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 Ambientalistas criticam olivais intensivos ....

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MensagemAssunto: Ambientalistas criticam olivais intensivos ....   Ambientalistas criticam olivais intensivos .... EmptyQui Mar 13, 2008 6:39 am

Ambientalistas criticam olivais intensivos na zona envolvente de Alqueva



Évora, 13 Mar (Lusa) - Quatro associações ambientalistas criticaram hoje os olivais intensivos desenvolvidos em "extensas" herdades adquiridas por grupos económicos na zona envolvente de Alqueva, por serem projectos em zonas classificadas e que ameaçam os recursos naturais do sul do país.

A Liga para a Protecção da Natureza (LPN), a Quercus, o Centro de Estudos da Avifauna Ibérica (CEAI) e a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) aludem, em comunicado enviado hoje à agência Lusa, às "extensas propriedades agrícolas" adquiridas por grandes grupos económicos, "a preços inflaccionados".

"O objectivo destas operações financeiras é o desenvolvimento de mega-projectos turísticos (típica especulação imobiliária) e/ou de agricultura intensiva, baseada essencialmente no regadio", afirmam, frisando tratar-se de uma estratégia de desenvolvimento rural "insustentável, a médio e longo prazo".

Por essa razão, acrescentam, é também "inaceitável, grave e ilegal, especialmente quando estão em causa valores naturais protegidos, designadamente aqueles incluídos dentro da Rede Natura 2000".

Segundo os ambientalistas, os projectos de agricultura intensiva, como é o caso da olivicultura intensiva, frequentemente são responsáveis por "profundas alterações e mobilizações do solo", o que causa "forte erosão, como já se verifica em Espanha".

Destruição de galerias ribeirinhas e de áreas de montado, aplicações excessivas de herbicidas e pesticidas, com efeitos negativos muito elevados e irreversíveis sobre os ecossistemas, são outras das consequências negativas que referem, sustentando que a situação se agrava quando a água da rega "não é de boa qualidade" e a drenagem é feita para os próprios reservatórios utilizados na rega.

"As consequências são os problemas de salinização e sodização dos solos", acrescenta o comunicado, criticando particularmente o projecto de olival intensivo programado para a Herdade dos Machados, no concelho de Moura, por parte de um grupo espanhol.

Os ambientalistas lembram que esta herdade está "parcialmente inserida na Rede Natura 2000, quer na Zona de Protecção Especial (ZPE) de Mourão/Moura/Barrancos, quer no Sítio de Interesse Comunitário (SIC) Moura/Barrancos", além de se encontrar situada sobre o aquífero Moura-Ficalho, cujas águas subterrâneas apresentam "riscos médios a elevados de salinização".

"A utilização de água de qualidade duvidosa irá agravar fortemente a qualidade deste aquífero", alertam, sustentando que a Herdade dos Machados apresenta "condições excepcionais para a conservação dos recursos naturais", particularmente a água, o solo, a flora e a fauna.

As associações ambientalistas sublinham que os projectos de olival intensivo em zonas alentejanas classificadas são consequência da "falha do Estado Português em garantir o financiamento e gestão da ZPE de Mourão/Moura/Barrancos e do SIC Moura/Barrancos, e da Rede Natura 2000 em geral".

Além disso, frisam, traduzem a "insuficiência de verbas" para o financiamento de actividades agrícolas alternativas no âmbito do novo Programa de Desenvolvimento Rural (ProDeR).

RRL.

Lusa/Fim
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MensagemAssunto: Re: Ambientalistas criticam olivais intensivos ....   Ambientalistas criticam olivais intensivos .... EmptyQui Mar 13, 2008 7:08 pm

Quem quer saber do que esses anbientalistas de merda dizem? se calhar e melhor ter COUTADAS naquela area? E DEPOIS O QUE E QUE TEEM A VER COM A COMPRA INFLACCIONADA OU NAO DAQUELAS TERRAS?
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mike

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Mensagens : 283
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MensagemAssunto: Re: Ambientalistas criticam olivais intensivos ....   Ambientalistas criticam olivais intensivos .... EmptyDom Mar 23, 2008 9:16 am


Alentejo: Quercus denuncia abate ilegal de azinheiras por empresários espanhóis


Lisboa, 23 Mar (Lusa) - A associação ambientalista Quercus acusa empresários espanhóis de promoverem o abate ilegal de centenas de azinheiras no Alentejo e exige a abertura de um processo de averiguações e a plantação de novas árvores desta espécie protegida.

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Em comunicado, a associação afirma que está a aumentar a ameaça sobre os montados de sobro e de azinho, duas espécies protegidas em Portugal, uma vez que empresários espanhóis pretendem plantar olival intensivo nas inúmeras herdades alentejanas que têm vindo a comprar nos últimos anos.

"O precedente surgiu no caso do Monte Espada, entre Santiago do Cacém e Aljustrel, quando um empresário espanhol abateu mais de 600 azinheiras e 50 sobreiros, num único fim-de-semana", denuncia a Quercus, adiantando que uma parte da operação foi autorizada pelos serviços da Circunscrição Florestal do Sul, mas outra parte resultou de um abate ilegal.

De acordo com os ambientalistas, o mesmo terá acontecido na Herdade da Ínsua, localizada junto ao rio Guadiana, no concelho de Serpa, uma propriedade adquirida no ano passado por uma empresa espanhola com o objectivo de plantar olival intensivo numa área onde existiam cerca de 700 hectares de montado de azinho.

"Foi efectuado um abate ilegal de azinheiras. Posteriormente foi requerido o abate de 613 árvores adultas, muitas delas centenárias, tendo sido emitida autorização (...) através da Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF), alegadamente por se encontrarem secas ou doentes", adianta a associação, que "estranha" o ocorrido, uma vez que "o arvoredo se encontrava maioritariamente verde".

No âmbito deste caso, a Quercus apresentou duas queixas desde 15 de Fevereiro junto da Circunscrição Florestal do Sul da DGRF, mas afirma não ter obtido qualquer resposta até ao momento.

A associação diz ter tido, entretanto, conhecimento de que as autoridades suspenderam a autorização de abate, por constatarem a existência de muitas árvores aparentemente saudáveis. No entanto, adianta, a empresa espanhola continuou a cortar as azinheiras, "destruindo a prova essencial para a sua responsabilização".

Perante estas situações, a Quercus "exige uma peritagem e o embargo efectivo da acção, devendo ser reposta a legalidade com a plantação de novas azinheiras e interditando a plantação de olival intensivo pelo período de 25 anos".

© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2008-03-23 10:10:01
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MensagemAssunto: Re: Ambientalistas criticam olivais intensivos ....   Ambientalistas criticam olivais intensivos .... EmptyDom Mar 23, 2008 12:09 pm

ah ah ah!!! nUNCA FIZERAM nada E AGORA atacam os que FAZEM!!!
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