| A LIBERDADE É AMORAL... (I) | |
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+7Admin B Presidente da Junta ronhas Vitor mango ypsi Anarca 11 participantes |
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Anarca Admin
Mensagens : 1605 Data de inscrição : 13/09/2007
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Anarca Admin
Mensagens : 1605 Data de inscrição : 13/09/2007
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Anarca Admin
Mensagens : 1605 Data de inscrição : 13/09/2007
| Assunto: Re: A LIBERDADE É AMORAL... (I) Sáb Nov 03, 2007 12:24 pm | |
| ~ Os Masai...
Originários do Sudão, os Masai são um tribo que se dedica à pastorícia mas também é muito guerreira, e que se encontra sediada predominantemente no noroeste do Quénia e que avança pela Tanzânia a dentro.
Talvez sejam a tribo africana mais peculiar e mais turística.
Inclusivamente, quase todos os habitantes do Quénia assumem-se como descendentes dos Masai, quanto mais não seja para “cravar” umas coroas aos turistas e ganhar o seu respeito.
Os Deuses, um dia deram aos Masai todas as vacas do mundo.
Todas sem excepção! Como devem imaginar, esta dádiva divina resultou em grande pancadaria com as tribos vizinhas que também possuíam vacas.
Se porventura um Masai entrar numa vacaria cá em Portugal, ele vai achar que aquelas vacas são dele por mais que o dono da vacaria insista no contrário.
O amor às suas vacas é de tal forma grande, que as cabanas dos Masai são construídas, essencialmente com merda de vaca.
Deve ser um fedor lá dentro...
As mulheres Masai vêem na girafa, com os seus enormes pescoços, um exemplo de beleza a seguir, e vão acrescentando colares ao seu pescoço de forma a aumentá-lo desmesuradamente.
Existem outras tribos de Africa onde esta necessidade leva a exageros, mas que não são praticados pelas mulheres Masai.
Todo o Masai é um grande guerreiro e para ascender a essa categoria, e somente depois de guerreiro é que pode casar, necessita de matar um leão.
Por mais que as sociedades de protecção dos animais e a lei, protejam o animal-rei, o que é certo, é que os Masai estão a aniquilar a já parca população de leões naquela região.
Os Masai possuem uns rituais de dança que assenta essencialmente em saltos.
Numa dessas exibições, em Masai Mara, conheci o chefe da tribo Masai, que falou comigo num perfeito inglês (uma das línguas oficias do Quénia), e que no final da conversa, me deu um cartão pessoal onde constava para além do nome, telefone, e e-mail, também a morada do seu escritório em Nova Iorque.
Sinais dos tempos...
(Manuel da Gaita) | |
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Anarca Admin
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Anarca Admin
Mensagens : 1605 Data de inscrição : 13/09/2007
| Assunto: Re: A LIBERDADE É AMORAL... (I) Sáb Nov 03, 2007 12:26 pm | |
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Anarca Admin
Mensagens : 1605 Data de inscrição : 13/09/2007
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Anarca Admin
Mensagens : 1605 Data de inscrição : 13/09/2007
| Assunto: Re: A LIBERDADE É AMORAL... (I) Sáb Nov 03, 2007 12:30 pm | |
| O Pesadelo do Presidente...
Abraham Lincoln (12.02.1809 - 15.04.1865), o 16º presidente dos EUA, sofria de depressão e de pesadelos.
Um dia contou a um amigo que num dos pesadelos que o perseguiam, ele encontrava-se numa multidão que assistia a um funeral junto a um comboio que levaria os restos mortais do falecido.
Ao perguntar a uma mulher o que tinha acontecido, esta respondeu-lhe «O Presidente foi alvejado e morreu».
Na noite de 14 de abril de 1865, alguns dias após o fim da guerra civil, Lincoln foi assassinado no Teatro Ford, em Washington, enquanto assistia a uma peça pelo sulista John Wilkes Booth, um dos actores mais conhecidos da época, que lhe desfechou um tiro, vindo o presidente a falecer na manhã do dia seguinte.
O seu corpo foi levado de comboio para a sua terra natal.
É caso para se dizer que ele há premonições do caraças.
Evidentemente que eu não acredito em nada dessas coisas, mas que las hay, hay...
(Zé do Norte) | |
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Anarca Admin
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Anarca Admin
Mensagens : 1605 Data de inscrição : 13/09/2007
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Convidad Convidado
| Assunto: Re: A LIBERDADE É AMORAL... (I) Sáb Nov 03, 2007 1:05 pm | |
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ypsi
Mensagens : 889 Data de inscrição : 15/09/2007
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Anarca Admin
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Anarca Admin
Mensagens : 1605 Data de inscrição : 13/09/2007
| Assunto: Re: A LIBERDADE É AMORAL... (I) Dom Nov 04, 2007 11:02 am | |
| Para sempre...
Por que Deus permite que as mães vão-se embora? Mãe não tem limite, é tempo sem hora, luz que não apaga quando sopra o vento e chuva desaba, veludo escondido na pele enrugada, água pura, ar puro, puro pensamento. Morrer acontece com o que é breve e passa sem deixar vestígio. Mãe, na sua graça, é eternidade. Por que Deus se lembra - mistério profundo - de tirá-la um dia? Fosse eu Rei do Mundo, baixava uma lei: Mãe não morre nunca, mãe ficará sempre junto de seu filho e ele, velho embora, será pequenino feito grão de milho.
(Carlos Drummond de Andrade) | |
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Anarca Admin
Mensagens : 1605 Data de inscrição : 13/09/2007
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Anarca Admin
Mensagens : 1605 Data de inscrição : 13/09/2007
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Anarca Admin
Mensagens : 1605 Data de inscrição : 13/09/2007
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Anarca Admin
Mensagens : 1605 Data de inscrição : 13/09/2007
| Assunto: Re: A LIBERDADE É AMORAL... (I) Dom Nov 04, 2007 11:14 am | |
| Alguns estereótipos de director-geral da Administração Pública... Por mais que os governos pretendam que os serviços públicos sejam geridos com critérios próximos dos das empresas privadas, os seus directores gerais em nada se assemelham dos gestores daquelas empresas.
Os directores-gerais são espécimes que ganharam características próprias, dignas a atenção dos darwinistas, são o resultado de um longo processo de adaptação e sobrevivência.
Sobreviver no Estado significa ter grandes doses de subserviência, de silêncios cobardes, de servilismos, estas qualidades não servem para promover mas garante a sobrevivência, muitos dos nossos directores-gerais resultam de um processo de selecção invertido, não se escolhem os melhores, os seleccionados são os que não foram escolhidos.
É evidente que há gente que escapa a este processo, mas uma boa parte são facilmente identificáveis como exemplares dignos das Ilhas Galápagos.
Aqui ficam alguns dos estereótipos mais frequentes:
O modelo de virtudes
Ao longo da vida foram funcionários exemplares, formiguinhas trabalhadores, usaram camisas coçadas como prova da sua honestidade, nunca se excederam em protestos, suportaram todas as atrocidades com um sorriso paciente, tiveram uma postura cristã, acreditaram que a Via Sacra de uma carreira cinzenta e servil os levaria ao céu. Uma vida de sacrifícios descaracterizou-os e quando chegam ao cargo são imitadores do padrão estabelecido pelo chefe, se o primeiro-ministro for um António Guterres serão um exemplo de defensores do diálogo, mas se tiverem um Sócrates em São Bento serão uns decisores eficazes, mesmo que não saibam a diferença entre uma decisão enquanto acto de gestão e pura manifestação de despotismo saloio.
O modernaço
Uma das espécie mais curiosa de directores-gerais são os modernaços, não sabem qual a diferença entre um bit e um byte mas adoptaram o discurso da modernidade, copiam uma frases daqui, umas máximas dali, compram umas revistas técnicas e é vê-los a discursar como se fossem consultores da NASA. Ao ouvi-los qualquer governante fica espantado com tanto modernismo, vê-se logo que tem ali homem para um qualquer simplex.
O gestor
A melhor forma de um director-geral se apresentar como um grande gestor é chegar e nada gerir e isso é muito fácil, os nossos gestores têm uma frase chave com que abordam os dirigentes dos serviços, quando os responsáveis dos serviços lhes colocam um problema a resposta é sempre a mesma: não estão ali para encontrar soluções, não lhe levem problemas, indiquem-lhe as soluções. De uma penada resolvem os problemas das direcções-gerais, depois de todos saberem a sua máxima de grande gestor levará uma vida tranquila, não voltará a ouvir falar de problemas e se estes lhe são escondidos também nunca terá que saber se houve ou não soluções.
O publicitário
Nos últimos tempos, muito graças ao Macedo das missas de acção de graças, tem-se vindo a generalizar a espécie de director-geral publicitários, pouco se preocupam com os resultados finais, com a eficácia da sua gestão, o importante é que a imprensa fale bem deles. Comportam-se como os guarda-redes que se atiram para a fotografia, a bola mais fácil merece sempre uma defesa espalhafatosa e quando deixam entrar um frango tudo fazem para que os fotógrafos estejam a olhar para o outro lado.
O pré-reformado
Numa Administração Pública onde a velhice é um posto, cujo modelo de gestão não raras vezes se assemelha a uma geriocracia, seria imperdoável esquecer os directores-gerais para quem o cargo funciona como uma pré-reforma, beneficiam das suas mordomias enquanto não aparecer um regime de pensões que os prejudique, nesse caso avançam logo com o pedido de contagem do tempo de serviço. São directores-gerais úteis ao poder pois como não têm quaisquer objectivos ou ambições funcionam como excelentes capachos para os governantes.
(O Jumento) | |
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Anarca Admin
Mensagens : 1605 Data de inscrição : 13/09/2007
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Vitor mango
Mensagens : 4711 Data de inscrição : 13/09/2007
| Assunto: Re: A LIBERDADE É AMORAL... (I) Dom Nov 04, 2007 12:03 pm | |
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Vitor mango
Mensagens : 4711 Data de inscrição : 13/09/2007
| Assunto: Re: A LIBERDADE É AMORAL... (I) Dom Nov 04, 2007 12:04 pm | |
| Sobreviver no Estado significa ter grandes doses de subserviência, de silêncios cobardes, de servilismos, estas qualidades não servem para promover mas garante a sobrevivência, muitos dos nossos directores-gerais resultam de um processo de selecção invertido, não se escolhem os melhores, os seleccionados são os que não foram escolhidos.
bem visto
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Convidad Convidado
| Assunto: Re: A LIBERDADE É AMORAL... (I) Dom Nov 04, 2007 12:17 pm | |
| Por isso o ESTADO deve ser CORTADO ate ao limite possivel!!! |
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Convidad Convidado
| Assunto: Re: A LIBERDADE É AMORAL... (I) Ter Nov 06, 2007 3:18 pm | |
| - Citação :
- Sabemos que a Bélgica existe porque 149 dias depois das eleições continua a não ter governo. De onde se podem concluir uma de duas ou três coisas: que o País efectivamente não existe; que não há necessidade de governo - o povo é que sabe, querem todos o mesmo, eles que se lixem -; tendo em conta a falta de protestos, manifestações ou contestação social, que o bom governo é o que não existe.
publicado por Henrique Burnay às 10:46 - 31 da Armada
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Anarca Admin
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Anarca Admin
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Anarca Admin
Mensagens : 1605 Data de inscrição : 13/09/2007
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