Retirada do Iraque

Comandante dos EUA no Iraque pede suspensão de retirada

	Petraeus disse que contingente militar deve ser reavaliado no verão

O
comandante das forças militares dos Estados Unidos no Iraque, general
David Petraeus, recomendou a suspensão da retirada parcial de tropas
americanas marcada para julho, como forma de ajudar a consolidar os
avanços conquistados no combate à violência no país.


Petraeus
elogiou as "significativas" porém "voláteis" melhorias na segurança e
disse que as necessidades referentes ao contingente de soldados no país
precisariam ser avaliadas durante o verão.

O general também condenou o Irã por desempenhar um "papel destrutivo" no Iraque.


Os comentários de Petraeus foram feitos perante o Congresso americano, durante uma apresentação sobre os progressos no Iraque
feita por ele e pelo embaixador dos Estados Unidos em Bagdá, Ryan Crocker.

SEM DUVIDA!!!! Alias , deveria-se aumentar para O DOBRO o contigente AMERICANO e POR isso MACCAIN sempre lutou!!

Retirada do Iraque terá uma pausa após Julho


Recomendações servem para decisão de Bush

O militar americano mais graduado no Iraque, general David Petraeus, afirmou ontem no Congresso, durante uma sessão marcada por protestos, que recomendou à sua chefia uma pausa de 45 dias, para avaliar o impacto da retirada de cinco brigadas de combate, até Julho. Na prática, isto significa a redução lenta do contingente no Iraque, cuja dimensão será um problema para o próximo Presidente resolver.

Este estava certamente entre os senadores que interrogaram o general. A avaliação de Petraeus da situação no Iraque foi ouvida pelos três candidatos ainda na corrida à Casa Branca: John McCain e Hillary Clinton, na comissão das forças armadas, e Barack Obama, na de relações externas. Ambos os democratas querem uma retirada rápida e dizem que o reforço do contingente, decidido em 2007, não está a funcionar. McCain afirma o inverso e defende prudência na retirada de tropas.

Durante a audição, houve protestos. Um manifestante interrompeu McCain, dizendo que "não há solução militar", outro foi expulso depois de interromper o general. Havia ainda membros de várias organizações, em silêncio.

Petraeus explicou que a situação de segurança tinha melhorado, embora de forma desequilibrada. O general fez acusações ao Irão e críticas ao Governo iraquiano. Mas a questão que mais interessava aos senadores era a dimensão do contingente.

"Recomendei à cadeia de comando que continuemos a retirada das brigadas de combate enviadas como reforço e que, no termo da retirada das últimas brigadas, em Julho, entremos num período de 45 dias de avaliação e consolidação", disse Petraeus. Depois, segundo o general, seriam examinadas as condições do contingente e haveria nova recomendação à chefia política, após "um mês" ou "três meses".

Se o calendário de Petraeus for aceite (e tudo indica que George W. Bush o anunciará oficialmente na quinta-feira), o reforço de 2007 recomendado pelo general terá durado um ano. Os EUA têm 20 brigadas no Iraque, num total de quase 160 mil soldados. A redução de Julho diminuirá o contingente para 140 mil soldados, mesmo assim 10 mil acima do número antes da nova estratégia. Seguir-se-á a pausa de 45 dias e, depois pode (ou não) haver novas reduções.

Os peritos dizem que as coisas não são assim tão simples e que o planeamento de futuras reduções exigirá tempo, devido ao material pesado. Há quem pense que, neste calendário, e até ao fim do mandato de Bush, poderão sair do Iraque mais três brigadas. Ou seja, haverá pelo menos 12 brigadas a combater, quando o próximo Presidente tomar posse, ou seja, o mínimo de 100 mil soldados.

Petraeus acusou ainda o Irão de ter "um papel destrutivo" e disse que "grupos especiais de radicais xiitas" eram um perigo para a segurança. Na sua opinião, dada após muita insistência, a operação que o Governo de Nouri al-Maliki lançou contra a milícia de Moqtada al-Sadr, em Baçorá, "foi mal planeada e executada". Al-Sadr mandou os seus homens cumprir um cessar-fogo, mas ontem circulavam informações de que o clérigo radical xiita ameaça recomeçar as hostilidades.

No plano político, a audição do Congresso incluiu o embaixador americano no Iraque, Ryan Crocker, que defendeu a actual estratégia militar, admitindo que há numerosas "fracturas sectárias".

Diário de Notícias

100 ANOS NO IRAQUE!!!!!!!!!! NA EUROPA, ja sao 63!!

AS PEQUENAS HISTÓRIAS DO IRAQUE

Manuel Queiroz
jornalista
O primeiro dia do testemunho do comandante das forças americanas no Iraque, general David Petraeus, e do embaixador em Bagdad, Ryan Crocker, foi competentemente resumido pelas capas dos jornais americanos. "Petraeus: o Iraque está frágil, adiem os cortes de tropas", diz o Philadelphia Inquirer. O Washington Post escreve "O apelo de Petraeus", explicando abaixo: "Retirada de mais tropas põe em perigo os nossos ganhos." O Chicago Tribune dá outra visão: "Petraeus responde ao seu próximo patrão", uma vez que Hillary, Obama e McCain, todos senadores, também fizeram perguntas e comentários.

Mas estas audições têm muitos detalhes interessantes e que dão uma ideia de quem são os senadores e representantes. Maureen Dowd, articulista do The New York Times, vai buscar os pormenores. "Porque é que, perguntou a senadora Barbara Boxer, depois de tudo o que demos - 4024 vidas americanas, mais de meio bilião de dólares, tudo para o povo do Iraque -, é o Presidente iraniano que recebe beijos e flores, tem tratamento de passadeira vermelha? O meu ponto é que isto é irritante. O embaixador Crocker assegurou à senadora da Califórnia que o vice-presidente Dick Cheney também foi beijado na sua visita ao Iraque..." Conta também como o senador Joe Biden perguntou: "Se Deus viesse à Terra e lhe desse a escolher entre eliminar todas as pessoas da Al-Qaeda no Paquistão e no Afeganistão, ou as pessoas da Al-Qaeda no Iraque, quais é que escolheria? Dados os desenvolvimentos da Al-Qaeda no Iraque, respondeu o embaixador Crocker, escolheria o esconderijo de Bin Laden. 'Uma escolha inteligente', replicou o senador Biden."

Outra petite histoire. O senador Levin quis saber porque é que os EUA continuam a pagar tudo, da recolha do lixo ao treino de tropas, apesar de as receitas do petróleo serem de cem mil milhões este ano no Iraque. Diz que fez essa pergunta a um responsável iraquiano quando esteve no Iraque e que este lhe disse: "Enquanto vocês estiverem dispostos a pagar, nós nem pensamos nisso."

NADA AMENDRONTA A AMERICA. OS USA, SEMPRE DEFENDERAO OU ATACARAO OS SEUS INIMIGOS, SEM A AUTORIZACAO SEJA DDE QUEM FOR E MUITO MENOS DA ONU!!!USA no IRAQUE 100 ANOS!!!!

Aqueles que pensam poder ENFRENTAR ou AMEACAR os USA, sempre acabarao como NORIEGA, ou ENFORCADOS como SADDAM!!!