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 Ribatejo recorda 200 anos sobre as Invasões Francesas

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MensagemAssunto: Ribatejo recorda 200 anos sobre as Invasões Francesas   Ribatejo recorda 200 anos sobre as Invasões Francesas EmptyTer Nov 20, 2007 4:02 am

Abrantes e Constância vão assinalar os 200 anos da passagem das tropas de Napoleão pela região com recriações históricas com mercados ao ar livre, colóquios, exposições e exibição de documentários, entre 23 e 30 de Novembro.

Segundo o assessor cultural da Câmara de Constância, António Matias Coelho, «passado todo este tempo, as invasões francesas continuam a ser dos episódios mais marcantes da nossa história recente e mais vincados no imaginário popular e na memória colectiva».

António Coelho lembra que os franceses «chegaram em finais de Novembro de 1807, aquando da primeira invasão, e com pressa de chegar a Lisboa. Estabeleceram quartel-general em Abrantes, tomaram conta de Punhete (actual Constância) e cometeram uma série de desmandos».

«Os nossos não lhes deram luta, mas o rio Zêzere, caudaloso e em fúria, tolheu-lhes o passo e forçou-os a ficar mais tempo do que queriam», acrescenta, sublinhando que isso «foi o que valeu à família real para se retirar para o Brasil».

Em Constância, os textos da época e o imaginário popular estão cheios de referências às destruições e aos saques praticados pelas tropas de Napoleão.

Em Montalvo, há a lenda da imagem em pedra do Senhor da Paciência, que os paroquianos terão enterrado para que os franceses a não levassem (actualmente na Capela de S. João Baptista), e do célebre tesouro de Constância constituído por 17 quilos de prata.

Em Abrantes, um dos objectivos da evocação dos 200 anos das invasões francesas é envolver a comunidade estudantil na recriação histórica a realizar sábado.

A vereadora da Cultura da Câmara de Abrantes, Isilda Jana, diz que foi pedido a todas as escolas que fizessem sapatos, «muitos e de vários tamanhos, cores e feitios».

Segundo Isilda Jana, «quando as tropas francesas se instalaram em Abrantes, Junot pediu 12 mil rações e 12 mil pares de sapatos, senão lançava um imposto de 800 mil cruzados sobre a cidade».

«A população amedrontada, e muita dela descalça, passou dia e noite a fazer sapatos», acrescenta a vereadora, sublinhando que «a ideia é recriar esse momento histórico, decorando as montras dos estabelecimentos comerciais com muitos sapatos, sapatinhos e sapatões».

Isilda Jana, também ela historiadora, lembra, por outro lado, expressões e termos utilizados na época e que perduraram no tempo até aos dias de hoje.

«As 'despedidas à francesa' evocam a sua fuga apressada e o termo 'à grande e à francesa' ilustra a vida faustosa que levaram em Portugal», explica, acrescentando que existem ainda hoje muitos testemunhos da passagem dos franceses por Abrantes.

«Em Mouriscas existe a 'oliveira do francês', onde se diz que a população enterrou um dos invasores, e existe uma imagem na Igreja de S. Miguel dada por um dos generais franceses que por aqui terá passado», lembra.

O estudioso António Coelho frisa que «naqueles dias de desassossego e incerteza», quando se perguntava como iam as coisas, que novas se contavam da situação do país, a resposta era invariavelmente a mesma e ficaria no ouvido: «Tudo como dantes: quartel-general em Abrantes».

Duzentos anos depois das invasões, as relações entre a região e cidades franceses estão fortes. A cidade de Abrantes geminou-se com a congénere francesa de Parthenay e a vila de Constância com Fondettes.

«O professor Yves Driault, de Parthenay, de visita a Abrantes em 1994, pouco depois de assinado o protocolo de geminação, ofereceu os seus sapatos aos abrantinos, representados pela minha pessoa, em perdão dos levados em 1807», recorda o historiador Candeias da Silva, em tom conciliatório. «Ainda os tenho lá em casa», assegura.

Lusa / SOL
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MensagemAssunto: Re: Ribatejo recorda 200 anos sobre as Invasões Francesas   Ribatejo recorda 200 anos sobre as Invasões Francesas EmptyQua Nov 21, 2007 4:04 am

Linhas de Torres vão formar rota histórica



Proporcionar aos turistas uma viagem pelas fortificações onde portugueses e ingleses combateram as tropas napoleónicas ao mesmo tempo que conhecem os concelhos onde elas se situam. São estes os principais objectivos da "Rota Histórica das Linhas Defensivas de Torres Vedras", apresentada, ontem, no Museu Militar de Lisboa.

O projecto envolve uma plataforma intermunicipal constituída pelos concelhos de Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Vila Franca de Xira e Torres Vedras. Através de intervenções em várias das fortificações militares que constituem as duas linhas, as autarquias pretendem promover visitas turísticas, actividades de natureza, pernoita em alojamentos rurais e contacto com a gastronomia local.

Segundo João Seabra, do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, este projecto vai recuperar "um património visivelmente abandonado há pelo menos 150 anos e que mesmo assim sobrevive". As intervenções nos fortes terá diferentes graus, conforme o seu estado de degradação e a sua inserção na zona envolvente.

De acordo com o responsável, cerca de 30 estruturas vão ser recuperadas, às quais se somam algumas estruturas de acompanhamento que serão apenas limpas. Serão ainda criados oito centros de interpretação, onde o visitante poderá colher informação sobre a inserção histórica e militar dos fortes e serão recuperados caminhos pedonais.

O financiamento dos cerca de dois milhões de euros que a obra vai custar é suportado por um grupo de estados doadores - Noruega, Lichtenstein e Islândia - através do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu. Segundo Manuel Pisco, deste mecanismo, trata-se de "um projecto muito interessante que mereceu ser aprovado". O responsável adianta que os primeiros passos "formais" desta rota já estão a ser dados e que a assinatura do contrato está prevista para "curto prazo".

As invasões francesas são também o tema do novo livro do investigador Vasco Pulido Valente, que é apresentado hoje. "Ir pró maneta" é o relato de como o povo tomou a iniciativa de "libertar-se" do invasor napoleónico. O título recupera uma expressão popular inspirada no general francês Loison, que não tinha um braço.

JN
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Vitor mango

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MensagemAssunto: Re: Ribatejo recorda 200 anos sobre as Invasões Francesas   Ribatejo recorda 200 anos sobre as Invasões Francesas EmptyQua Nov 21, 2007 6:32 am

Por acaso li varias dicas about
A que me ficou na memoria foi a chegada de apenas 1500 soldados a Lisboa quando seria possível liquida-los todos
..mas veio a ORdem
Calmex ...deixem-nos pousar
_____
A segunda foi a tal linha de torres
Ingleses de um lado e franceses de outro
Só que o intercâmbio entre os exércitos era frequente
iam ao outro buscar um baralho de cartas ou umas bejecas
Depois a bronca
Resultado
0=0 mas os franceses podiam embarcar e levar ROUBOS Roubados

No Brasil o nosso king mais a sua P*T* esposa ( que por acaso até ERA ) DIVERTIA-SE NUMA DE GRANDE E Á FRANCESA
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MensagemAssunto: Re: Ribatejo recorda 200 anos sobre as Invasões Francesas   Ribatejo recorda 200 anos sobre as Invasões Francesas EmptyQua Nov 21, 2007 11:45 am

E dos FDP dos ESPANHOIS que nos dominaram, parece por 170 anos? Ninguem diz nada? A PSICOSE PORTUGUESA, esta assim tao dominada pelos ESPANHOIS?
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Vitor mango

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MensagemAssunto: Re: Ribatejo recorda 200 anos sobre as Invasões Francesas   Ribatejo recorda 200 anos sobre as Invasões Francesas EmptyQua Nov 21, 2007 12:05 pm

RONALDO ALMEIDA escreveu:
E dos FDP dos ESPANHOIS que nos dominaram, parece por 170 anos? Ninguem diz nada? A PSICOSE PORTUGUESA, esta assim tao dominada pelos ESPANHOIS?


Tenho as maiores duvidas sobre esse domínio caro RON
1º O Filipe foi aceite como King porque todo mo nosso exercito e king ficou nas areias e era necessário pagar resgates
E ha um facto que a maioria dos Portugueses desconhece
Eles os Filipes eram Reis de " Espanha " e de Portugal ...e não dos dois juntos
isto quer dizer MUITO
assim NAS COLONIAS TUGAS devia-se falar e escrever Tuga e nenhum capitão ou comandante espanhol podia entrar nessas colónias
A revolução em 1640 teve mais a ver com burocracias
Ou seja
Toda a decisão tinha que ir a Madrid
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MensagemAssunto: Re: Ribatejo recorda 200 anos sobre as Invasões Francesas   Ribatejo recorda 200 anos sobre as Invasões Francesas EmptyQua Nov 28, 2007 8:24 am

Prémio literário propõe criação de banda desenhada sobre Invasões Francesas

Figueira da Foz, Coimbra, 28 Nov (Lusa) - A edição 2007 do prémio literário "Cidade da Figueira da Foz" propõe-se distinguir uma banda desenhada de carácter histórico relacionada com as Invasões Francesas e a Guerra Peninsular, anunciou hoje fonte da autarquia local.

"Comemora-se o bicentenário da Guerra Peninsular. Entendemos que seria interessante existir uma banda desenhada que assumisse uma função pedagógica sobre o tema", disse à agência Lusa Teresa Machado, vereadora da Cultura da autarquia da Figueira da Foz.

Embora sustentando que a banda desenhada "não é um género literário", a vereadora sublinhou a "dificuldade" de se escrever um romance histórico sobre a Guerra Peninsular a tempo de concorrer ao prémio instituído pela autarquia.

"As inscrições terminam em Março de 2008. Em tão curto espaço de tempo seria muito difícil fazer um romance histórico", disse.

Lembrando a existência de uma colecção da História de Portugal em banda desenhada para as escolas, Teresa Machado espera que a Guerra Peninsular, "à qual a Figueira da Foz está ligada", entusiasme os criativos de BD.

O município figueirense assistiu, em Agosto de 1808, ao desembarque em pleno estuário do rio Mondego, junto à foz, das tropas inglesas que vinham combater os soldados de Napoleão, comandadas pelo general Wellesley, duque de Wellington.

Wellesley estabeleceu o quartel-general em Lavos, na margem esquerda do Mondego, onde acabou por adoecer, ficando incapacitado para o combate.

A população da freguesia juntou então os alimentos que possuía, preparando um caldo nutritivo para curar o oficial: assim nasceu a Canja a Doentes, hoje um prato típico da região.

Outro episódio relacionado com as invasões francesas na Figueira da Foz diz respeito à milícia popular, liderada pelo académico Zagalo, estudante da Universidade de Coimbra que, antes da chegada dos ingleses, expulsou a guarnição gaulesa do forte de Santa Catarina, baluarte da cidade.

JLS.

Lusa/Fim
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MensagemAssunto: Re: Ribatejo recorda 200 anos sobre as Invasões Francesas   Ribatejo recorda 200 anos sobre as Invasões Francesas EmptyQua Nov 28, 2007 11:23 am

EN pas , isto aqui no ALENTEJI esta a seri comprade pelos ISPANHOIS!!!porra!!
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