como a vida de pessoas normais pode estar implicada e intervir no percurso da história" e acrescenta "Não vamos ver o assunto tratado de forma pomposa, provaremos que a história pode ser feita por pessoas convencionais".

A conjuntura política que se vivia na altura perpassa toda a trama, no entanto o realizador esclarece que "não obstante a longa investigação que fizemos, esta é uma adaptação dramatúrgica e não uma recriação histórica."

Face aos divergentes pontos de vista entre monárquicos e republicanos, responde "não vamos ser especulativos, faremos antes a confrontação de visões diversas".

Vendrell confessa "achei interessante trabalhar sobre um momento em que a sociedade portuguesa se dividia em dois, momento esse fundador da modernidade e do sistema político actual".

Porém, reforça " não há pedagogia histórica, as pessoas vão ver uma narrativa audiovisual.

Não tenho pretensões de educar através da série mas antes de emocionar e sensibilizar". Em última análise, a série "questiona o terrorismo e apela à cidadania" conclui.

No que concerne às dificuldades que se prendem com filmar uma série de época, o realizador destaca a morosidade do processo, aspectos conotados com o guarda-roupa, a caracterização e o trabalho de cenografia, depois colmatado com os efeitos da pós-produção digital. Hiatos, elipses, inflecções, são algumas das técnicas que a série veicula, pelo que se poderá falar numa certa manipulação do tempo da acção.

"O dia do regicídio" é um projecto filmado em alta definição e à partida contará com uma versão condensada em filme que possa facultar a comercialização no estrangeiro.

Facetas de um déspota

Adriano Luz conversou com o JN acerca da sua personagem João Franco, o chefe do Governo. O actor comenta "o João Franco foi um protagonista ele próprio, estando à frente de um governo autoritário, musculado, muito próximo da ideia de ditadura." Corroborando esta perspectiva exemplifica "A primeira pessoa quem ele recebeu quando foi nomeado foi o chefe da polícia".

Para descrever a tónica da série, Adriano Luz evoca a expressão "fresco de época o que é que acontecia na altura que propiciou o regicídio" e a título de curiosidade confidencia "o João Franco pensava que o tipo a abater era ele, como tal, não dormia sempre na mesma casa."

Inquieto, nervoso, aguçado, perseverante são alguns dos adjectivos que o actor usa para qualificar a sua personagem. "Era um indivíduo colérico com a inteligência do homem pequenino" e reitera este perfil com uma comparação "João Franco era um Salazar em potência".

De acordo com Adriano Luz, na série os diálogos com o Rei são bastante felizes "retratam como João Franco almeja o poder, que não lhe era de berço". Ainda no entender do actor "o rei D. Carlos foi um dos mais interessantes de Portugal - escrevia, pintava, encabeçou o conceito de diplomacia - e foi o único que foi morto, não pelo que era mas pelo que representava."

"Portugal anda à procura das raízes culturais"

Para Miguel Real, especialista em cultura portuguesa, o regicídio - que a 1 de Fevereiro de 1908 violentamente ceifou a vida em pleno Terreiro do Paço ao rei D. Carlos e ao seu primogénito príncipe D. Luís Filipe - marcou a história do país uma vez que precipitou a revolução de 5 de Outubro de 1910 e a implantação da República.

No entanto, o escritor diz que "não há nada a comemorar no regicídio foi um acto de desespero, anti-clerical e de profundo anarquismo mental" que em nada dignificou a posição dos repuplicanos. "Não era preciso matar o rei, visto que a monarquia estava a apodrecer".

Miguel Real considera que a série presta verdadeiro serviço público de televisão, já que "uma das coisas mais importantes a fazer é pensar a história". Espera que esta garanta a harmonia entre ficção e história: "Ficcionar sem violentar os factos".

Acrescenta: "As pessoas vão ficar presas ao ecrã tendo em conta que Portugal anda em busca das suas raízes culturais".


JN - 02-12-2007

Então esses caramelos queriam que a Fanfarra do Exército, que é constituida por militares que fizeram um juramento perante o Estandarte da Republica Portuguesa, fossem abrilhantar os seus festejos?

O que eles querem sei eu.... protagonismo!

VIVA O REI!!!

Alguns dos revoltosos do 31 de Janeiro de 1891, no Vapor Moçambique, nas vésperas de seguirem para o degredo. Rostos esculpidos em firmeza, com uma expressão convicta que hoje já não se tem, de cerviz dura, gente do Porto que exibe um alento que nenhuma derrota alquebrará.

Como alguém já disse noutro propósito, “há derrotas que são vitórias”. E vice-versa. Apesar de ainda vencedor, o regime monárquico revelou-se exangue, arrastando-se de Governo em Governo sem soluções nem vontade de as encontrar, entorpecido pela corrupção, o nepotismo e a falta de gente que lhe valesse.

Sempre julguei que, caso os revoltosos do ‘31′ tivessem vencido, a República não se teria enredado no ‘umbilicalismo’ lisboeta de que, afinal, nunca se libertou. Mas nunca o saberemos. As três Repúblicas que tivemos herdaram quase todos os defeitos da Monarquia (mormente a Corte onde se acotovelam os favoritos do Estado sempre à espera de benesses), imitaram-na nos seus piores momentos.

Mas mesmo na desilusão em que não posso deixar de estar, para um liberal ‘à antiga’, há distinções cujo peso é inexcedível: com todos os seus tiques monarquistas, na República, finou-se o direito natural de alguém assumir uma posição pública pelo simples e sempre duvidoso facto do nascimento, pela ideia repugnante, que intrinsecamente despreza o mérito, de que uma família ou um clâ se acharem superiores aos indivíduos fora da sua linhagem por que se dizem filhos de alguém.

E essa é, pelo menos (mas outras existem), uma razão que enobrece a República face a todas as Monarquias e que faz com que o sangue vertido pelos bravos do 31 de Janeiro não o tenha sido em vão.

Basfémias

O REI ama PORTUGAL!!! Nao TRAI PORTUGAL!!! Esta acima das POLITIQUICES!!! Afinal se ve o que estes XUXAS e XUXIAIS DEMOTRETAS fazem a PORTUGAL!!!

Regicídio: o crime quase perfeito

2008/02/01 | 00:01 || portugal diário

Há cem anos mataram o Rei. Dois atiradores foram mortos no local e a Justiça investigou os homicídios de D. Carlos e do seu filho D. Luís Filipe durante dois anos. O caso não chegou a julgamento e do processo não há rasto.

Há cem anos o Rei D. Carlos foi assassinado no Terreiro do Paço. Com mais de seis livros a assinalar a data, entre uma biografia do Rei, do historiador Rui Ramos, o atentado explicado às crianças, e uma análise da imprensa estrangeira da época, destacamos um que se centra noutra parte da história: aquela que se sucedeu ao crime e que envolveu a Justiça portuguesa durante dois anos.

Uma investigação que coligiu mais de cinco mil peças, entre testemunhos, provas e indícios e que a uma semana da revolução, que daria lugar à I República, foi mandada arquivar pelo então presidente do Conselho, Afonso Costa.

Não viu a barra do tribunal, mas também não voltou a aparecer num registo que deixe memória. Quando passam 100 anos sobre o homicídio do Rei e do seu filho D. Luís Filipe, um crime sem culpados ou detenções, «O Dossier Regicídio - o Processo Desaparecido», um livro redigido por especialistas em balística, medicina legal, historiadores, e encabeçado por Mendo Castro Henriques, traz a lume documentos que suportam a tese de que o extravio deste processo foi propositado.

Sobretudo um documento em que Afonso Costa pede o arquivamento do processo. Senão, «seria a desgraça dos dissidentes», terá afirmado, referindo-se aos monárquicos dissidentes que o apoiavam e que serão fundamentais na instauração da I República.

Conspiração ou acto isolado

Não há hoje grandes dúvidas da natureza do regicídio. Mendo Castro Henriques, em entrevista ao PortugalDiário não tem dúvidas da conjura contra o Rei.

Entre 1880 e 1914, na Europa e nos EUA, há mais 400 atentados contra chefes de Estado, governantes e reis, numa onda de violência que culminou no atentado que levará à I Guerra Mundial.

Se muitos foram, de facto, actos de indivíduos isolados, que participavam do ambiente anarquista, Buíça e Costa, os regicidas mais conhecidos, que perderam a vida a matar o Rei, não foram os únicos que preparam o atentado.

Mendo Castro Henriques aponta o dedo aos sectores mais radicais do Partido Republicano que, depois de vários desaires eleitorais, decidem passar para a via revolucionária, encontrando o seu exército na Carbonária, e com a ajuda de algumas lojas maçónicas, adquirem armas no estrangeiro e financiamento nos dissidentes monárquicos.

Ultrapassando a história kitsch das conspirações, o «Dossier Regicídio - o Processo Desaparecido» concentra-se no processo judicial instaurado a 7 de Fevereiro de 1908, concluído a 27 de Setembro de 1910, mas desaparecido após a proclamação da I República.

São tratados relatórios, cartas dos juízos e informadores do Juízo de Instrução Criminal, uma conspiração de que a secreta portuguesa estava também informada, explica Mendo Castro Henriques. As ameaças de atentados não impediram, porém, que o Rei desse «uma prova de destemor», dispensasse o carro fechado e seguisse no landau, a passo, sem capota.

Este é um enigma com inúmeras teses que tem apaixonado historiadores ao longo do último século e que na data do centenário ganha nova vida neste centenário com iniciativas, conferências, exposições e visitas guiadas.

Os historiadores querem agora lançar os dados sobre as inúmeras teses, tentado fazer agora o julgamento que não se realizou há 100 anos.

* - mais videos sobre o tema:

https://www.youtube.com/watch?v=_j_LaQZhLng&feature=related

Nunca tinha visto tomates tão grandes ... a mulher gostará ?????

este ficou sem as partes gagas

ronhas escreveu:

Nunca tinha visto tomates tão grandes ... a mulher gostará ?????

Por enquanto, o Livro de Reclamações continua "limpo".

Do dia de amanhã não posso falar.






Seja bem aparecido Ronhas !

O VAGA e para gente com TOMATES GRANDES!!

AMERICANO escreveu:

O VAGA e para gente com TOMATES GRANDES!!

Mulheres tomatudas???? Porra..... prefiro a minha prima.

ronhas escreveu:

AMERICANO escreveu:

O VAGA e para gente com TOMATES GRANDES!!

Mulheres tomatudas???? Porra..... prefiro a minha prima.

Regicídio

Polémica sobre não participação militar nas cerimónias deve-se a deputado "talibã-carbonário" - Duque de Bragança

1 de Fevereiro de 2008, 18:04

Cascais, 01 Fev (Lusa) - A polémica em torno da não participação das bandas do Exército e da Armada nas cerimónias do centenário do regicídio é da responsabilidade de um deputado "talibã-carbonário", acusou hoje à Lusa, em Cascais, o Duque de Bragança.

Manifestando compreensão pela posição do ministro da Defesa, que quis evitar "polémicas em torno das Forças Armadas", o herdeiro da Coroa portuguesa disse que foi um "equívoco" e atribuiu a polémica a um deputado [Fernando Rosas, do Bloco de Esquerda] que levantou a questão na Comissão Parlamentar de Defesa, classificando-o como "talibã-carbonário" (organização alegadamente envolvida na morte do monarca).

Quanto à presença do Presidente da República, D. Duarte Nuno disse que se tratou de uma "homenagem justa" de um Chefe de Estado, Cavaco Silva, a outro Chefe de Estado assassinado.

Referindo-se às cerimónias, o Duque de Bragança considerou-as "actos cívicos e culturais sem conotação política".

"Metade da comissão de honra do Centenário são generais e almirantes republicanos", sublinhou.

"Não se justificava esta suspensão", afirmou.

No mesmo sentido pronunciou-se o analista político, Marcelo Rebelo de Sousa a quem "lhe pareceu tudo um excesso".

"Mas não toldou o essencial que foi a participação do Presidente da República nas cerimónias", declarou.

Por seu lado, o Presidente da Câmara Municipal de Cascais, António Capucho, elogiou a figura do monarca, muito ligado à cidade de Cascais, e considerou a sua morte "um atentado cobarde".

"Dom Carlos era profundamente amado pelo povo e pelos pescadores de Cascais", disse, sublinhando que se passeava pela vila "sem escolta".

Referindo-se ao monarca como "nosso saudoso Rei Dom Carlos", Capucho enalteceu as suas qualidades como homem, artista e cientista a quem prestou uma "justa homenagem", sublinhando também o trabalho do escultor, Luis Valadares, autor da estátua hoje inaugurada na cidadela de Cascais pelo Presidente da República, Cavaco Silva.

SRS.

Lusa/fim

o Monarca comia que nem um abade
Tinha 3 qualidades de sopa diaria e varios pratos de proteinas do mais fino sabor
Ele próprio fazia as ementas

O Miguel no livro Equador faz descrições do modo como ele levava a vida
comer , caçar e ca...................


D: Vitor de Mango , conde de boapinga

Hoje JA NAO SAO OS monarcas, JA SAO SO OS presidentes DA republica, QUE VIVEM COMO reis E VIAJAM TANBEM, QUEM ESQUEDE AS VIAJENS DE mario soares e sampaio COM TODAS AQUELA CORTE , CORPORATIVISTA, banquetes, carros de LUXO, CHAUFERS!! CORRUPCAO aguda, COMPADRIOS, ,AMIGUINHOS!!! So que nao teem sangue AZUL, mas sim de MERDA RALADA!!!! Porque POLITICO e um safado por Natureza QUE NAO SERIA nada na vida privada!!! NUNCA produziram 1 kg de feijao!!! NUNCA CRIARAM empregos reais!!! SO PRODUZEM DEFICITS, IMPOSTOS e VABORREIA!!!! Caganeira bocal, sem o minimo respeito ao POVO que os sustenta!!!! Quem e pior , o REI? Nao me facam rir!!!

E quem matou o rei, quem foi?????? SABEM? O AVO do ANTONIO COSTA!!!!!!!!!!!!

RONALDO ALMEIDA escreveu:

E quem matou o rei, quem foi?????? SABEM?

Eu sei !!!!!!

o QUE DEVE SER MOTIVO DE grande orgulho PARA ELE!!!