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 Portugal - PIB: Último trimestre terá de crescer 1,4%

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MensagemAssunto: Portugal - PIB: Último trimestre terá de crescer 1,4%   Portugal -  PIB: Último trimestre terá de crescer 1,4% EmptyQui Nov 15, 2007 1:30 pm

PORTUGAL a caminho de MARROCOS!!!

PIB: Último trimestre terá de crescer 1,4%
Portugal em estagnação


Portugal vai ter de trabalhar mais nos últimos três meses do ano para cumprir a meta governamental de um crescimento de 1,8%.

O Governo está satisfeito com a evolução da economia neste ano e admite rever em alta as previsões quanto ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), apesar dos dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) e do Eurostat, o gabinete de estatística da Comissão Europeia, terem revelado uma estagnação no terceiro trimestre. Já o Banco de Portugal optou por manter as previsões da última Primavera.

Segundo os dados estatísticos, a economia portuguesa cresceu nos primeiros nove meses do ano acima da previsão do Governo para o conjunto do ano, mas devido à estagnação no terceiro trimestre terá de expandir-se 1,4 por cento nos últimos três meses de 2007 para cumprir a meta dos 1,8 por cento previstos no Orçamento do Estado para este ano.

Apesar da estagnação no terceiro trimestre face ao segundo trimestre deste ano, tanto o INE como o Eurostat apontam para um crescimento de 1,8 por cento no PIB português nos primeiros nove meses do ano, face a igual período do ano anterior.

Os números deixaram o Governo optimista, com o primeiro-ministro a destacar que Portugal poderá crescer mais do que o inicialmente previsto e chegar aos dois por cento. Para José Sócrates, os dados do INE e do Eurostat “demonstram a sustentabilidade e a robustez do crescimento da economia portuguesa”.

Quanto à estagnação no terceiro trimestre, Sócrates salientou “que é um padrão já conhecido” e preferiu acentuar que desde o início do ano que não houve trimestres com taxas de crescimento abaixo das previsões do Governo.

Também Teixeira dos Santos se mostrou satisfeito, apontando que os dados abrem a porta a uma revisão em alta do crescimento previsto para este ano. O ministro das Finanças adiantou que o facto de o INE ter revisto em alta o crescimento do primeiro semestre “poderá justificar uma reapreciação do crescimento económico já em 2007”.

Embora preferindo manter-se “prudente” nas previsões para o resto do ano, Teixeira dos Santos considerou que os números “reafirmam o objectivo de um crescimento de 2,2% em 2008 e em 2009 estaremos em convergência total com a União Europeia”.

O titular da pasta das Finanças referiu que a estagnação na expansão do PIB nacional no terceiro trimestre se deve ao facto de os dados “já reflectirem a situação internacional que se está a viver”. O governante referia-se à crise que desde o Verão afecta os mercados financeiros, desencadeada pelo colapso do crédito de fraca qualidade (subprime) nos Estados Unidos.

Já Manuel Pinho, ministro da Economia, admitiu que “não é o valor ideal”, mas é animador.

CONSTÂNCIO CONFIRMA

O Banco de Portugal reafirmou ontem a previsão de crescimento de 1,8 por cento para a economia portuguesa em 2007. No boletim económico do Outono divulgado ontem, a instituição presidida por Vítor Constâncio estima que a economia nacional cresça 1,8 por cento este ano, mais 0,5 pontos percentuais do que em 2006. Estas previsões estão em linha com as estimativas apresentadas pela autoridade monetária na Primavera. No documento, o Banco de Portugal assume que o dinamismo da economia portuguesa vai estar mais assente na procura interna e no investimento do que nas exportações, ao contrário do que era anteriormente antecipado. O investimento deverá aumentar 2,1%, quando no Verão se esperava uma progressão marginal de 0,6%, e a procura interna deverá recuperar para os 1,1% em vez dos 0,8% anteriormente previstos.

EUROPA CRESCE MAIS

No conjunto dos nove meses, o PIB português expandiu-se menos do que a média da União Europeia, que se fixou nos 2,6 por cento. Na evolução trimestral, o crescimento económico nos 27 Estados-Membros foi de 0,7 por cento. Na Zona Euro, a economia expandiu-se 0,8 por cento do segundo para o terceiro trimestre e 2,9 % em relação ao período homólogo. O país que mais cresceu foi a Lituânia (11,6 por cento).

APONTAMENTOS

INFLAÇÃO

O Banco de Portugal reviu ontem em baixa a previsão para a taxa de inflação em 2007, para 2,3 por cento, em linha com as estimativas do Governo para este ano. A instituição refere que a inflação está a beneficiar de uma expectativa de menor crescimento dos preços dos bens industriais (energéticos e não energéticos).

POUPANÇA

A poupança das famílias deverá aumentar em 2007 a beneficiar de um crescimento moderado do consumo privado, segundo as previsões da autoridade monetária nacional.

OPOSIÇÃO

O PSD considerou ontem que “é expectável” que o crescimento económico abrande no quarto trimestre do ano e considerou “irrealizável” a meta do Governo de crescer perto de 3 por cento em 2009. O partido antevê o prolongamento dos efeitos da crise internacional para o próximo ano.

Correio da Manhã
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