Etnia rival é humilhada com a circuncisão forçada

Caleb foi atacado por homens que o acusam de lhes roubar o trabalho
Sobre uma maca de ferro ensanguentada, Caleb faz uma expressão de dor. "Os kikuyus circuncisaram- -me à força", conta o queniano de etnia luo, antes de desmaiar numa sala sobrelotada e sobreaquecida do hospital de Naivasha, 90 quilómetros a nordeste de Nairobi.

Ao contrário dos kikuyus, a principal etnia do país, os luo não fazem a circuncisão. Mas neste período de extremo caos no Quénia, provocado pela vitória contestada do chefe do Estado cessante, Mwai Kibaki, um kikuyu, na eleição presidencial de 27 de Dezembro, a "circuncisão forçada" - feita com um pequeno machado, traduz-se na amputação de uma parte do pénis - tornou-se uma arma.

"Ao cortar partes genitais, a vítima sangra bastante e tem fortes hipóteses de morrer dos ferimentos", explica uma fonte humanitária. Vários casos de "circuncisão forçada" foram reportados nas últimas semanas, nomeadamente em Nairobi, teatro de confrontos mortíferos, tal como no Oeste do Quénia, indicaram fontes médicas.

Antes de desmaiar, Caleb, de 24 anos, ainda encontrou forças para relatar a sua história. No domingo à noite, "oito homens com machados entraram na minha casa. Pediram- -me o bilhete de identidade. Eles queriam verificar a minha etnia", lembra. Através do nome de família, é fácil identificar o grupo étnico. "Bateram--me e cicuncisaram-me à força. Eu gritei (...) e a polícia apareceu."

As compressas sobre o tornozelo esquerdo de Caleb já não conseguem absorver o sangue. No seu crânio, as machadadas são profundas, e o sangue já começa a secar. "Os kikuyus não nos querem aqui. Eles dizem que lhes roubamos o trabalho. Quando estiver melhor, vou para casa [Kisumu, a 200 quilómetros de Naivasha]. Não vou arriscar a vida aqui", assegura Caleb, que chegou a 1 de Novembro, para trabalhar numa das plantações de flores que foram instaladas à volta do lago. Mais de 900 pessoas já morreram no último mês. Jornalista da AFP

DN

BONZINHOS???????????????

nUM pAIS DE africa MATAM 60 000 PESSOAS /MES!!! Ninguem diz NADA!!

RONALDO ALMEIDA escreveu:

nUM pAIS DE africa MATAM 60 000 PESSOAS /MES!!! Ninguem diz NADA!!

Quem, onde, diga?

Nao sabe? Isso e VERGONHOSO??????????????/

RONALDO ALMEIDA escreveu:

Nao sabe? Isso e VERGONHOSO??????????????/

Vergonhoso porquê?

Quando não se sabe pergunta-se, não se inventa!

Mas pode sempre elucidar-me sobre o assunto.

Quem nao sabe e voce, que tem a mania que sabe mais do que os outros!!! INVESTIGUE onde 60 000 pessoas sao mortas todos os meses!!

RONALDO ALMEIDA escreveu:

Quem nao sabe e voce, que tem a mania que sabe mais do que os outros!!! INVESTIGUE onde 60 000 pessoas sao mortas todos os meses!!

Qual foi a parte de eu dizer que não sabia que não percebeu?

As esquerdas sao assim, CULPAM as vitimas, NAO SE PREOCUPAM COM AS VITIMAS. tudo e politizado!!!

RONALDO ALMEIDA escreveu:

As esquerdas sao assim, CULPAM as vitimas, NAO SE PREOCUPAM COM AS VITIMAS. tudo e politizado!!!

Mas quais esquerdas... lança uma questão, eu admito que não sei, peço que mo diga, e o que faz é ligar o reprodutor de cassetes!

SORRY nao admito que nao saiba onde 60 000 sao MORTOS todo o mes!!!

RONALDO ALMEIDA escreveu:

SORRY nao admito que nao saiba onde 60 000 sao MORTOS todo o mes!!!

Então fique com a sua e eu com a minha, tichau!

tchau!! Va-se educar , antes de vir com LAGRIMAS DE CROCODILO!!

ONDE ESTA A ONU? porque nao deixam os USA intervir?

AMERICANO escreveu:

ONDE ESTA A ONU? porque nao deixam os USA intervir?

A violência no Quénia continua sem fim à vista. Dezenas de pessoas, entre as quais um deputado da Oposição, foram mortas ontem, elevando a cifra do último mês para mais de mil. "O que se passa é inaceitável", afirma o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, prometendo que a situação queniana será o principal tema da cimeira da União Africana que amanhã começa em Addis Abeba, na Etiópia, "porque ambas as organizações admitem como iminente uma guerra civil".

A situação é de tal modo caótica que as autoridades estão a utilizar helicópteros militares para tentar controlar as manifestações, embora sem êxito já que os quenianos estão na rua em quase todo o país, muitos deles também munidos de armamento. O cenário é já, segundo observadores internacionais, de guerra civil.

A tensão aumentou e poderá, segundo Ban Ki-moon, tornar-se incontrolável após o assassinato de Mugabe Were, deputado do Movimento Democrático Laranja (ODM). Aliás, o próprio líder da Oposição e candidato derrotado nas eleições presidenciais de 27 de Dezembro, Raila Odinga, disse que se tratou de "um crime premeditado" para levar o "Quénia à anarquia total e à guerra civil".

O secretário-geral da ONU reconhece que a solução é complicada. Falou com o presidente eleito (embora de forma irregular segundo os observadores) Mwai Kibaki, com o líder da Oposição, Raila Odinga e com Kofi Annan, o mediador que há uma semana tenta apagar a onda de fogos, e chegou a uma conslusão "A guerra civil é o cenário mais plausível".

Ban Ki-moon deposita as últimas esperanças na cimeira da União Africana (UA), admitindo que a UA e a ONU "possam encontrar uma forma conjunta de acção para acabar com o desastre queniano que, contudo, pode transformar-se em catástrofe".

Tal como nos conflitos de 1992/93, 1997 e 2001/2002, o vale do Rift está no centro da violência. Esta rica região divide o Quénia geograficamente mas também do ponto de vista político e étnico. Em termos históricos, o vale do Rift regista a a descoberta de importantes achados antropológicos, admitindo-se que os ossos de vários hominídeos correspondam aos antepassados do homem actual. O achado mais importante foi um esqueleto quase completo de um australopiteco a quem foi dado o nome de "Lucy".

JN

OS USA, que DE FACTO querem fazer alguma coisa, ate agora teem sido barrados de ACTUAR para evitar aquela carnificina, mas.................

A ONU ao primeiro tiro , FOJE!!! Os EUROPEUS e so PATOIS e accao NADA!!! eNTAO QUESE FO---!!!

RONALDO ALMEIDA escreveu:

OS USA, que DE FACTO querem fazer alguma coisa, ate agora teem sido barrados de ACTUAR para evitar aquela carnificina, mas.................

A ONU ao primeiro tiro , FOJE!!! Os EUROPEUS e so PATOIS e accao NADA!!! eNTAO QUESE FO---!!!

Agora é que não entendo mesmo nada, então passa o tempo a "papagaiar" que os USA fazem tudo o que lhes dá na real gana, e agora estão a ser barrados????

Voces na entendem MESMO NADA!!! Especialmente o que nao lhes convem!!!

Creio que SIM!!! Os momentos de LUCIDEZ, sao poucos!!

RONALDO ALMEIDA escreveu:

Creio que SIM!!! Os momentos de LUCIDEZ, sao poucos!!

Em Dezembro de 1992, cerca de um ano e meio após o final da Guerra do Golfo, num dos seus últimos actos como presidente dos EUA, George Bush propôs à ONU a liderança da força destacada para a Somália, contribuindo também com o envio de tropas. Assim, 25.000 soldados americanos foram desembarcados na costa da Somália, numa operação acompanhada de perto e em directo pelos media. Afinal, a ‘Guerra em Directo’ no Koweit tinha sido um sucesso e todos ansiavam por novas transmissões que aumentassem as audiências.

Esta missão da ONU, designada por “Restaurar a Esperança” tinha como objectivo garantir a segurança nos circuitos traçados para a distribuição de alimentos.

Em Janeiro de 1993, Bill Clinton tomou posse como presidente dos EUA e declarou a intenção de reduzir as tropas na Somália. Em Março, a ONU passou a liderar a missão e renomeou-a para UNOSOM – II. Um dos objectivos principais era o de desarmar o povo somali e ajudar na construção de uma nação. Em Junho, o número de tropas americanas na Somália era de apenas 1200 efectivos. No entanto, esse contingente era constituído por tropas de elite, onde se incluíam a Delta Force, os Army Rangers, os Navy SEALs e a 160th Special Operations Aviation Regiment, que comandavam os helicópteros “Black Hawk”.

A 5 de Junho, 24 soldados paquistaneses, ao serviço da ONU, foram emboscados e mortos durante uma inspecção a um depósito de armas. O ‘senhor da guerra’, Mohamed Farrah Aidid, e os seus seguidores, foram identificados como sendo os responsáveis pelo ataque. A partir desse momento, o exército americano montou uma caça ao homem, oferecendo uma recompensa a quem desse uma informação que conduzisse a Aidid.

Finalmente, a 3 de Outubro, uma denúncia conduziu uma força de assalto para o Hotel Olympic, na tentativa de capturar Aidid e os principais cabecilhas da sua milícia. Tudo correu bem até ao momento em que as milícias somalis, na posse de lança-roquetes, conseguiram abater dois “Black Hawk”. A partir desse momento, a situação no terreno transformou-se num verdadeiro pesadelo. Por um lado, as forças americanas tentavam chegar aos locais de queda dos helicópteros e isso ia contribuindo para a sua dispersão. Por outro lado, viram-se a lutar contra uma cidade inteira e fortemente armada.

Uma operação que supostamente deveria ter demorado 30m, acabou por se transformar numa sangrenta batalha que durou 18 horas.

Do lado americano houve 18 mortos e 73 feridos. Do lado dos somalis, sem haver dados concretos, estima-se que tenham havido entre 1000 a 1500 mortos e entre 3000 a 4000 feridos.

Quando se despenhou o “Black Hawk”, com o código ‘Super Six 4’, a população já tinha os ódios exacerbados. Os corpos dos três membros da tripulação e de dois soldados da Delta Force foram despidos e arrastados pelas ruas de Mogadíscio. Foi então que o fotógrafo Paul Watson, do jornal Toronto Star, captou uma imagem que foi publicada em muitos jornais nos EUA.

A 7 de Outubro, três dias após o falhanço da operação, o presidente Clinton anuncia a retirada das tropas americanas da Somália e são abandonadas as tentativas de captura de Aidid.