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 Eslovénia - KRKA entra em Portugal a pensar nos PALOP

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MensagemAssunto: Eslovénia - KRKA entra em Portugal a pensar nos PALOP   Eslovénia - KRKA entra em Portugal a pensar nos PALOP EmptyDom Dez 02, 2007 11:00 am

KRKA entra em Portugal a pensar nos PALOP


A KRKA, empresa farmacêutica de produtos genéricos, acaba de obter a primeira autorização de venda em Portugal, das dez que tem pedidas ao Infarmed.

Trata-se de um medicamento para a tensão arterial, uma das áreas em que a empresa eslovena é forte.

A KRKA, a primeira empresa eslovena a instalar-se em Portuga, quer atingir um volume de negócios "superior a 10 milhões de euros" em 2008, primeiro ano completo de operação no País. E está disposta a conquistar, a partir de Portugal, os mercados africanos de língua oficial portuguesa.

Em declarações ao DN, Joe Colaric, presidente executivo (CEO) da KRKA, diz que a decisão de se instalar autonomamente em Portugal foi tomada "há cerca de ano e meio", mas só em Junho de 2007 começaram a ser tomadas as primeiras providências para o começo da operação. "Neste momento temos 13 pessoas a trabalhar mas contamos, no mínimo, duplicar esse número no ano que vem". Presente em África, "mas apenas em países anglófonos", o principal responsável pela KRKA vai começar a estudar a possibilidade de entrar nos PALOP.

A KRKA, sexta maior empresa europeia de medicamentos genéricos, vende já cerca de 90% da sua produção fora da Eslovénia. O mercado que tem registado maior crescimento é o da Europa ocidental. Com uma facturação anual de 950 milhões de euros, a companhia eslovena emprega 6500 pessoas em 14 países, mantendo representações em outros 22. "Mas podemos garantir que no final de 2008 a força de trabalho aumentará para 7500", afirma Joe Colaric. A sua equipa de investigação e desenvolvimento emprega cerca de 400 pessoas e o investimento nesta área atinge os 8% da facturação total da KRKA.

Sobre a operação em Portugal, Joe Colaric gostaria de "registar várias dezenas de produtos". "Não é fácil, é um processo demorado", explica. "Tem que se provar, com muita documentação à mistura, aquilo a que se chama a bioequivalência", ou seja, a conformidade química do genérico com o produto de referência. Fontes do sector, em declarações ao DN, sustentam que "o pior nem é o tempo que o Infarmed leva a registar o genérico, mas sim a dificuldade de prever quanto tempo é que vai levar". Em termos de planeamento de actividade, portanto, esta questão conta.

Joe Colaric compreende a necessidade de regulação mas frisa a diversidade da sua empresa em relação a boa parte da concorrência. "É claro que as autoridades de um País devem ser cautelosas quando há um parceiro novo que quer entrar no mercado", defende. "Mas vale a pena frisar que nós respondemos pela qualidade de toda a cadeia de produção, desde o pó que serve de ingrediente ao comprimido até à embalagem e comercialização", afirma. "Somos diferentes de outras empresas de genéricos, que compram um pouco por todo o Mundo, já que nós fazemos tudo, apostando na qualidade", assegura.

DN - 02-12-2007
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