| | EUA - Eleição Presidencial em 2008 | |
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+8Vagamente livre Fúria Xô Esquerda jps Vitor mango B ariosto ypsi 12 participantes | |
Autor | Mensagem |
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Convidad Convidado
| Assunto: Re: EUA - Eleição Presidencial em 2008 Sáb Fev 16, 2008 11:09 am | |
| Os SUPER-DELEGADOS, sao uma especie de LORDS, do PARLAMENTO BRITANICO. So poderia acontecer isto NUM PARTIDO que nao tem NADA de DEMOCRATICO!!! |
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| Assunto: Re: EUA - Eleição Presidencial em 2008 Sáb Fev 16, 2008 11:10 am | |
| Voces esquerdistas exaltam-se COM tudo!!!! |
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| Assunto: Re: EUA - Eleição Presidencial em 2008 Sáb Fev 16, 2008 11:25 am | |
| É apenas uma questão de organização!!!!!!!!!!!!
O que é preciso é que cada um, tenha tino na tola para saber onde colocar a noticia ou o comentário. É básico!!!!!!!!!!! |
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| Assunto: Re: EUA - Eleição Presidencial em 2008 Sáb Fev 16, 2008 11:26 am | |
| Meu sr. ESSA MENTALIDADE e do EXERCITO!!! |
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| | | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: EUA - Eleição Presidencial em 2008 Sáb Fev 16, 2008 11:35 am | |
| GENTE CIVILIZADA? QUEM,VOCE? ORA va la PASTAR CARACOIS, meu menino!!! |
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| Assunto: MARIO SOARES Seg Fev 18, 2008 8:17 pm | |
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| | | Vitor mango
Mensagens : 4711 Data de inscrição : 13/09/2007
| Assunto: Hillary aposta em economia para conter Obama Ter Fev 19, 2008 1:00 pm | |
| Hillary aposta em economia para conter Obama Bruno Garcez De Washington para a BBC Brasil Barack Obama e Hillary Clinton. A senadora tenta conter o rival nas próximas disputas. A senadora Hillary Clinton vem enfatizando temas econômicos em sua campanha, na esperança de superar o rival, Barack Obama, e obter a indicação do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos.
Os dois senadores voltam a se enfrentar nesta terça-feira, na primária que acontece no Estado de Wisconsin e no caucus que será realizado no Havaí, o Estado natal de Barack Obama.
Na segunda-feira, a campanha de Hillary divulgou um plano econômico de 13 páginas. O documento lista os projetos da senadora para áreas como seguro-saúde, crise imobiliária e criação de empregos.
O plano fala em criar ao menos 5 milhões de empregos ''colarinho verde'', em menção a postos de trabalho que seriam gerados pela transição de uma economia baseada em petróleo e combustíveis poluentes para biocumbustíveis.
O projeto menciona também colocar um fim à isenção fiscal para companhias que terceirizam empregos para o exterior e investir o recurso gerado por estes impostos ''nos inovadores potenciais de nossa economia''.
Populismo
Hillary vem adotando um discurso populista, na esperança de atrair votos e possíveis eleitores do ex-senador John Edwards, que abandonou a corrida eleitoral e cuja campanha se centrou em atrair votantes que vem sofrendo os efeitos da crise econômica americana.
Durante um comício em Wisconsin, na segunda, a senadora disse: ''Nós precisamos de isenção fiscal para a classe média, não para os ricos''. Assim, como já fez em outras paradas da corrida eleitoral, ela voltou a se referir ao presidente George W. Bush e o vice, Dick Cheney, como os ''dois homens do petróleo da Casa Branca''.
Os anúncios televisivos divulgados pela campanha de Hillary nos últimos dias também adotam um tom semelhante, o de enfatizar as necessidades populares em detrimento aos interesses das grandes corporações.
''As companhias de petróleo e as companhias farmacêuticas contaram com sete anos de um presidente que as defende. É hora de termos uma presidente que defende todos vocês'', afirma Hillary em um dos comerciais.
Hillary prolongou a sua permanência em Wisconsin em mais um dia. Incialmente, ela sairia do Estado na segunda-feira. Mas a tempestade de neve e as baixas temperaturas, na faixa de 13 graus negativos, que acometem o Estado levaram ao cancelamento de alguns de seus eventos de campanha.
Recentemente, Hillary tem se alternado em eventos em Wisconsin e nos Estados de Ohio e Texas, que realizam primárias no próximo dia 4 de março.
Agenda de Obama
Barack Obama realizou comícios em Ohio na segunda-feira. O senador apresentou o seu plano econômico na semana passada e também tem adotado uma retórica mais populista.
Na segunda, Obama contou ter se encontrado com John Edwards, mas não especificou se o ex-senador manifestou ou não apoio à sua candidatura.
''No encontro com John, nós queríamos apenas conversar sobre como podemos mover nosso partido em uma direção que se centre em temas ligados à classe média, aliviando a pobreza e reduzindo a influência dos interesses especiais em Washington'', afirmou o senador, durante uma entrevista a uma emissora de TV de Ohio.
Os dois candidatos estão buscando o apoio de Edwards, devido ao apelo do ex-candidato junto a democratas da classe trabalhadora, que têm um peso importante em Estados como Ohio e a Pensilvânia, que realizará sua primária no dia 22 de abril. | |
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| Assunto: Re: EUA - Eleição Presidencial em 2008 Ter Fev 19, 2008 1:02 pm | |
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| Assunto: OBAMA GANHA....... Ter Fev 19, 2008 7:28 pm | |
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| Assunto: CONCELHO DE AMIGO , ao terror........................ Qua Fev 20, 2008 10:22 am | |
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| | | Vitor mango
Mensagens : 4711 Data de inscrição : 13/09/2007
| Assunto: No Havaí, Obama tem décima vitória consecutiva Qua Fev 20, 2008 11:27 am | |
| No Havaí, Obama tem décima vitória consecutiva Barack Obama Obama obteve em Wisconsin sua nona vitória consecutiva O pré-candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos e senador pelo Estado de Illinois, Barack Obama, venceu o cáucus do Havaí, sua décima vitória consecutiva nas primárias, e ampliou sua vantagem sobre Hillary Clinton.
Os resultados de cerca de 51% dos locais de votação davam a Obama 76% dos votos.
Na primária de Wisconsin, onde também venceu, Obama conquistou votos entre mulheres brancas e operários, eleitorado normalmente fiel a outra pré-candidata do partido.
O pré-candidato republicano John McCain venceu o rival Mike Huckabee em Wisconsin, fortalecendo sua liderança com quatro vezes mais delegados do que Huckabee.
As projeções são de que McCain também vença a primária do Estado de Washington.
Leia mais: Obama ganha força para 'duelo final' com Hillary
Leia mais: Lucas Mendes - O bife de Obama
Momentum
Segundo o correspondente da BBC Jonathan Beale, a vitória em Wisconsin foi significativa para Obama, porque ele obteve votos entre o eleitorado de Hillary Clinton.
Foi também uma grande decepção para Clinton, senadora pelo Estado de Nova York, que esperava recuperar o ímpeto de sua campanha.
O senador também obteve o voto de jovens e de seis em cada dez auto-denominados eleitores independentes, segundo as pesquisas de boca de urna da ABC.
No Wisconsin, os resultados apontavam que Obam levou 58% dos votos, e Hillary 41%.
Mas tanto Obama como Hillary Clinton estão de olho nas primárias mais importantes de março, em Ohio e no Texas, descritas por analistas como cruciais para a credibilidade deles como candidatos.
Em um comício de vitória em Houston, no Texas, Obama disse: “A mudança que buscamos ainda está a meses e milhas de distância e precisamos de todo o Texas para nos ajudar a chegar lá.”
Falando em um comício em Youngstown, Ohio, Hillary Clinton afirmou que a campanha para as primárias “se trata de escolher um presidente que se baseia não apenas em palavras, mas também em trabalho – trabalho duro para levar os Estados Unidos de volta ao trabalho”.
Antes de calculados os resultados em Wisconsin e no Havaí, Obama tinha uma ligeira vantagem sobre Hillary Clinton, com 1.280 delegados, contra 1.218 de Clinton.
Para obter a nomeação do partido, o pré-candidato precisa dos votos de 2.025 delegados na convenção nacional do partido, em meados do ano.
McCain, que é senador pelo Estado do Arizona, parece ter atacado Obama em seu discurso de vitória ao prometer que os americanos “não seriam enganados por um chamado eloqüente, porém vazio, por mudança” | |
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| Assunto: Re: EUA - Eleição Presidencial em 2008 Qua Fev 20, 2008 3:15 pm | |
| McCain acusa Obama de trair promessa de financiamento eleitoral Reuters/Brasil Online Por Jason Szep COLUMBUS, Estados Unidos (Reuters) - O pré-candidato republicano à Presidência dos EUA John McCain acusou na quarta-feira o seu rival democrata Barack Obama de descumprir uma promessa de se limitar ao uso de verbas públicas de campanha para a eleição de novembro. Obama arrecada até 1 milhão de dólares por dia, abrindo uma grande vantagem financeira sobre McCain e a democrata Hillary Clinton, naquela que deve ser a eleição mais cara da história norte-americana. Obama disse há um ano que aceitaria o financiamento eleitoral público, o que o obrigaria a limitar seus gastos a cerca de 85 milhões de dólares, caso ele fosse indicado e seu rival republicano também aceitasse a limitação. "Eu me comprometi com o financiamento público. Ele se comprometeu com o financiamento público. Não é mais complicado do que isso. Eu vou manter minha palavra, quero que ele mantenha a sua", afirmou McCain em entrevista coletiva. Nas últimas semanas, embalado pelas sucessivas vitórias nas prévias estaduais, Obama recusou-se a reiterar o compromisso. Os discursos de Obama vêm se tornando um dos grandes temas da campanha eleitoral. Hillary, que disputa com ele a indicação partidária, o acusou nos últimos dias de ter muita oratória e pouca substância. McCain, que já é o virtual indicado entre os republicanos, aproveitou esse tema na noite de terça-feira, no discurso de comemoração da vitória nas primárias de Wisconsin. Tratando Obama como favorito entre os democratas, McCain nem mencionou Hillary em sua fala. Na entrevista coletiva de quarta-feira, McCain mostrou uma reportagem publicada no mesmo dia no USA Today em que Obama diz: "Seria presunçoso da minha parte dizer agora que eu vou me prender a uma coisa que eu nem sei se o outro lado vai aceitar." "Essa é a dubiedade de Washington", afirmou McCain. "Por isso o povo norte-americano é tão cínico conosco lá em Washington." Os gastos com a campanha presidencial de 2008 devem superar facilmente os quase 300 milhões de dólares arrecadados por George W. Bush em 2004. Por isso é tentador abrir mão das verbas públicas e dos limites que elas acarretam. A ONG Centro para a Política Responsável estima que cada indicado precisará arrecadar pelo menos meio bilhão de dólares para disputar a eleição geral de novembro. Todas as campanhas têm até meia-noite para informar os totais arrecadados em janeiro. Em meados do ano passado, McCain quase abandonou a pré-candidatura devido à falta de dinheiro. O financiamento público foi criado na década de 1970, depois do escândalo Watergate, que revelou falcatruas no financiamento eleitoral e levou à queda do presidente republicano Richard Nixon. McCain é autor de um projeto de lei que limita o dinheiro na política, o que irrita alguns conservadores do seu partido, que vêem a idéia como uma violação do direito à liberdade de expressão. |
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| Assunto: HILLARY DESESPERADA Sáb Fev 23, 2008 6:44 pm | |
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| | | Vitor mango
Mensagens : 4711 Data de inscrição : 13/09/2007
| Assunto: Hillary Clinton critica táticas de campanha de Obama Dom Fev 24, 2008 3:51 am | |
| Hillary Clinton critica táticas de campanha de Obama |
| Analistas dizem que senadora partiu para campanha 'negativa' | A senadora americana Hillary Clinton fez sua crítica mais contundente a seu adversário na corrida pela vaga de candidato à Presidência americana pelo Partido Democrata, o senador Barack Obama, ao dizer que ele "deveria ter vergonha" por produzir panfletos de propaganda eleitoral que, segundo ela, distorcem sua proposta de política de saúde. "Você deveria se envergonhar, Barack Obama. É hora de você realizar uma campanha consistente com suas mensagens em público. É isto que eu espero de você", afirmou Clinton em uma entrevista a repórteres no Colégio Técnico de Cincinnati, durante um dos vários eventos que a senadora realiza em Ohio esta semana. "Me encontre em Ohio e vamos ter um debate sobre suas táticas e seu comportamento nesta campanha." Alguns partidários de Clinton acreditam que ela tem de vencer as primárias de Ohio e Texas no dia 4 de março para sustentar sua candidatura para a Casa Branca. "Isto está errado e todo democrata deveria estar revoltado, porque este tipo de ataque destrói valores democráticos importantes, mas dá ajuda e conforto a interesses muito especiais e seus aliados no Partido Republicano, que são contrários a fazer o que queremos fazer para a América", disse a senadora. 'Perplexo' O senador Barack Obama, que venceu 11 primárias e convenções consecutivas nas últimas semanas e é visto como o mais forte candidato à vaga dos democratas na corrida presidencial, disse que seus panfletos estão corretos e não entendeu por quê esta questão foi levantada neste momento. "Sobre os dois panfletos aos quais ela se refere especificamente, são panfletos que aliás começaram a ser distribuídos há dias ou até semanas, então estou perplexo pela súbita mudança de tom", afirmou Obama durante uma entrevista coletiva em Columbus, Ohio. "A não ser que eles tenham sido mostrados a ela apenas agora, isso me faz pensar que há algo tático no comportamento desta manhã." De acordo com o correspondente da BBC em Washington Kevin Connolly, os responsáveis pela campanha de Clinton têm se esforçado para lidar com o momento extraordinário do rival e decidiram partir para a campanha "negativa". A senadora e seus assessores provavelmente avaliaram que o estado da corrida neste momento pede medidas mais drásticas e um tom mais agudo, na opinão de Connolly. Até agora, Obama tem pelo menos 1.353 dos 2.025 delegados que ele precisa para garantir a vaga de candidato dos democratas na convenção do partido em agosto, segundo uma estimativa da agência de notícias Associated Press. Clinton tem 1.264 delegados. Texas e Ohio juntos têm um total de 334 delegados. Analistas dizem que o voto dos trabalhadores vai ser determinante nas duas primárias e os integrantes da campanha de Clinton já começaram a direcionar suas propagandas para as classes mais baixas nos dois estados. Porém, em sua tentativa de se tornar o primeiro presidente negro dos Estados Unidos, Obama recentemente garantiu o apoio de alguns sindicatos poderosos. Republicanos Na campanha do Partido Republicano, John McCain se fortaleceu mais um pouco com o apoio das ilhas Marianas do Norte, que escolheram seus nove delegados republicanos neste sábado. As ilhas estão entre três territórios do Oceano Pacífico que vão enviar nove delegados cada à convenção republicana em Minnesota em setembro e os delegados elogiaram o ex-prisioneiro do Vietnã por seu conhecimento sobre as ilhas. Republicanos da Samoa Americana também anunciaram que todos os nove delegados vão apoiar McCain. Já os republicanos de Guam vão tomar sua decisão no dia 8 de março. De acordo com os últimos resultados, o senador do Arizona tem um total de 976 delegados, segundo a Associated Press, e precisa de 1.191 delegados para garantir sua nomeação pelo Partido Republicano. Seu rival, o ex-governador de Arkansas Mike Huckabee, que está em segundo lugar, conta com o apoio de 254 delegados. | |
| | | Xô Esquerda
Mensagens : 703 Data de inscrição : 15/12/2007
| | | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: EUA - Eleição Presidencial em 2008 Seg Fev 25, 2008 12:19 pm | |
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| | | mike
Mensagens : 283 Data de inscrição : 16/03/2008
| Assunto: Clinton e Mc Cain tiram partido de lapso de linguagem de Obama Seg Abr 14, 2008 10:09 am | |
| Candidato democrata acusado de olhar de alto para os trabalhadores Bitter: amargo, doloroso, triste, penoso, diz-nos o dicionário, entre outras traduções que a palavra inglesa pode ter. Bitter é a palavra que, de repente, fez descarrilar a campanha de Barack Obama e deu novo fôlego à de Hillary Clinton para a nomeação democrata às presidenciais de Novembro.
Esta história começou no domingo 6 de Abril, quando na Califórnia, numa sessão de angariação de fundos à porta fechada, sem jornalistas, Obama disse perceber porque alguns eleitores trabalhadores ficam frustrados com a situação económica em que se encontram e votam com base numa única questão: "Não é surpreendente que então fiquem amargurados (bitter), que se agarrem (a questões) de armas ou religião, ou antipatia para com pessoas que não se parecem com eles, ou ao sentimento anti-imigrante, ou ao sentimento anti-comércio livre como forma de explicarem as suas frustrações". O ter sido dito à porta fechada não impediu que aparecesse transcrito no blogue de Barbara Huffington. Depois apareceu uma gravação audio - e fala-se na existência de uma gravação vídeo.
A informação 24/7 exige ser alimentada continuamente, e o bitter deu para reviver durante a última semana o comentário político radiofónico e televisivo que anda sem falta de assunto em período chocho das campanhas e em que a administração Bush é cada vez menos relevante em política interna.
E foi uma inesperada bóia de salvação para Hillary Clinton, numa altura em que precisava de fazer esquecer as últimas gaffes (a história da Bósnia, as contradições sobre porte de arma, etc). O novo mote: Obama é arrogante, elitista e está desligado da realidade da classe trabalhadora.
A senadora por Nova Iorque desconstruiu a frase de Obama e utilizou cada um dos pontos para lançar a corda ao cobiçado voto trabalhador. Num comício para operários em Indianapolis, afirmou que "as pessoas de fé que conheço não se 'agarram' à religião por estarem amarguradas. As pessoas abraçam a fé não porque sejam materialmente pobres, mas por serem espiritualmente ricas. Estou também em desacordo com a afirmação do senador Obama de que as pessoas deste país se 'agarram às armas' e têm certas atitudes sobre imigração ou comércio live simplemente por estarem frustradas. As pessoas não precisam de um presidente que olhe para elas de alto. Precisam de um presidente que as defenda".
Bem lamentou Obama o bitter, pediu desculpas, explicou que não fora a palavra correcta e refraseou mais polidamente a questão. Nas ondas hertzianas só se ouvia falar do bitter. Até a campanha de John McCain se viu forçada a comentar e a considerar Obama elitista. Quanto a Bill Clinton, numa semana em que voltou a querer explicar a gaffe da mulher sobre a chegada à Bósnia e atrapalhou ainda mais as coisas, encolheu--se e declarou apenas: "Concordo com o que Hillary disse".
Chega-se a domingo e aos programas de debate político nas televisões - e o assunto central, claro está, é o bitter. O tom geral é o de Barack Obama se ter mostrado "condescendente" para com o eleitorado e "fora de sintonia" com a classe trabalhadora pobre, a perder empregos, desesperada com uma economia cada vez mais profundamente em recessão.
Quanto a se isso vai ou não afectar Barack Obama - e Hillary Clinton - a longo prazo, as opiniões eram desencontradas consoante a tendência política dos comentadores. Todos acham que Hillary Clinton vai explorar o bitter até ao tutano, mas que isso não lhe dará um ascendente significativo. James Carvile, apoiante incondicional dos Clintons, dizia na NBC não concordar com a caracterização corrente de as possibilidades de nomeação de Clinton serem de 10% - "são bastante mais que isso", garantia. Já Donna Brazile, que foi presidente da campanha de Al Gore em 2000 e depois de apoiar Clinton se diz independente, acha que Barack Obama é experiente, sabendo como sair da embrulhada - "não fosse ele professor de direito constitucional e antigo activista comunitário".
E Brazile lembrou um facto importante: Hillary Clinton precisa de ganhar forte na Pensilvânia, por uma margem suficientemente grande para que se diga que derrotou de facto Obama. Que margem? "Pelo menos quinze por cento!", respondeu. Ora as últimas sondagens dão a Hillary Clinton na Pensilvânia uma vantagem de 4%, na margem de erro, portanto, muito longe dos mais de 20% que ainda há pouco tempo mantinha... Diário de Notícias | |
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| Assunto: Re: EUA - Eleição Presidencial em 2008 | |
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