O
Presidente de Timor-Leste, José Ramos Horta, também Nobel da Paz em
1996, indicou que havia proposto a candidatura de José Manuel Durão
Barroso, por considerar que, sob a sua presidência, «a
Comissão Europeia trabalha no sentido de um diálogo pacífico, contribui
abundantemente para as forças da ONU, e auxilia os refugiados».
Como
possível candidato está também o Presidente argelino Abdelaziz
Bouteflika, o ex-chanceler alemão Helmut Kohl e o Esperanto, avança a
AFP um dia antes da data limite para a apresentação de «nomeações».
Segundo
as regras em vigor, o comité Nobel não considera as candidaturas
enviadas depois de 1 de Fevereiro, devendo os retardatários aguardar
pelo ano seguinte pela sua vez.
Quanto ao nome do laureado, esse será conhecido em Outubro.
«Prevê-se que a edição de 2008 seja muito aberta»,
considerou Stein Toennesson, director do Instituto de Investigação para
a Paz de Oslo e observador atento da para a realidade dos prémios Nobel.
«Esse
facto deverá dar ao comité Nobel uma nova possibilidade para consagrar
um candidato pouco conhecido e abrir o caminho aos Direitos Humanos ou
à Paz, num conceito um pouco mais estreito do termo», considerou.
Um
outro antigo laureado, o ex-Presidente soviético Mikhail Gorbatchev,
propôs, segundo a imprensa alemã, o nome do antigo chanceler Helmut
Kohl pela sua participação no desfecho pacífico da Guerra Fria e na
reconciliação da Europa.
Também lançado foi o nome
do Presidente argelino Abdelaziz Bouteflika, cuja candidatura terá
contado com o apoio dos deputados do país.
Dois parlamentares helvéticos avançaram a candidatura do Esperanto, considerada língua de paz.
Como
é habitual, os cinco membros do comité Nobel poderão também nomear
candidatos durante a primeira reunião, a 26 de Fevereiro.
Lusa/SOL