- RONALDO ALMEIDA escreveu:
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eU NAO GOSTO DE caca, E NAO COMO mer--!!! De ninguem!!!
Sou VERDADEIRAMENTE LIVRE. 25 000 000 DE EUROS ajudam muito!!! Para mim POLITICO E MERDA, salvo raras excepcoes, porque... nao seriam nada no sector privado. Alias quem e bom, nao vai para a POLITICA. Viver a conta do POVO!!!!! sAO parasitas da sociedade, METIDOS A SABER O QUE E MELHOR PARA OS OUTROS=povo!!!
Nao sou , ESTADO-DEPENDENTE. Isso daria-me um ENORME DESGOSTO!!!
Meu caro RON
as couves culticadas com caca ficam com um sabor muito melhor
Ora escute este artigo do Mango ( in Diario Lairia )Os Devoradores de Couves
O leitor sabe que os portugueses ocupam o primeiro
lugar no consumo de couves em toda a comunidade
europeia e , pasme-se , o segundo lugar Mundial logo
a seguir á Coreia do Sul ?
Vasculhando no passado vemos que as couves só aparecem
, como alimento humano 600 anos antes de JC e para os
nossos lados , terão sido os Celtas a tentar utilizar
as ditas O nome inicial de “Brassica oleracea “ usado
pelos gregos , tem provavelmente a origem fenícia .
Entrando , no domínio das probalidade poderemos dizer
que o homem da península na mingua de alimentos deve
ter postos restos de carne e ossos numa recipiente de
barro com água quente ou a ferver e , alguém mais
curioso adicionado-lhe umas folhas de couve selvagens
.
O certo é , que a partir da sua origem a quantidade de
variedades de couves "domesticada " é tal que confesso
me vejo aflito para as catalogar
Se as quisermos associar a sopas , de novo vemos que
na Grécia a sopa corrente era o “caldo negro “ , um
petisco feito com sangue de animais e vinagre , que
confesso não me entusiasmaria meter a colher !
Na Roma antiga , o imperador Nero , comia um caldo
feito á base de alhos porros para lhe afinar a voz
Quando entramos na idade media as sopas incluíam
favas, abóbora ervilhas , rábanos e toucinho , e
certamente couves com canela e gengibre . Vagueando
novamente no capitulo das hipóteses acho que as sopas
seriam certamente a base alimentar das classes mais
desprotegidas já que a nobreza e especialmente o clero
deviam comer que nem abades e tudo menos “ervas “
Vamos deixar de lado os franceses e italianos que
utilizavam já ervas aromáticas a partir do século XVI
para entrarmos novamente em Portugal com duas sopas
famosas .
A canja que me sopram que veio da índia e o celebre
caldo verde , muito utilizado no norte de Portugal e
Galiza com outras variantes já que em Espanha o
gazpacho utilizava pepino ,alho , pão e azeite e era e
é até hoje servido frio .
Interessante foi o modo como os alemães conseguiram
fazer o aproveitamento das couves com o Chucrute .As
couves são cortadas em finas laminas e cobertas com
sal ; o sal “ puxa a água das couves e as bactérias
presentes nas folhas produzem um acido que torna a
água de tal modo ácida que nenhum mal entra nessa
mistura que se conserva assim durante muitos meses
.Para as comer lavam-se bem , para eliminar esse
ácido .
Mas novamente são os portugueses que utilizam as
couves não com as sopas , mas nos pratos mais
importantes da sua tradição culinária .
Na consoada , enquanto os franceses comem ostras ,
salmão fígados e enchidos e os espanhóis sopa de
amêndoa , dourada no forno , os portugueses esperam
pela meia noite para meter o garfo nas couves e no
bacalhau
O consumo de couves em pleno inverno indicam porque
são tão importantes para a nossa alimentação , dado
que elas resistem aos rigores do frio .
Quando o mundo começa a consumir mais proteínas e a
dilatar o estômago com comida de “ plástico “ os
cientistas americanos alertam para as virtudes das
couves na prevenção do cancro e isto é posto a
circular pela comunidade cientifica nos anos 90 .
Se as couves mais consumidas em Portugal são as de
folha e de repolho já a couve mais fina é a de
Bruxelas – pequenos repolhos do tamanho de um ovo
médio que nascem nos talo das couves . Ainda me
lembro , há cerca de umas dezenas de anos um partido
político indicar esta cultura para tirar a
agricultura portuguesa da estagnação . Só que as
couves têem também os seus locais próprios onde
crescem bem e apesar de todas as virtudes dos
repolhinhos de Bruxelas a sua cultura não é fácil
Os brócolos e couves flor fazem , já hoje , parte de
uma boa ementa culinária servida de variadas formas .
Faltam ainda os grelos que no Porto se chamam espigos
e que este ano estiveram a um preço proibitivo para
quem gosta de os acompanhar com um bom prato de peixe
ou mesmo de carne .
E regressemos novamente ao celebre cozido á portuguesa
onde , se faltar um bom repolho a acompanhar as
muitas e variadas carnes e enchidos, arruina um dos
pratos mais tipicamente portugueses do qual apenas se
aproxima uma boa feijoada á transmontana .
Este cozido á Portuguesa atinge o expoente máximo nos
Açores aonde todos os ingredientes são metidos numa
panela que é enterrada nas furnas e ao fim de algumas
horas ,. desenterrado para se saborear este manjar
genuinamente português
E caro leitor , se á sua porta lhe bater um “ pedinte
“ com uma panela e contendo uma pedra e umas couves e
lhe cravar uns enchidos e uns restos de porco fica a
saber que o “artista “ anda a preparar um pitéu
chamado “ sopa de pedra “ que fez o nome em Almeirim.
Ou então se alguém lhe der feijões e massa pode ser
que ele faça uma sopa camponesa ou do lavrador que não
lhe fica atrás .