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 A Educação em Portugal

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MensagemAssunto: A Educação em Portugal   A Educação em Portugal EmptySeg Set 17, 2007 2:56 am




Quando na passada semana abordei o despedimento colectivo de milhares de professores contratados com quem o Governo quis poupar mais alguns milhões de euros, estava longe de imaginar o degradante espectáculo de propaganda que o Governo tinha preparado para a abertura do ano lectivo.

Em nenhum país do mundo desenvolvido o início de um novo ano escolar merece dos respectivos governos uma atenção muito especial. É geralmente considerado um acto administrativo importante mas quase normal, no fundamental destinado a promover o reencontro de alunos, pais e professores com as respectivas escolas e projectos educativos. Assim deveria ser também entre nós mas não é.

Em Portugal, Sócrates quis que a abertura do ano lectivo entrasse no Guinness, por isso mandou quase todos os seus ministros abandonar a governação e passar uma semana a fazer pose e a distribuir computadores! Foram 21 os governantes empenhados nesta megaoperação de propaganda, verdadeiro paradigma do ridículo e do anedotário da "nossa" Presidência Europeia!

Mas o que ninguém viu foi Sócrates e Lurdes Rodrigues a entregar computadores e a abrir o ano lectivo em escolas inseridas em áreas e bairros problemáticos, com edifícios cinzentos de humidade e apoios miseráveis para alunos cuja origem social só por milagre lhes permite almejar a tão falada igualdade de oportunidades…

O que ninguém ouviu foi Lurdes Rodrigues explicar porque é que este ano mudou as regras do mais recente concurso de professores, exactamente no dia em que a lista das colocações foi afixada!

O que ninguém ouviu foi Sócrates explicar a "nova teoria pedagógica" que exulta com o aumento do número de alunos e a diminuição do número de professores!

O que ninguém viu foi José Sócrates ou Maria de Lurdes Rodrigues prestar a mínima atenção aos milhares de profissionais da educação contratados a menos de oito euros por hora (e pagos por períodos lectivos de 50 minutos) para darem as aulas de extensão curricular do 1º ciclo com que o Governo "enche a boca" em actos de propaganda!

Perante tudo isto chego a imaginar que José Sócrates e Maria de Lurdes Rodrigues pensam que é possível melhorar a formação, combater o abandono escolar, enfim, reformar a Educação em Portugal, continuando a desprezar os professores, a fomentar a sua desvalorização profissional e "guetização" social.

Oxalá os professores deste país tenham a capacidade e memória suficientes para lhes fazer engolir - mais tarde ou mais cedo, no máximo em 2009 - tamanha pesporrência!

Honório Novo - Deputado PCP
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MensagemAssunto: Re: A Educação em Portugal   A Educação em Portugal EmptySeg Set 17, 2007 8:35 am

Médias em Medicina voltam a subir

Cerca de 42 mil estudantes foram colocados na primeira fase de acesso ao Ensino Superior, mais 20% do que no ano passado.

De acordo com os resultados da primeira fase do concurso de acesso ao Ensino Superior público divulgados ontem, foram colocados 41 938 candidatos, mais 7078 do que no ano anterior. O aumento das colocações registou especial incidência no ensino politécnico, onde o crescimento atingiu os 25%.

O aumento registou-se igualmente no número de candidaturas, com mais 10 951 do que em 2006, assim como no número de vagas, tendo sido disponibilizadas mais 2182. No total, foram colocados 81,4% dos 51 472 candidatos.

Entre os estudantes colocados, 53% conseguiram ficar no curso e estabelecimento de ensino que indicaram como primeira opção, enquanto 31% foram colocados na segunda ou terceira opções. Entre os alunos que conseguiram um lugar, 57% vão ocupar uma vaga numa universidade e os restantes 43% num instituto politécnico.

No que respeita às médias de entrada, a nota dos cursos de Medicina subiu relativamente ao ano passado, apesar de ter aumentado o número de lugares disponíveis (mais 53). O número total de lugares passou assim de 1347 para 1400, totalmente preenchidos nesta primeira fase do concurso de acesso.

Entre os nove cursos existentes em todo o país (sete licenciaturas em Portugal continental e dois ciclos básicos nas Regiões Autónomas), a nota mínima de entrada variou este ano entre os 18,85 valores na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa e os 17,75 na Madeira. Em 2006, as notas dos últimos colocados variavam entre os 18,30 na Universidade do Minho e os 17,63 na Universidade da Madeira.

Também nos cursos de Arquitectura, tradicionalmente muito procurados, a média de entrada aumentou este ano, variando entre os 18,20 valores na Universidade do Porto e os 14,40 na Universidade de Évora, tendo-se esgotado igualmente todos os 541 lugares disponíveis, a nível nacional.

A licenciatura de Gestão na Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo de Faro, da Universidade do Algarve, foi a que registou a média mais baixa, de 9,93 valores, sendo que desde 2005 nenhum aluno pode entrar no ensino superior público com uma nota inferior a 9,5.

Do total de cursos, 258 ficaram com menos de vinte alunos colocados, o que põe em causa o seu financiamento por parte do Estado, caso também não consigam alcançar aquele número no final da segunda fase de acesso. Entre estes, nove não tiveram mesmo nenhum aluno colocado, sobretudo na área das Engenharias, dos quais sete em institutos politécnicos.

Por oposição, o curso de Direito da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa mantém-se este ano como o recordista de entradas, com 500 novos alunos, seguido da licenciatura em Direito da Universidade de Coimbra, com 330 colocações.

Dos 1031 cursos, 911 (88%) estão já adaptados ou foram criados de raiz nos moldes do Processo de Bolonha, prevendo-se que todos estejam já a funcionar de acordo com os novos princípios até 2010.

Os 9534 estudantes que não conseguiram entrar no ensino superior público poderão candidatar-se à segunda fase do concurso, que se realiza na próxima semana, com 6812 vagas ainda disponíveis.


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MensagemAssunto: ...   A Educação em Portugal EmptySeg Set 17, 2007 3:42 pm

Aqui pela minha zona há aulas que vão ter de ser dadas NO PALCO onde se faziam os teatros, festas de Natal, etc. Ora isto nunca tinha acontecido... Ah, e isto porque decidiram fechar umas poucas escolas enormes com menos de 10 anos e que tinham todas as condições... Para não falar do numero de alunos que as turmas têm, mas o governos, na sua infinita sapiencia, sabe que turmas com muitos alunos têm melhor rendimento...
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MensagemAssunto: Re: A Educação em Portugal   A Educação em Portugal EmptyTer Set 18, 2007 3:44 am

Portugal é um dos países onde tirar um curso mais compensa

É um facto que a relação está presente em todos os países da OCDE: quanto mais altas as habilitações académicas, mais elevado é o salário. Mas em Portugal esta ligação é particularmente forte. Em média, um licenciado recebe 80% mais do que um trabalhador que apenas concluiu o secundário.

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt

É um facto que a relação está presente em todos os países da OCDE: quanto mais altas as habilitações académicas, mais elevado é o salário. Mas em Portugal esta ligação é particularmente forte. Em média, um licenciado recebe 80% mais do que um trabalhador que apenas concluiu o secundário.

É uma das maiores diferenças encontradas entre os 25 Estados-membros da organização, só superada na Hungria e na República Checa, de acordo com um relatório da OCDE citado pelo Público e que é divulgado hoje.

Outro dado que comprova que estudar compensa: em nenhum outro país um trabalhador que apenas completou o ensino básico é tão penalizado em termos de rendimentos. Em média, recebe 57% do salário de quem tem o 12.º ano. E em ambos os casos as diferenças têm-se acentuado ao longo dos anos. O que se tem mantido é a diferença salarial entre homens e mulheres, com prejuízo para elas.


Mais um recorde: em Portugal quase 60% das pessoas que recebem duas vezes mais do que a média nacional são licenciadas. Entre os que apenas completaram o 9.º ano, só 7,5 por cento podem dizer o mesmo. As baixas qualificações da população portuguesa podem ajudar a explicar esta valorização.

Estes são alguns dos dados apresentados no relatório da OCDE Education at a Glance 2007, que é hoje divulgado.

Ao longo de mais de 450 páginas, apresentam-se milhares de indicadores relativos aos sistemas de ensino de cada um dos Estados-membros e que permitem constatar algumas características, avança o Público.


Se a valorização das qualificações em Portugal fica demonstrada - igualmente ao nível das taxas de emprego, ainda que de forma muito menos acentuada -, para a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico também ficou claro algo de negativo.

"A maior selectividade no acesso ao ensino superior encontra-se em Portugal", lê-se no relatório, que analisou (para os dez países para os quais havia dados) em que medida o estatuto sócio-económico dos pais condiciona o prosseguimento de estudos dos filhos.


O relatório concluiu que em Portugal essa relação é determinante. Há uma sobrepresentação de filhos de licenciados no superior e estes jovens têm 3,2 vezes mais probabilidade de vir a tirar um curso do que seria normal.
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MensagemAssunto: Re: A Educação em Portugal   A Educação em Portugal EmptyTer Set 18, 2007 10:35 am

Estudo OCDE

Portugal gasta anualmente 5.030 euros por aluno


Portugal gasta anualmente 5.030 euros em despesas de educação por aluno, desde o ensino básico até ao superior, estando no 23º lugar entre os 34 países analisados pela OCDE



O relatório 'Panorama da Educação 2007', da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), indica que Portugal está abaixo da média de investimento anual dos países da OCDE na Educação, fixada em 6.115 euros por aluno.

No topo dos 34 países analisados neste indicador, cujos dados se reportam a 2004, surgem, à semelhança do ano passado, a Suíça e os Estados Unidos, os únicos países com gastos superiores aos 10 mil euros.

Com menor investimento do que Portugal ficam apenas seis países europeus, nomeadamente a Grécia (4.447), a República Checa (3.884), a Hungria (3.747), a Estónia (2.946), a Polónia (2.877) e a Eslováquia (2.648).

No fim da tabela, constam ainda México, Turquia, Chile, Rússia e Brasil, este último o que menos gasta com a educação dos alunos, despendendo um valor anual de 1.128 euros por estudante.

Nos diferentes níveis de ensino, Portugal surge sempre abaixo da média dos países da organização.

Assim, nos gastos com o primeiro e segundo ciclos do ensino básico, Portugal despendeu 4.054 euros, menos 997 do que a média da OCDE.

Já no terceiro ciclo do básico e ensino secundário foram gastos por ano e por estudante 5.342 euros, enquanto a média da organização se situa nos 6.301.

No ensino superior, o investimento do Estado português em cada estudante é de 6.703 euros, quando a média da OCDE se situa nos 9.613 euros.

Nos Estados Unidos, país que lidera este ranking, o Estado investe anualmente 7.626 euros por aluno no primeiro e segundo ciclos do ensino básico, 8.607 euros no terceiro ciclo do básico e no ensino secundário e mais de 19 mil euros no ensino superior.

Apesar de, comparativamente, investir pouco em Educação, Portugal aumentou em cerca de 50 por cento os gastos por aluno entre 1995 e 2004, de acordo com o relatório.

Do total de investimento público nacional, Portugal destina 11,4 por cento para o sector da Educação, ficando abaixo da média de 13,4 por cento dos países da OCDE analisados.
No entanto, a diferença não é tão acentuada se se tiver em conta a relação do investimento no ensino com o Produto Interno Bruto (PIB).

Nesse caso, Portugal dedica ao sector 5,3 por cento do PIB, apenas 0,1 por cento abaixo da média.

Lusa/SOL (18-09-2007)
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MensagemAssunto: Re: A Educação em Portugal   A Educação em Portugal EmptyTer Set 18, 2007 11:35 am

Estudo da DECO diz que quatro em cada cinco escolas têm temperaturas baixas
Alunos passam frio e têm má qualidade de ar dentro das salas de aula



Muitos alunos portugueses passam frio e são sujeitos a uma má qualidade de ar dentro das salas de aula, revela um estudo da associação portuguesa para a defesa dos consumidores Deco, segundo o qual quatro em cada cinco escolas têm temperaturas baixas e excesso de humidade no ar.

Estas são as principais conclusões de dois estudos realizados com base em 40 salas de 20 escolas de todo o país, realizados em Fevereiro, e agora publicados nas revistas “Pro Teste” e “Teste Saúde”.

De acordo com a Deco, muitas escolas portuguesas são frias, húmidas e com ar interior de má qualidade, os edifícios estão degradados e não têm ventilação adequada. "Em 16 das 20 escolas estudadas, há excesso de humidade no ar e temperaturas baixas", tendo numa das salas de aula chegado a registar-se 13ºC.

Escolas como a de Vila Cova (Braga) não têm aquecimento, apesar de as temperaturas médias, no Inverno, descerem a cerca de 10ºC, denuncia a associação, acrescentando contudo que mesmo com sistemas de aquecimento, estes muitas vezes não garantem conforto térmico.

Na origem dos maus resultados relativamente ao aquecimento poderão estar defeitos de construção, adianta a associação.

Quarteira e Portimão foram as cidades que obtiveram melhores referências, devido ao clima ameno da região, enquanto que a escola do Gavião, em Portalegre, tem bom conforto térmico, pelo uso intensivo do aquecimento. No entanto, esta escola consta entre as piores no que respeita à qualidade do ar, por falta de ventilação, um problema que está na origem do excesso de humidade no ar.

A este propósito, a Deco salienta que 80 por cento das amostras analisadas denunciam renovação insuficiente do ar e dois terços das salas acusaram valores de humidade superiores ao aconselhável, um problema que pode favorecer o desenvolvimento de fungos e bactérias.

Do total de escolas avaliadas, apenas quatro apresentavam ar com qualidade aceitável ou boa, ao passo que as restantes apresentavam níveis de contaminantes acima dos valores legais de referência. Entre aqueles contam-se partículas respiráveis, dióxido de carbono, bactérias e fungos, podendo pôr em risco a saúde dos alunos no que respeita, por exemplo, ao aumento do risco de problemas alérgicos e respiratórios e à diminuição da concentração, alerta a Deco.

A associação portuguesa para a defesa dos consumidores detectou ainda problemas de construção e conservação dos edifícios, o mais grave dos quais foi a presença de placas de fibrocimento com amianto em sete escolas: D. Francisca de Aragão (Quarteira), Diogo Bernardes (Ponte da Barca), Elias Garcia (Sobreda), D. João II (Caldas da Rainha), EB de Lousada, Roque Gameiro (Amadora) e Rainha D. Leonor de Lencastre (Cacém). "Tudo isto, depois de a Assembleia da República ter recomendado, em 2003, o inventário dos edifícios públicos com amianto e a substituição deste material, que pode libertar fibras cancerígenas", critica a associação.

Os resultados deste estudo provam que o aquecimento eficiente e a qualidade do ar das escolas "exigem atenção urgente do Governo", afirma a Deco, considerando que "é necessário adequar os projectos arquitectónicos ao clima", prever sistemas de ventilação adequados, inventariar os edifícios com amianto e definir regras para substituí-lo com urgência.

A Deco recomenda ainda às escolas que verifiquem a iluminação das salas e arejem-nas com mais frequência, para garantir o conforto visual e a renovação do ar. Os resultados deste estudo foi já remetido pela associação aos ministérios da Educação, Obras Públicas e Saúde, para que sejam tomadas as medidas necessárias.

Público (18-09-2007)
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MensagemAssunto: Re: A Educação em Portugal   A Educação em Portugal EmptyQui Set 20, 2007 5:03 am

Educação: problemas nas escolas



Aulas em contentores, escolas ainda em obras, pisos impróprios, falta de condições para receber alunos. Os relatos sucedem-se. O Sindicato de Professores da Região Centro concorda que há muito frio nas escolas e sugere à Deco um estudo sobre cantinas e o transporte de crianças. E o leitor?, Tem razões de queixa? Conte-nos. Denuncie ou elogie. E mostre-nos com fotografias


Um estudo da DECO revelou que muitos alunos portugueses passam frio e respiram mal nas aulas devido às temperaturas baixas e excesso de humidade no ar em muitas das escolas do país. O Ministério da Educação não gostou e pôs em causa a credibilidade do estudo e desta associação.

Mas com o arranque deste ano lectivo têm surgido muitas mais notícias de escolas sem condições, ou que continuam em obras (o Ministério da Educação fala em «uma dúzia»).

Para além disso, há salas de aulas a funcionar em contentores e até num cine-teatro. Escolas com piso em amianto, uma substância cancerígena, ainda existem, e recreios em terra (que rapidamente se transformam em lama) e sem cobertura também.

A título de exemplo, lembramos que na Filipa de Lencastre, em Lisboa, a cantina foi fechada pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE). Há salas com buracos no tecto, por onde chove, janelas partidas, o quadro eléctrico não é seguro e o pátio está impróprio.

Sobre o frio nas salas de aula, que a Deco denunciou, o Sindicato de Professores da Região Centro recorda esta quarta-feira, em comunicado, um levantamento que efectuou há dois anos em 350 escolas da região, garantindo que pouco mudou: é nas escolas básicas 2,3 e secundárias que se sente mais frio; nas escolas do 1.º ciclo e nos jardins de infância vivem-se situações de maior risco, com o recurso a sistemas de aquecimento que estão proibidos (aquecedores a gás).

Há dois anos, como hoje, o frio existe porque as escolas ou não têm dinheiro para ligarem o aquecimento ou para o comprarem. «Há, ainda, deficiências no sistema eléctrico das escolas que impedem que se ligue o aquecimento quando se ligam outros equipamentos da escola», denuncia o SPRC.

Mas este sindicato fala de muitas outras situações que merecem atenção e propõe, por isso, à Deco que realize também um estudo sobre as condições em que são servidas as refeições aos alunos (principalmente nas escolas do 1.º ciclo) e também sobre a forma como são transportadas as crianças para as escolas.

Tudo porque, garante o SPRC, «há leis rigorosas, quer sobre refeitórios, quer sobre transportes de crianças que não estão a ser observadas».

Portugal Diário (20-09-2007)
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MensagemAssunto: Re: A Educação em Portugal   A Educação em Portugal EmptyQui Set 20, 2007 10:03 am

Onde o ESTADO mete a mao, tudo estraga.
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MensagemAssunto: Re: A Educação em Portugal   A Educação em Portugal EmptyQui Set 20, 2007 3:39 pm

RONALDO ALMEIDA escreveu:
Onde o ESTADO mete a mao, tudo estraga.

Deem-me um exemplo de qualquer coisa bem administrada pelo ESTADO?
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MensagemAssunto: “Abu Ghraib” dos pequeninos   A Educação em Portugal EmptyQua Out 03, 2007 1:18 pm

A desproporção entre o número de praxantes e praxados revela que são poucos os que preferem fazer uso desse “direito adquirido”.

Tiago Mendes

Uma academia de qualidade caracteriza-se, entre outras coisas, pela ausência de barreiras hierárquicas entre os seus membros, por um respeito mútuo universal e por um sentimento de pertença à comunidade universitária. A praxe é a negação de tudo isto: um exercício de poder marcado pelo desrespeito pelo outro, pela possibilidade de o ostracizar de modo arbitrário e onde tudo se resume a uma questão de hierarquias. Comparado com o ‘bullying’ na escola, a praxe tem as agravantes de ser uma prática institucionalizada, levada a cabo por e sobre adultos e em instituições onde o acesso não é imediato mas dependente do mérito.

Há quem defenda que a praxe é uma boa forma de integração e que muitos caloiros as consentem e se divertem com elas. Há ainda quem defenda que elas são um “investimento rentável” porque o caloiro sofre um custo no primeiro ano, mas tem depois vários anos de benefícios, se resolver exercer o seu direito à vingança sobre – e usando o jargão habitual destas festividades – as “fornalhas” seguintes de “carne fresca” e de “animais”. Vamos por partes.

É inegável que, no contexto actual, algumas actividades das praxes contribuem para a integração de alguns alunos, e existirão seguramente intenções boas em muitos praxantes. Mas nada disso torna as praxes mais suportáveis. O direito a coagir e a humilhar o outro é simplesmente intolerável – e isso é suficiente para as excluir cabalmente. Quem defende que a praxe é um investimento com retorno apreciável esquece-se de que o “contrato” entre as partes raramente é feito de livre vontade. A desproporção entre o número de praxantes e praxados revela que são poucos os que preferem fazer uso desse “direito adquirido”.

Os reitores e demais dirigentes das nossas universidades são largamente complacentes com esta tradição. Incorrem no pecado mortal que Pacheco Pereira apontou aos “notáveis” do PSD: a “acedia” – a apatia em praticar a virtude, a indiferença face ao mal. Por que não tomam, concertadamente, uma posição que permita acabar com o ‘statu quo’ actual, de rituais de dominação e subjugação que lembram, com as devidas diferenças, o grotesco “Saló ou os 120 dias de Sodoma”? Há imensas formas não coercivas de integrar os alunos. Pactuar com essas pequenas amostras de “Abu Ghraib” é tudo o que uma universidade não pode ser.

tiago.mendes@economics.oxford.ac.uk
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Tiago Mendes, Investigador em Economia, Oxford
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MensagemAssunto: Governo vai duplicar valor das bolsas do Erasmus   A Educação em Portugal EmptyQui Out 04, 2007 4:17 pm

Governo vai duplicar valor das bolsas do Erasmus
Apoio mínimo de 200 euros mensais por cada estudante



O Governo pretende duplicar, a partir do próximo ano lectivo, o valor das bolsas de estudo atribuídas a estudantes portugueses do Ensino Superior no programa Erasmus.

A medida foi anunciada pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, na cerimónia comemorativa do 20º aniversário do Programa Erasmus, que decorre entre hoje e sexta-feira no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

No âmbito da Presidência Portuguesa da União Europeia, "proporemos no Conselho da UE que todos os países considerem, nos seus programas nacionais de apoio social, dotações acrescidas para mobilidade internacional, como já decidimos fazer em Portugal, a partir do próximo ano lectivo", declarou Mariano Gago.

A medida foi bem recebida pelo Comissário Europeu para a Educação, Ján Figel, que esclareceu que a UE dispõe já de um orçamento de três mil milhões de euros para o período 2007-2013, no âmbito do apoio a estudantes Erasmus.

Segundo Ján Figel, "o objectivo é atribuir um apoio mínimo no valor de 200 euros mensais por cada estudante".

Estabelecido em 1987, o programa Erasmus apoia a mobilidade de estudantes e docentes do Ensino Superior, entre Estados-membros da União Europeia e países associados, permitindo aos alunos estudarem noutro país por um período de três, seis ou 12 meses.
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MensagemAssunto: Presidente da República propõe "novo olhar sobre a esco   A Educação em Portugal EmptySeg Out 08, 2007 5:29 am

Presidente da República propõe "novo olhar sobre a escola"

Cavaco Silva acredita ser na educação que está o futuro de Portugal e para que se recupere o tempo perdido fez um apelo à nação.

O discurso presidencial foi visto por Sócrates como um incentivo.
O Presidente da República propôs hoje um "novo olhar sobre a escola", uma escola ligada à comunidade, em que os pais estejam envolvidos de forma mais activa e participante e em que a figura do professor seja prestigiada.

"Gostaria de propor aos portugueses um novo olhar sobre a escola, sobre o modelo escolar construído à luz da ideia da inovação social", afirmou o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, na sua intervenção da cerimónia das comemorações do 97 anos da proclamação da República.

Sublinhando não estar a dirigir-se em especial ao Governo e à Assembleia da República, mas "a todos os portugueses", Cavaco Silva defendeu a implementação de "novas estratégias, conceitos e práticas", considerando que é possível inovar "nos mais variados campos, incluindo a educação".

"Temos, de facto, de adoptar uma nova atitude perante a escola", insistiu, classificando como "imperioso" ter a consciência de que "o investimento mais reprodutivo que poderemos fazer é nas crianças e nos mais jovens".

A educação deve ser "uma prioridade para todos"

O primeiro-ministro, José Sócrates, em declarações aos jornalistas no final das cerimónias sublinhou que as palavras do Presidente "foram de incentivo para o Governo".

Instado a comentar a intervenção de Cavaco Silva, que propôs um "novo olhar sobre a escola", mais ligada à comunidade, com maior envolvimento dos pais e em que a figura do professor seja prestigiada, o primeiro-ministro disse coincidir no apelo, considerando que a educação deve ser "uma prioridade para todos".

Questionado sobre a 'nota' de Cavaco Silva para a necessidade de prestigiar e acarinhar a figura do professor, José Sócrates recusou que esse apelo tenha sido uma crítica ao Governo.

"O Governo não ataca os professores", salientou, alertando os jornalistas para não confundirem "professores com sindicatos".

Ainda a este propósito José Sócrates recordou que o Presidente da República também falou da necessidade de estabilidade do corpo docente.

"É o que o Governo está a fazer", disse, lembrando que, actualmente, os professores são contratados por três anos e não apenas por um.


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MensagemAssunto: Re: A Educação em Portugal   A Educação em Portugal EmptySeg Out 08, 2007 5:55 am

A única coisa que este gajo faz é falar.
Falar, falar, e falar...isto já mete nojo.

Esta república das bananas só serve mesmo para os tachos.
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MensagemAssunto: Re: A Educação em Portugal   A Educação em Portugal EmptySeg Out 08, 2007 6:25 am

O PRESIDENTE, parece ROBOTICO!!!
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MensagemAssunto: José Sócrates não discutiu Estatuto do Aluno com C. Silva   A Educação em Portugal EmptySáb Nov 03, 2007 1:48 pm

Gabinete do primeiro-ministro apresentou desmentido

José Sócrates não discutiu Estatuto do Aluno com Cavaco Silva

Apesar da comunicação social ter divulgado que houve pressões presidenciais para a alteração do diploma, São Bento já desmentiu as notícias.
Sábado, 3 de Nov de 2007

O gabinete do primeiro-ministro assegurou hoje que José Sócrates não discutiu o Estatuto do Aluno com o Presidente da República, contrariando notícias divulgadas nos semanários que afirmam que Cavaco Silva levou o Governo a alterar o diploma.

"O Sr. primeiro-ministro não discutiu com o Sr. Presidente da República o Estatuto do Aluno", refere uma nota do gabinete do primeiro-ministro, a que a agência Lusa teve acesso.

"As notícias publicadas nos semanários Expresso e Sol sobre o diploma do Estatuto do Aluno são notícias falsas e sem qualquer fundamento", sublinha a nota do gabinete do primeiro-ministro.

O diploma original, aprovado em Conselho de Ministros e, na generalidade, no plenário da Assembleia da República, definia que os alunos com excesso de faltas injustificadas teriam de fazer uma prova de recuperação e, em caso de reprovação, ficariam retidos (no ensino básico) ou seriam excluídos da disciplina nesse ano lectivo (no secundário).

Na discussão na especialidade, os deputados do PS decidiram alterar a redacção deste artigo, não especificando as consequências para o aluno da realização da prova, o que gerou críticas da oposição.

Na quarta-feira, os deputados socialistas apresentaram uma segunda proposta de alteração ao artigo, tendo em vista a definição das consequências para os estudantes em caso de reprovação na prova.

A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, explicou quinta-feira, em entrevista à RTP1, que ao perceber que a versão inicialmente aprovada pelos deputados do artigo 22 "era pouco clara", pediu aos deputados socialistas, através do ministro dos Assuntos Parlamentares, que introduzissem alterações que acabassem com as "ambiguidades".

"Estou muito satisfeita com o facto desta versão que vai ser votada no parlamento ser muito próxima da [inicialmente] aprovada pelo Governo", afirmou a ministra, rejeitando críticas da oposição de que tinha sido desautorizada pelos deputados do PS.


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MensagemAssunto: Re: A Educação em Portugal   A Educação em Portugal EmptyQui Fev 07, 2008 1:01 am

Edital orienta educação sexual

O Ministério da Educação está a preparar um edital que definirá as orientações pedagógicas e documentação de apoio para o ensino da educação sexual.

O Governo pretende, assim, reforçar os apoios às escolas para que concretizem os seus projectos. O edital em preparação também divulgará o acesso a esses novos meios. As escolas terão agora que definir os objectivos dos seus projectos, temas a desenvolver, acções a concretizar, meios necessários, parcerias e o modo de envolvimento das famílias e alunos.

A criação de gabinetes de apoio ao aluno também está a ser preparada em todos os agrupamentos e escolas não integradas. Objectivo "Assegurar a orientação escolar e profissional e a prestação do apoio social e de articulação com as famílias com vista ao combate ao insucesso escolar", lê-se no comunicado do ME.

De acordo com as recomendações do Grupo de Trabalho para a Educação Sexual, as escolas já terão designado um professor coordenador da área de Saúde, com redução da componente lectiva para frequentar um programa de formação. A Saúde será abordada por quatro grandes temas alimentação, toxicodependência, violência e educação sexual.

JN
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MensagemAssunto: Re: A Educação em Portugal   A Educação em Portugal EmptyQui Fev 07, 2008 12:28 pm

Director do São João de Brito pede a Cavaco Silva que salve o ensino português

O director do Colégio de São João de Brito, em Lisboa, pediu hoje ao Presidente da República que salve o ensino português, depois de criticar a falta de autonomia pedagógica permitida pelo actual sistema educativo

«Estamos longe de uma verdadeira autonomia pedagógica. A autonomia que nos concedem em Portugal é tão regulamentada que não dá vontade de levar adiante o ensino», disse o Padre Amadeu Pinto durante a sua intervenção na sessão comemorativa dos 60 anos da instituição, na qual participou também o Presidente da República, Cavaco Silva.

«Não há liberdade de aprender e de ensinar porque se nega aos cidadãos a livre e verdadeira opção pela escola das suas preferências», afirmou o director do colégio, defendendo que «cada pai deve escolher como quer educar os seus filhos».

O responsável criticou ainda as contenções que o colégio está a sofrer, responsabilizando a actual política do Governo.

Entre essas contenções, o director destaca cortes no curso nocturno que o colégio proporciona desde 1952 a alunos com maiores dificuldades, «provenientes de bairros difíceis como o da Musgueira, que sempre foi gratuito e que desde a década de oitenta conta também com o apoio do Estado»

«Está agora a sofrer medidas redutoras dos alunos abrangidos por contratos de associação e está actualmente com cerca de metade de alunos, não por falta de candidatos, mas porque a Administração Central assim o impôs unilateralmente», explicou, realçando que as dificuldades que o colégio vive «têm a ver com o próprio sistema de ensino».

«É pernicioso para o sistema que hoje os professores já quase não tenham tempo para ler o que o ministério quer que leiam, e muito menos para preparar aulas», afirmou, acrescentando que esta situação «é grave» e ataca a dignidade do ensino.

«Senhor Presidente, peço-lhe que salve o nosso sistema de ensino, porque ao salvar o nosso sistema de ensino salva-nos a todos», pediu Amadeu Pinto, defendendo que «cada pessoa e cada escola possam viver numa verdadeira autonomia na sua diferença».

Em resposta, o Presidente da República salientou mais uma vez a importância decisiva do ensino para o progresso do país, uma missão que atribuiu a todos, «incluindo as escolas privadas, principalmente as de qualidade», entre as quais o colégio de São João de Brito foi considerado um bom exemplo a seguir.

«O sucesso educativo é compatível com modelos diferenciados de ensino. Não é preciso que todas as escolas tenham o mesmo modelo educativo», afirmou Cavaco Silva.

«É possível que escolas tenham modelos diferenciados e obtenham sucesso educativo», reforçou o Chefe de Estado, acrescentando que «a escola deve ser avaliada no seu contexto amplo, também pela formação humana que dá aos jovens».

Cavaco Silva insistiu que a Educação é «o factor mais importante de igualdade de oportunidades e um factor decisivo para a verdadeira inclusão social» e salientou alguns progressos nos últimos anos, como o aumento do número de alunos no ensino secundário, superior e vias profissionalizantes, além de uma diminuição do abandono escolar.

«Temos no entanto ainda um grande trabalho a fazer para recuperar o atraso em relação a outros países da União Europeia», alertou, salientando que este trabalho é também «uma responsabilidade das comunidades locais, autarcas e empresas», que têm de ter «orgulho na sua escola» e reclamar «exigência, disciplina e rigor».

«Também os pais não podem alhear-se da qualidade da escola. Os pais devem acompanhar os filhos na escola e o desenvolvimento do próprio processo educativo», declarou.

A cerimónia de hoje, inserida nas comemorações dos sessenta anos da fundação do colégio, pretendeu assinalar o dia em que a Igreja Católica celebra São João de Brito.

Nela estiveram ainda presentes o Secretário de Estado da Educação, Jorge Pedreira, e o presidente da Comissão Parlamentar Ciência e Educação, o deputado socialista António José Seguro.

O colégio católico, dirigido pela Companhia de Jesus, foi fundado em 28 de Outubro de 1947, ano em que a Igreja reconhecia como Santo o jesuíta e missionário português João de Brito, decapitado durante uma missão de evangelização à Índia, em Fevereiro de 1693.

As aulas na instituição começaram a 03 de Novembro do mesmo ano, com 11 estudantes.

Actualmente o colégio tem cerca de 1.500 alunos, que frequentam desde o nível infantil até ao ensino secundário, 360 deles no curso nocturno.


Lusa/SOL
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MensagemAssunto: Re: A Educação em Portugal   A Educação em Portugal EmptyQui Fev 07, 2008 12:35 pm

A EDUCACAO esta entregue aos SINDICATOS e aos BUROCRATAS XUXAS PRATICAMENTE EM todo o mundo INCLUINDO os USA!!! E por isso o nivel CAI!!! As criancas sao ensinadas MENTIRAS, REVISIONISMOS HISTORICOS E VALORES IMORAIS!!!!
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MensagemAssunto: Re: A Educação em Portugal   A Educação em Portugal EmptyQui Fev 07, 2008 12:41 pm

RONALDO ALMEIDA escreveu:
A EDUCACAO esta entregue aos SINDICATOS e aos BUROCRATAS XUXAS PRATICAMENTE EM todo o mundo INCLUINDO os USA!!! E por isso o nivel CAI!!! As criancas sao ensinadas MENTIRAS, REVISIONISMOS HISTORICOS E VALORES IMORAIS!!!!

não, pá, a culpa é do bush. Laughing Laughing
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MensagemAssunto: Re: A Educação em Portugal   A Educação em Portugal EmptyQui Fev 07, 2008 12:42 pm

A europa JA ESTA perdida!!! Para o ESTADO-DEPENDICISMO, ANTI-CRIATIVIDADE, FALTA DE AUTO RESPONSABILIDADE E PREPARACAO DE CORDEIRINHOS DO ESTADO!!!
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MensagemAssunto: Re: A Educação em Portugal   A Educação em Portugal EmptySeg Fev 25, 2008 3:38 pm

O maior embuste no ensino desde a 1ª. República

O ministério dito da "Educação" está a resvalar para a maior fraude no ensino desde a 1ª. República. Refiro-me ao novo modelo de avaliação do desempenho dos professores.

Como é que foi possível caber nas cabeças iluminadas dos nossos (des)governantes que a qualidade do ensino melhoraria se os professores fossem avaliados pelas notas que dão aos alunos?

Isto é uma autêntica perversão.

Os professores não rejeitam a sua avaliação, desde que ela seja ponderada, justa, exequível e fundamentada, respeitadora de critérios éticos. Os professores não querem violentar as suas consciências, sentindo-se coagidos a dar notas positivas aos alunos que as não merecerem.

É que, se o não fizerem, a espada de Dâmocles cairá sobre as suas cabeças, pois verão comprometida a progressão na carreira. O

Sr. Presidente da República não vê ao que poderá conduzir uma medida destas?

Desta forma teremos futuramente fartura de engenheiros, por exemplo, todos com um diploma inquestionável. Resta saber com que conhecimentos!!!

Entretanto, ter-se-á contribuído positivamente para as famosas e imprescindíveis estatísticas com um facilitismo tacitamente instituído.

O nosso Governo não pode mostrar à Europa que os alunos têm um insucesso tão grande em Portugal. Com tanta cimeira de sucesso!!!

Obviamente que só pode haver um responsável: a classe docente.

Como se o atraso secular de um país se pudesse inverter numa geração!

Como se a sociedade que temos não fosse a geradora das incapacidades que os nossos alunos demonstram cada vez mais nas nossas escolas.

Não que sejam menos inteligentes que os dos outros países europeus.

O problema radica num sistema de contravalores que a sociedade difunde como valores.

Se não, vejamos: onde está o reconhecimento do mérito pelo trabalho dedicado, esforçado?

O que as nossas televisões transmitem, como paradigma para a nossa juventude, é o “desenrascanço” fácil, o confronto com o professor que, nalguns casos é representado como um “totó” completamente paranóico e desajustado da realidade, servindo de chacota aos alunos.

Bonito exemplo que dão à sociedade!
E que nobres valores transmitem!

Desta forma, que belo incentivo à falta de educação, indisciplina e ausência de civismo (ou cidadania, como agora se diz!).

Não é o que demonstram tantos e tantos jovens, actualmente, nas nossas escolas?

Alguém já se escandaliza com as agressões físicas e verbais de que os professores são vítimas por parte de alguns alunos, e por vezes dos próprios pais?

Seria interessante mostrar ao país o que se passa dentro de muitas salas de aula, onde os alunos se divertem a humilhar os professores, numa atitude irresponsável que faria corar de vergonha os seus avós.

Já não digo os pais, porque não tenho a certeza de que tivessem essa reacção.

É que os professores têm vindo a ser postos de joelhos, principalmente por este governo, e passaram a ser motivo de chacota.

Não sei a quem esta vulgaridade aproveitará, mas não será sem dúvida aos nossos alunos.

A escola deve ser uma transmissora de valores e de regras de conduta social, mas está a tornar-se num sítio onde uma classe de angustiados tem de descobrir como há-de ensinar alguma coisa aos filhos de outros cidadãos que não parecem ter consciência do que se passa. E muito menos com uma campanha de difamação da classe docente.

Como poderemos ter criatividade, amor è profissão, espírito de missão, sendo tratados desta maneira?

Para além disso, o sistema de ensino que temos, remendado por tantas reformas e reformas das reformas, tornou-se numa verdadeira manta de retalhos, com lacunas a todos os níveis.


Tem-se pretendido facilitar o ensino para gerar um sucesso que nunca será mais do que um embuste.

O pior é que todos perdemos com isso, pois os nossos jovens saem cada vez menos preparados para enfrentar a competitividade que o mercado de trabalho exige.

Este Governo (com este Ministério dito da Educação) só está a meter a cabeça na areia. Porque é óbvio que não se pode forçar o conhecimento: este tem de ser adquirido com esforço e participação.

Infelizmente, a mensagem que passa não é essa: o que importa, para os nossos iluminados dirigentes da Educação, é que os alunos frequentem a escola, vão às aulas. Não importa o que lá se faz ou se não deixa fazer a quem deseja apenas cumprir a sua obrigação.

As novas medidas do Ministério, tendo como corolário este novo e maquiavélico processo de "avaliação do desempenho" dos professores, que mais não é do que uma forma encapotada de perseguição à classe docente, farão com que muitos professores, sentindo em perigo a sua carreira profissional, se vejam obrigados, repito, a dar positivas a quem as não merece.

Isto, para além de escandaloso, é ridículo e imoral. Outro tanto se passa com as chamadas "NOVAS OPORTUNIDADES" — outra panaceia.

Com este rótulo pomposo, pretende-se certificar "competências", sem ter em conta os conteúdos.

Aos “alunos” bastará demonstrarem “competências”, mesmo que não dominem nenhum conhecimento escolar em concreto. Ao que nós chegámos!

Desta maneira, passaremos de um país com elevado nível de iliteracia a um país de superdotados. E com esta visão messiânica, temos um processo que mais não é do que uma panóplia salvadora para as nossas estatísticas. Mais uma vez as estatísticas!

Será que O PAÍS NÃO VÊ QUE O REI VAI NU?

O nosso governo está a promover a incompetência ao estatuto de missão patriótica!

E a forçar a classe docente a participar nesta mentira, sob pena de ver comprometidos alguns dos seus objectivos, os tais que passam a contribuir para a dita “progressão na carreira”!

Dá vontade de dizer: “Tirem-me deste filme!”, à semelhança do que dirão muitos dos nossos jovens, a propósito do novo contexto tão sabiamente criado: “Eh pá, tás a ver a cena? Bué da louca! Fixe, meu, agora é que está a dar! Tu até nem precisas de ir às aulas. Os mangas dos setôres têm que nos dar positiva, para não terem problemas. Baril!”

Estas medidas do nosso Ministério parecem ter saído de um concurso de anedotas!

Mas, se o lúdico acaba forçosamente, mais cedo ou mais tarde, por desembocar no risível, já o mesmo se não pode dizer das ameaças veladas, encapotadas, disfarçadas deste novo iluminismo político, cavalgando um espírito de cruzada de falsos cavaleiros da Távola Redonda, que brandem cem cessar a espada “Excalibur” sobre as cabeças pensantes dos professores que ousem tornar-se rebeldes, isto é, “discordantes”.

Processos inovadores? Nem por isso.

Isto, afinal, não passa de um “déjà vu”. A perseguição, a admoestação, a criação de um clima de insegurança e medo já eram utilizados pelos esbirros do anterior regime.

Mas esses ao menos não se diziam de esquerda!!!


José Colaço – Prof. Efectivo na Escola Secundária de Cascais

23/02/2008
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MensagemAssunto: Re: A Educação em Portugal   A Educação em Portugal EmptySeg Fev 25, 2008 3:42 pm

Nota Adicional:

Recebi este texto, por mail.
Coloco-o aqui, para debate.

Sublinho que, o facto de eu publicar, o que quer que seja, não significa que partilhe, apoie, etc. o que publiquei.

Às vezes, é exactamente o contrário, discordo em absoluto.

Neste caso, estou quase em total desacordo com o conteúdo desta "carta aberta".

Estou em desacordo com algumas pontos da política de Maria de Lurdes Rodrigues.

Mas assusta-me muito mais que pessoas como esta que escreveu esta carta, seja professor de jovens do meu país.

Fico triste .... assim não !
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ronhas




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MensagemAssunto: Re: A Educação em Portugal   A Educação em Portugal EmptySeg Fev 25, 2008 4:10 pm

Xô Esquerda escreveu:
O maior embuste no ensino desde a 1ª. República

(...)
Como é que foi possível caber nas cabeças iluminadas dos nossos (des)governantes que a qualidade do ensino melhoraria se os professores fossem avaliados pelas notas que dão aos alunos? (...)

[b]José Colaço – Prof. Efectivo na Escola Secundária de Cascais


23/02/2008

Nunca, mas mesmo nunca, os professores nos seus protestos disseram que o aproveitamento dos alunos é uma das muitas alíneas de avaliação. E que mesmo essa é inserida no meio e comparado com a restante escola e com os desempenhos dos anos anteriores. O que falsamente fazem passar é a mensagem que só esse ponto é que conta.
Tem razão. Temos das piores classes profissionais a fazerem a cabeça dos nossos filhos ou netos. Profunda e propositadamente desonestos.
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MensagemAssunto: Re: A Educação em Portugal   A Educação em Portugal EmptySeg Fev 25, 2008 4:13 pm

a missao do estado e formar ESTADO-DEPENDENTES E ENDOCTRINAR,
as TRETAS XUXAS, NA JUVENTUDE!!!
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MensagemAssunto: Re: A Educação em Portugal   A Educação em Portugal EmptySeg Fev 25, 2008 4:17 pm

AMERICANO escreveu:
a missao do estado e formar ESTADO-DEPENDENTES E ENDOCTRINAR,
as TRETAS XUXAS, NA JUVENTUDE!!!

nada a ver, Ronaldo.

Nem muitas pessoas que vivem cá no país, conhecem a realidade do Ensino em Portugal.

Quanto mais o Ronaldo, que tem um oceano a separá-lo dessa realidade.

É preciso conhecer a coisa por dentro.

Nem mesmo muitos pais de alunos têm a noção do que verdadeiramente se passa neste domínio.

Olhe !
Não perca tempo a falar do que não sabe.
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