Não sou técnico conhecedor nem sou mandatado pelo LNEC para defender a sua causa.
João Cravinho deveria ser mais explícito e confrontar os técnicos do LNEC com os seus argumentos, tecnicamente sustentados .
Se o não fizer, corre o risco de alguém insistir nos interesses que o ligarão, ou aos seus amigos, à opção OTA, como já foi feito anteriormente quando ainda não havia a opção Alcochete.
Tenho para mim, que dificilmente a opção Alcochete sairá mais cara do que a opção OTA tendo em vista que os trabalhos a realizar serão de muito menor envergadura e os custos ambientais, dificilmente serão maiores em Alcochete.
Argumenta-se com a construção da ponte, como se ela não tivesse que ser construída, qualquer que fosse a solução. Não parece sério.
Mas ainda que Alcochete se revelasse mais caro, as vantagens de proximidade a Lisboa e a possibilidade de crescimento que se diz que a OTA não tem, em face da possibilidade de Alcochete que tem possibilidade de crescimento até apara além do que é razoavelmente previsível, bastaria para calar quem apenas parece movimentar-se por fins políticos esquecendo os interesses nacionais.
Não sei o que está previsto para o novo aeroporto em termos de interface. Parece-me no entanto que, a localização Alcochete, reúne condições excepcionais para servir os portos de Lisboa, de Setúbal e de Sines desde que sejam estabelecidos meios de transporte rápido para as cargas e descargas que poderiam ser movimentadas no aeroporto, transformando-o num aeroporto de carácter internacional com características únicas para servir o interior europeu.
Em face do que acabo de dizer, penso que é uma boa política a reanálise dos custos da construção da nova ponte sobre o Tejo que foi acabada de atribuir ao LNEC.
Sem quaisquer interesses pessoais na construção do novo aeroporto que não sejam o de libertar a cidade de Lisboa de uma ameaça permanente, deixo aqui um incentivo ao governo para que não tergiverse mais. É preciso resolver o problema rapidamente.