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 Marcelo quer Estados Gerais do PSD

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Vitor mango

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MensagemAssunto: Marcelo quer Estados Gerais do PSD   Marcelo quer Estados Gerais do PSD EmptySex Mar 21, 2008 8:11 am

Marcelo quer Estados Gerais do PSD


FRANCISCO ALMEIDA LEITE



Marcelo quer Estados Gerais do PSD 761572


















Marcelo
Rebelo de Sousa está de volta. Durante três dias, o antigo presidente
do PSD deu aulas de formação política a militantes de base do partido,
percorreu a sua história e ainda deu cognomes e falou do melhor e do
pior de cada líder. Na madrugada de ontem, no Hotel Eduardo VII, em
Lisboa, Marcelo sugeriu que o PSD caminhe para o centro-esquerda,
seduza independentes e faça os seus Estados Gerais ou umas Novas
Fronteiras.

Como ponto de partida para o próximo ano político (ano em que há um jackpot,
com eleições europeias, autárquicas e legislativas), Marcelo Rebelo de
Sousa sustentou que o PSD deve reorganizar-se, com um
"redimensionamento" da lógica das distritais. Na última das três aulas
de formação política que foi dar à secção D de Lisboa, presidida por
Luís Newton, Marcelo avisou que os TSD (Trabalhadores
Sociais-Democratas) e os ASD (Autarcas Sociais-Democratas) têm que
mudar o seu modo de actuar e ainda deixou a nota: "O programa do
partido precisa de ser mudado. Tem que ser simples e poderá ser a base
do nosso programa eleitoral."

Em termos ideológicos, o antigo presidente do PSD defendeu a abertura
"a sectores de independentes, a gente nova e não alinhada. Temos que
nos preparar, indo para o centro". Para que isso aconteça, Marcelo
Rebelo de Sousa afirmou que não será preciso sequer inventar nada de
novo. "Temos que fazer as nossas Novas Fronteiras, os nossos Estados
Gerais, porque o PS nunca vai descer abaixo dos 36 ou dos 37 por
cento". A direcção do PSD, via Rui Gomes da Silva, aplaudiu o piscar de
olho à esquerda mas rejeitou o modelo dos Estados Gerais: "Nós não
gostamos de imitar ninguém."

Neste momento, segundo Marcelo, o CDS/PP de Paulo Portas é um misto de
problema e de maná. "Nós estamos a comer no CDS, só que, ironicamente,
a situação no CDS não é boa para nós. Estamos a ir buscar aquele
eleitorado e depois se precisarmos de ir buscá-los para uma coligação,
aquilo é pouquinho", disse Marcelo Rebelo de Sousa.

As preocupações de Marcelo com o actual cenário político e, em
particular com o PSD, têm a ver com a ideia de que "Sócrates pode ter
um problema que nem imagina. Ele até já começou a campanha eleitoral".
Segundo o ex-líder do PSD (retirado em 1999 na sequência da queda da
segunda versão da AD, com o CDS de Portas), "a situação económica está
longe de estar debelada", pelo que os sociais-democratas deverão
preparar-se para assumir o poder. Dando a entender que isso pode
acontecer em 2009 ou no período imediatamente a seguir, Marcelo avisou
que "Sócrates não sai nem à bomba, como diz o nosso líder".

Perante uma audiência de militantes do PSD de todas as idades, o
comentador da RTP1 lançou-lhes o alerta: "se nós nos satisfizermos em
jogar para o empate é curto". A táctica de Marcelo passa então por
atacar todas as eleições, começando pelas regionais. Mas as autárquicas
na capital são a grande aposta. "Lisboa é uma grande preocupação, dela
vai depender o resultado nas legislativas. É por isso que temos que
abrir ao centro-esquerda", garantiu Marcelo Rebelo de Sousa. Antes, o
PSD tem que ter "porta-vozes fortes", deve "apostar em duas ou três
mensagens fortes e rodear-se dos craques". Considerando que Luís Filipe
Menezes ainda "anda à procura de fazer a quadratura do círculo", mas
que deve ficar até 2009, Marcelo deixou alguns avisos finais: quem deve
liderar o processo "são os políticos e não os conselheiros de imagem" e
é preciso não deixar "alargar muito o financiamento aos privados,
porque abre- -se a porta a OPA aos partidos. Discutir as quotas,
acresenta, como tem acontecido nos últimas semanas, "significa zero
para os eleitores". Conselhos de um homem que Maria João Avillez
definiu assim na sua última crónica na Sábado: "Diz-me quem sabe que Marcelo é o único a poder pegar no PSD". Será?
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