Maria João Rodrigues na equipa de Zapatero

A conselheira especial do primeiro- -ministro para a presidência portuguesa da União Europeia, a professora Maria João Rodrigues, é uma das 14 figuras internacionais que integram a equipa que vai ajudar a redigir o programa eleitoral dos socialistas espanhóis para as legislativas de Março do próximo ano.

O anúncio foi ontem feito em Madrid pelo ministro do Trabalho e coordenador do PSOE para as eleições, Jesús Caldera, citado pelos jornais El País e El Mundo on-line.

Maria João Rodrigues é frequentemente apresentada como sendo a "mãe" da Estratégia de Lisboa - que prevê uma sociedade europeia baseada no conhecimento que seja a mais competitiva do mundo.

Na lista de ilustres que vão contribuir com ideias para o programa eleitoral de José Luis Rodríguez Zapatero estão ainda três prémios Nobel:

- o americano Joseph E. Stiglitz (Nobel da Economia em 2001)
- a queniana Wangari Maathai (Nobel da Paz em 2004)
- a australiana Helen Caldicott (cujo grupo de luta contra os perigos da energia nuclear foi laureado com o Nobel da Paz em 1985).

As contribuições destes especialistas será "desinteressada", disse, acrescentando que o seu grau de envolvimento variará. Alguns participarão em reuniões sectoriais para redigir o programa eleitoral. E outros apresentarão sugestões para o texto final que será divulgado numa conferência no final de Janeiro.

Além de Maria João Rodrigues, de quem o DN não conseguiu ontem obter uma declaração, e dos três laureados com o Prémio Nobel, a lista de especialistas inclui ainda Nicholas Stern, Torben Iversen, Jeremy Rifkin, André Sapir, Marie Duru-Bellat, George Lakoff, Wolfgang Merkel, Guillermo O'Donnel, Philip Pettit e Barbara Probst-Solomon.

Ao seleccionar estes nomes, Zapatero assinala como prioridades para o período de 2008-2012 a economia, o ambiente, o desenvolvimento sustentável, as políticas sociais e o aumento de direitos em Espanha.

Caldera disse que o PSOE pretende converter o país "numa referência internacional em políticas de bem-estar e modernização e cooperar na resolução de problemas mundiais como as alterações climáticas, a luta contra a pobreza, a forma como se governa a globalização e como se pode repartir melhor a riqueza".

DN (14-11-2007)

Nun sei quem é

Será que o profe tem razão?

http://tasca-do-tretas.blogspot.com/

Basta de dizer mal daquilo que é português.

Corrijo.
Não é portugues... A milú é portuguesa, mazinha, mas é. Mas pior ministra.