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| Assunto: Gazprom ameaça suspender fornecimentos de gás Qui Fev 07, 2008 11:33 am | |
| Gazprom ameaça suspender fornecimentos de gás natural à Ucrânia A Gazprom, o monopolista russo no campo da exportação de gás natural, ameaçou suspender os fornecimentos desse combustível à Ucrânia no dia 11 de Fevereiro se Kiev não pagar as dívidas, declarou Serguei Kuprianov, porta-voz da Gazprom. « Desde o início de 2008 que a Ucrânia recebe, através da companhia RosUkrEnergo, não só gás da Ásia Central, mas também russo. A parte ucraniana não pode explicar claramente quem consome esse gás, quando e quem irá pagar os fornecimentos», explicou Kuprianov. Segundo o porta-voz da Gazprom, « o preço do gás russo fornecido desde o início do ano à Ucrânia é de 314,7 dólares por mil metros cúbicos. Neste momento, na Ucrânia estão acumulados 1,5 mil milhões de metros cúbicos de gás russo. Assim, a dívida pelo gás fornecido pela Rússia à Ucrânia desde 01 de Janeiro é de 500 milhões de dólares e a dívida acumulada já atingiu os 1,5 mil milhões de dólares». « Se nos próximos dias, até segunda-feira, esta situação não for regularizada, a Gazprom não continuará a prestar ajuda e serão suspensos os fornecimentos de gás russo à Ucrânia», concluiu. « A Gazprom informou a Comissão Europeia sobre a situação em torno dos fornecimentos de gás à Ucrânia», declarou Ferran Tarradellas, porta-voz da Comissão Europeia. O jornal electrónico newsru.com chama a atenção para o facto de semelhante declaração da Gazprom ser feita uma vez mais quando a Ucrânia está no limiar de uma nova crise política. Os deputados do Partido das Regiões e do Partido Comunista bloquearam os trabalhos da Rada Suprema (Parlamento) da Ucrânia, exigindo que seja discutida a realização de um referendo sobre a adesão do país à NATO. Segundo alguns analistas, isto pode levar o Presidente Victor Iuschenko a dissolver o Parlamento e a convocar eleições antecipadas. Além disso, a Gazprom ameaça suspender os fornecimentos de gás russo à Ucrânia na véspera da chegada de Victor Iuschenko a Moscovo, onde, entre outros temas, deverá discutir com os dirigentes russos « o problema do gás». Lusa/SOL |
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