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 Condutora não pediu ajuda ... desastre em Castelo Branco

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2 participantes
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Vitor mango

Vitor mango


Mensagens : 4711
Data de inscrição : 13/09/2007

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MensagemAssunto: Condutora não pediu ajuda ... desastre em Castelo Branco   Condutora não pediu ajuda ... desastre em Castelo Branco EmptyQua Nov 07, 2007 3:43 am

Condutora não pediu ajuda



Condutora não pediu ajuda ... desastre em Castelo Branco 068515



Carina Rodrigues seguia ao volante do seu carro, acompanhada de três colegas, todos professores na Escola Básica e Secundária de Mação, quando embateu no autocarro da Câmara Municipal de Castelo Branco. O pesado despistou-se e caiu na ravina, o mesmo acontecendo ao Ford Fiesta, cujos ocupantes conseguiram subir a ladeira e chegar à estrada pelo próprio pé. Ali terão apanhado de boleia para a estação de serviço mais próxima, sem terem pedido ajuda.

O DN apurou junto de fonte da Brigada de Trânsito da GNR que o
automóvel que esteve na origem do acidente transportava afinal quatro
ocupantes e não um. Todos saíram do carro pelo próprio pé ,
dirigindo-se à A23. Conseguiram que alguém parasse e os levasse até à
estação de serviço mais próxima, em Vila Velha de Ródão, a cerca de
sete quilómetros. Aí alguém se apercebeu de que o quarteto tinha
sofrido um acidente e de que Carina não se encontrava bem e ligou para
a GNR. Esta enviou de imediato uma patrulha, que identificou a mulher e
a transportou ao hospital, onde foi sujeita a testes de álcool (que
deram negativos), drogas e substâncias psicotrópicas (cujos resultados
ainda não se conhecem). Apesar de alegadamente ter estado na origem do sinistro e de ter abandonado o local sem prestar auxílio, a condutora
não foi alvo de qualquer medida de coacção.

[b]A família do condutor

"Houve um primeiro embate à frente da roda dianteira do autocarro e
voltou a bater na parte de trás." Assim contou à mulher Fernando Serra,
o condutor do autocarro da Câmara de Castelo Branco que sofreu um
acidente no regresso de um passeio a Fátima e à Figueira da Foz. A
partir daqui, tornou-se impossível controlar a viatura. Quinze dos 39
ocupantes morreram e outros cinco estão nos cuidados intensivos do
hospital local, um dos quais é Fernando Serra.

"Está um pouco maçado, mas já está melhor. Está mais calmo", conta
Maria da Conceição Serra, a mulher, empregada numa fábrica de
confecção. Calmo é expressão que diz melhor definir o marido, "alguém
que gosta de cumprir os limites de velocidade, sobretudo quando tem a
responsabilidade de transportar passageiros". Fernando tem 50 anos,
mais quatro do que a mulher, e sempre foi motorista, a profissão que
"se orgulha de exercer". O marido trabalha há 23 anos na Câmara de
Castelo Branco e dele dizem que "é um funcionário exemplar". E com a
folha limpa no que diz respeito a acidentes.

"É uma pessoa extraordinária, simpático e cuidadoso. Se ele viesse com
pressa, tínhamos ficado lá todos", lembra Cândida Taborda, uma das
passageiras. Lembra que o condutor se manteve sempre lúcido e que foi
ele quem telefonou a pedir socorros.

Maria da Conceição espera pelas 19.00 para os 15 minutos de visita a
que têm direito os doentes em estado crítico. Vai dividir este período
com os dois filhos: o Pedro, 26 anos, chefe de cozinha, e a Catarina,
24 anos, recém-licenciada em Educação de Infância. Os familiares e os
amigos de outras vítimas do acidente dizem-lhes para ter coragem. Batem
as 19.00 e as visitas irrompem pelas escadas e elevador do hospital.
São poucos os minutos. Há que aproveitar.


DN
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jps

jps


Mensagens : 127
Data de inscrição : 14/09/2007

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MensagemAssunto: Re: Condutora não pediu ajuda ... desastre em Castelo Branco   Condutora não pediu ajuda ... desastre em Castelo Branco EmptyQua Nov 07, 2007 6:12 am

«««««««««««««Outra história aterradora do nosso jornalismo««««««««««

Depois de ter ouvido o desastre do Santana Lopes ouvi tambem a noticia sobre o outro desastre de ontem, este um desastre tambem muito grave uma vês que se perderam vidas humanas.
Porém não é propriamente sobre o desastre e as suas consequências nefastas que quero falar, mas sim sobre o atentado que se prepectuou na rádio clube, quando o jornalista de serviço insistiu sem qualquer reservas na alegação do sindicato dos professores, de que este acidente foi fruto do cansaço da Sr professora que aparentemente tinha trabalhado 10 horas e que é obrigada a viajar 300 kilometros por dia para ir trabalhar.
Assim textualmente, sem qualquer constrangimento, sem qualquer outra fonte senão aquela que o sindicato teria fornecido.
O facto de que a causadora do acidente e os acompanhantes, deixaram o local e foram apanhar boleia sem se terem preocupado com a sorte dos outros acidentados, não merece qualquer referencia na dita noticia.
Por esta razão eu pessoalmente já não sei aquilo que me indigna mais, se um acidente onde o causador abandona o local sem prestar auxilio aos acidentados, se um jornalista que por (incompetencia quero acreditar) para não dizer desonestidade, atropela a verdade dos factos, talvêz por encomenda, reduzindo assim toda a responsabilidade e causas ao mero conteudo da hipotética explicação do sindicato dos professores.
Isto se não é incompetencia cheira a encomenda com objectivos muito escuros.
E assim vai o nosso mundo jornalistico.
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MensagemAssunto: Re: Condutora não pediu ajuda ... desastre em Castelo Branco   Condutora não pediu ajuda ... desastre em Castelo Branco EmptyQui Nov 08, 2007 7:19 am

Publicidade com desgraça alheia Suspect


Citação :
A-23: Seguradora paga indemnizações

Esta informação foi avançada esta quinta-feira por uma fonte da seguradora responsável pelo autocarro acidentado em declarações prestadas à rádio TSF, tendo sido ainda adiantado que os pagamentos das indemnizações serão efectuados ainda antes da conclusão do inquérito para apurar as responsabilidades do acidente.

De acordo com as declarações prestadas pelo director de marketing da Allianz, José Carlos Sereno, os familiares das 16 vítimas mortais do acidente (esta quinta-feira faleceu um ferido internado em estado grave no Hospital de Castelo Branco) vão receber uma indemnização de 15 mil euros, sendo que os feridos que eventualmente ficarem permanentemente inválidos em consequência do acidente vão também receber um valor idêntico.
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