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ypsi




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MensagemAssunto: Novo Aeroporto   Novo Aeroporto EmptyTer Nov 13, 2007 6:24 am

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Presidente da CIP acusa ministro de "campanha desesperada" para "destruir estudo"


Para van Zeller, o ministro quer "avançar já para a opção pela Ota, sem sequer esperar pelos estudos comparativos"

O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) acusou hoje o ministro das Obras Públicas de ter accionado uma "campanha desesperada" para destruir o estudo que aponta Alcochete como melhor opção para o novo aeroporto.

Em declarações à agência Lusa, Francisco van Zeller, afirmou ter "informações privadas" de que o ministro Mário Lino "quereria avançar já para a decisão da Ota e, por isso, destruir o estudo" patrocinado pela CIP, que contabiliza poupanças de 3.000 milhões de euros no projecto do novo aeroporto, caso a opção seja Alcochete.

Segundo o presidente da CIP, "o ministro quer destruir este estudo, parte por parte, em manobras que passariam, inclusivamente, pela descredibilização de José Manuel Viegas", o professor do Instituto Superior Técnico que liderou a equipa responsável pelo documento.

Francisco van Zeller garantiu que aquele especialista em Transportes está a preparar uma resposta, "ponto por ponto, em termos técnicos", à "campanha desesperada" que o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações accionou contra o estudo patrocinado pela CIP.

O presidente da confederação referia-se à "publicação programada" para três dias seguidos e em três jornais diferentes de notícias "dando conta de alegados erros" no capítulo das acessibilidades do estudo da CIP.

Para van Zeller, o ministro quer "avançar já para a opção pela Ota, sem sequer esperar pelos estudos comparativos" com Alcochete, a cargo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), com data de conclusão prevista para 12 de Dezembro e que aquele responsável "não duvida", concluirá também por Alcochete.

Por isso, o ministro terá pedido à RAVE - a empresa encarregue dos estudos sobre a alta velocidade ferroviária - que analisasse o capítulo das acessibilidades, nomeadamente o referente ao TGV, no estudo patrocinado pela CIP, quando a tarefa de comparação entre as duas alternativas - Ota e Alcochete - está a cargo do LNEC, como garantiu o primeiro-ministro.

"É uma acção desesperada e muito mal feita, mesmo do ponto de vista técnico", considerou o presidente da confederação patronal. O semanário Expresso noticiou sábado que, segundo a análise da RAVE e de vários especialistas em transportes, as travessias do Tejo e o desenho da linha de TGV propostos pela CIP, origina um aumento de custos de 1.700 milhões de euros, face ao previsto pelo Governo.

No domingo, o diário Público publicou uma análise da RAVE que "aponta 'erros crassos' ao estudo da CIP sobre acessibilidades" e dá conta de uma quebra na procura expectável de "1,5 milhões de passageiros no TGV, via Alcochete, com um impacto negativo de 450 milhões de euros nas receitas, devido a um aumento de 15 minutos no percurso entre Lisboa e Porto em alta velocidade ferroviária".

Também no domingo, o diário Correio da Manhã publica declarações de Duarte Nuno Silva, da RAVE, afirmando que a alternativa da CIP de travessia do rio Tejo põe em risco património histórico, como o convento de Marvila, em Lisboa.

Francisco van Zeller escusou-se a contestar os erros apontados, "por não ter conhecimentos técnicos e uma vez que é o patrocinador e não o autor do estudo", mas garantiu que a equipa liderada por José Manuel Viegas está já empenhada em responder "ponto por ponto" às acusações da RAVE, e que deverá apresentar em breve essas respostas.

"Já desde sexta-feira que sabíamos que iam sair essas notícias a apontarem erros" ao estudo, afirmou van Zeller, para quem o LNEC, embora dependente do ministro, é "uma instituição com maior autonomia, com um prestígio a nível internacional e uma tradição enormes".

No editorial de hoje no Público, o director José Manuel Fernandes conta que a notícia publicada pelo seu jornal, que tinha como fonte a RAVE, tinha embargo até domingo e fazia parte de um conjunto de notícias "planeadas" pela RAVE.

"A empresa pública, que reporta a Mário Lino, tinha, sem apresentar um estudo formal, acordado divulgar a sua avaliação em três fases: no sábado saíria uma notícia no Expresso sobre os custos das infraestruturas propostas, o que se confirmou; domingo, o Público divulgaria uma segunda notícia, esta centrada na alegada inviabilidade da proposta desenhada pela equipa do professor José Manuel Viegas; para hoje, segunda-feira, ainda sobraria algo para o Correio da Manhã", revela José Manuel Fernandes.

O director do Público considera, no editorial, que isto representa um "esforço de condicionamento da opinião pública por parte da RAVE que, ao contrário da CIP, não actuou de forma transparente".

Público (12-11-2007)
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MensagemAssunto: Re: Novo Aeroporto   Novo Aeroporto EmptyTer Nov 13, 2007 6:27 am

SR. PRESIDENTE, demita este GOVERNO!!!! Esta FRAUDE, resultante de um GOLPE CONSTITUCIONAL, feito pelo SAMPAIO, ao serviço do seu PARTIDO!! Este mentiroso NATO!!
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MensagemAssunto: Re: Novo Aeroporto   Novo Aeroporto EmptyTer Nov 13, 2007 9:11 am

Investimentos públicos, NAO CRIAM EMPREGOS!!! Criam compadrios, corrupção e mais ESTADO e mais DEFICITS!!
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ypsi




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MensagemAssunto: Re: Novo Aeroporto   Novo Aeroporto EmptyQua Nov 14, 2007 7:51 am

Mais uma dicas sobre o Novo Aeroporto, o TGV e a Ponte Chelas-Barreiro (que segundo parece, o Governo já decidiu e decidiu bem - vai ser mesmo Chelas-Barreiro)


Aqui fica um ponto de vista, de um comentador (informado) da Blogosfera, que "percebe da poda":


Não sou um defensor do NAL (Novo Aeroporto de Lisboa), na Ota.

Para mim, o Novo Aeroporto deverá ser feito no local onde, ponderadamente, reúna as melhores condições tendo em conta as seguintes premissas:

- Vantagem económico-financeira;
- Aspectos ambientais;
- Aspectos de planeamento e desenvolvimento do território, especialmente da AML, na suas várias vertentes;
- Articulação com a rede transeuropeia de alta velocidade

Porém, tenho para mim, que a proposta da CIP, por muito "pia" e "santa" que possa parecer, não tem como epicentro das preocupações, aquelas que diariamente são enfatizadas pelos seus mentores, ou seja, o muito menor custo da construção do NAL em Alcochete.

Diria mais: o NAL em Alcochete não é, a meu ver, o real motivo de toda esta movimentação e altruísmo da CIP.
É, tão só, um argumento. De peso, reconheço !
Mas argumento.

Senão vejamos:

A CIP começou por questionar a localização do NAL. Fez um primeiro estudo que continuava a restringir-se a esta questão.

Agora apresenta um estudo que, para além do NAL fala em túneis do Beato para o Montijo e ponte/túnel Algés para a Trafaria. Reordena e relocaliza ainda, de uma penada, a linha de TGV.

Não vou aqui debater as questões que uma coisa destas implicaria em termos de ordenamento do território, ambiente etc., muito especialmente em toda a região de Lisboa e Vale do Tejo.

São tantas, tão complexas e tão gravosas que isso daria pano para manga. Acredite!
Por alguma razão, tanto quanto pude informar-me, elas são totalmente ignoradas ou superficialmente abordadas pelo estudo da CIP.

Ficar-me-ei pelo seguinte:

1 - O túnel Beato/Montijo iria desembocar na margem Sul na actual Base Aérea que, com o NAL em Alcochete terá que ser desactivada.

2 - O túnel/ponte Algés/Trafaria chega ali, mesmo em cima, da Costa da Caparica e, logo, toda a costa até ao Cabo Espichel.

3 - Existe uma zona, ali mesmo ao lado do local sugerido para o NAL em Alcochete, chamada Infantado com o projecto Portucale, sobejamente conhecido, para além da também conhecida urbanização de Stº. Estêvão. Curiosamente, ou talvez não, a zona onde a CIP prevê o entroncamento das várias linhas de AV. Há ainda toda a zona de Rio Frio, Poceirão, Águas de Moura e, claro, a Tróia.

Já se adivinha o que vou dizer de seguida.

Perante tudo isto, será difícil ter as maiores dúvidas sobre as reais intenções da CIP ?

Vejamos alguns factos.

A Margem Sul, nas suas zonas ainda não urbanizadas é, pela sua natureza topográfica e pela abundância de espaço disponível, a zona de expansão de Lisboa mais desejada.

Para isso basta construir qualquer acessibilidade que seja e é ver os prédios a crescerem como cogumelos.

Foi assim com a ponte Salazar (hoje 25 de Abril) - vejam-se os concelhos de Almada, Seixal e até Sesimbra.

Voltou a ser assim com a ponte Vasco da Gama (Montijo, Alcochete e até Palmela).

Porque acha que, então a ponte não foi feita para o Barreiro? Pois é!

Já não havia espaço para o betão. Pelo menos o espaço que eles queriam!

Com estas duas acessibilidades e a relocalização das redes ferroviárias tal como a CIP as apresenta, abre-se um enorme espaço para aquilo que eles (os associados da CIP) mais desejam.

São as centenas de hectares da Base Aérea do Montijo, ali bem junto ao Rio com uma esplêndida vista sobre a margem Norte; é toda uma costa da Caparica ao Cabo Espichel para grandes projectos turísticos e imobiliários; é todo o interland de Alcochete a Setúbal e do Montijo até Mora e ainda a Tróia.

Haverá melhor el dorado, melhor árvore das patacas?

O que significa o território da Quimiparque comparado com tudo isto?

Dir-me-á que na Quimiparque, no Barreiro, também existem oportunidades.

É verdade.

Mas para além da questão da dimensão há um outro pormenor nada desprezável:

Na Quimiparque poderão ser investidores, no que preconizam são os promotores. Faz toda a diferença! Não acha?

E entretanto o Barreiro fica ali, mais uma vez encravado, só porque não é atractivo, só porque é um concelho "cheio", "construtivamente" falando.

É a "guetização" completa. É uma aberração em termos de ordenamento e desenvolvimento do território.

Foi a razão pela qual o ministro da respectiva pasta, do PSD, se demitiu quando o Eng. Ferreira do Amaral decidiu a construção da Ponte Vasco da Gama.

Ainda se recorda como era toda a região do Montijo e Alcochete. Passe por lá agora.

Nove anos depois é um amontoado de prédios e mais prédios, rotundas e mais rotundas.

Onde estão as infra-estruturas de serviço público (escolas, creches/infantários, lares, redes de transporte, etc.) ?

Em contrapartida os hipers e sucedâneos proliferam. Não é verdade?

Pois bem, é isto que de facto eles querem.

E sabem que só com o NAL conseguem.

Por isso digo que o NAL é um argumento e não o motivo, é o meio e não o fim. Vá-se convencendo disso!

Por fim, gostaria que explicasse melhor o seguinte:

Porque razão os estudos agora apresentados por "empresários" são mais "sérios" que os anteriormente feitos para as várias localizações possíveis (Ota, Alcochete, etc.)?

Não foram eles também feito por técnicos?

Técnicos, à partida, tão competentes quanto os contratados agora pela CIP.

Ainda quanto à questão do rigor e da qualidade técnica dos estudos.

Deixem-me dizer, até porque também é a minha actividade profissional há longos anos, que qualquer estudo vale o que vale. É isso mesmo!

E vale o que vale, não porque os técnicos são mais ou menos capazes; mais ou menos competentes; mais ou menos qualificados.

Vale o que vale porque os técnicos fazem estudos orientados para objectivos concretos. Objectivos esses que, em regra, não são eles a determinar, mas fixados por alguém que, naturalmente pretende alcançar algum benefício, seja ele de que natureza for.

Poderá não ser "politicamente correcto" dizer isto, mas é a mais pura das verdades. O resto é música agradável para embalar o "zézinho".

Portanto, não nos deixemos embalar por contos de fadas e manifestações exacerbadas de altruísmo e de "nacional porreirismo". Como diria o ilustre Prof. João César das Neves, a verdade é que "não há almoços grátis".

Disse.
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MensagemAssunto: Re: Novo Aeroporto   Novo Aeroporto EmptyQua Nov 14, 2007 10:36 am

NAO SE PREOCUPEM!!! O POVO vai pagar!!!
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MensagemAssunto: Re: Novo Aeroporto   Novo Aeroporto EmptyQua Nov 14, 2007 10:39 am

Esta história do AEROPORTO, mais parece uma NOVELA TERCEIRO-MUNDISTA!!!
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MensagemAssunto: Re: Novo Aeroporto   Novo Aeroporto EmptyQua Nov 14, 2007 3:40 pm

Não há almoços grátis. É verdade. O que acontece, é que uns são mais caros do que outros. E, não sabendo eu o que está por detrás disto tudo, pergunto: Quais são os interesses que estão por trás da escolha da OTA?
Leiria já se manifestou.
A Câmara de Alenquer já se manifestou.
A Câmara de Santarém já se manifestou.
A Câmara do Cartaxo já se manifestou.
Henrique Neto já se manifestou.
Os interesses que defendem o aeroporto Sá Carneiro já se manifestaram mas em sentido contrário, isto é, quanto mais longe estiver o novo aeroporto, melhor.
Mário Lino, depois de mandar suspender os trabalhos da OTA para dar possibilidade aos estudos de Alcochete, garantiu aos autarcas de Santarém, Alenquer e Cartaxo que não tinham que se preocupar com os investimentos já feitos a contar com o aeroporto.
O que é que isto quer dizer? Que é um faz de conta?
De uma maneira ou de outra, já ninguém sai limpo deste imbróglio.
Quem em última instância pagará o aeroporto e seus laterais será sempre o povo português.
Entretanto, os nossos ambientalistas que tanto barulho fazem para salvar uma cegonha que está no ninho, andam muito calados.
Porque será?
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