P A R A B É N S À SIC !!!!!
A FRANCISCO PINTO BALSEMÃO E A TODA A EQUIPA
(em especial à SIC Notícias - o meu canal favorito)
15 ANOS DE EXISTÊNCIA
um canal privado que revolucionou o panorama televisivo português
Da televisão que criou novo estilo ao espectador mais participativo
Exactamente 15 anos depois do nascimento da primeira televisão privada em Portugal, a SIC, o que se alterou na oferta do pequeno ecrã e também no espectador?
O escritor Francisco José Viegas salienta que o "país mudou com as televisões privadas. Houve emissões históricas que seriam impossíveis sem elas".
Quanto ao ponto da situação, o jornalista detecta que "existe hoje uma certa estagnação e até uma baixa de qualidade acentuada nos programas". Prossegue "Com o pior dos conteúdos, infelizmente, a ter audiências e às vezes popularidade".
O professor universitário Francisco Rui Cádima refere que "a partir de 1995", se verifica "uma mudança progressiva para modelos concorrenciais mais agressivos, de nivelamento por baixo (classes C e D)".
Uma tendência, que, a seu ver, "se agravou a partir de 2000". O professor fala de "monocultura telenovelística no 'prime time', o que configura aquilo a que chamo o 'analgésico pós-laboral' nacional".
Francisco Teixeira da Mota, presidente da Associações de Telespectadores (ATV), em declarações à agência Lusa, faz notar o "estilo novo" que nasceu com a SIC.
A estação do grupo Impresa, presidido por Francisco Pinto Balsemão, veio oferecer um outro tipo de entretenimento e sobretudo uma informação mais dinâmica, nomeadamente com a SIC Notícias, realça.
A ruptura passou também por "novas dinâmicas ao nível do grafismo e de novos talentos profissionais".
As televisões privadas "vieram pôr fim a uma situação anacrónica de um país fechado a um só canal", diz o presidente da ATV. Por outro lado, também nota que, apesar da democratização, esta "também passou a exercer uma ditadura de conteúdos em avalancha, que cegaram e, em muitos casos, atordoaram a visão crítica do espectador".
A tão falada "guerra das audiências", nascida mais recentemente, sobretudo entre os canais privados, coloca a questão de quem sai dela beneficiado. "Os espectadores fazem parte da guerra das audiências, não são crianças inocentes incapazes de distinguir entre o bem o e mal; eles também fazem parte do bem e do mal", diz José Viegas.
Por sua vez, Rui Cádima salienta a importância do serviço público. "A maior parte dos géneros televisivos são censurados na estratégia de programação de conquista de audiências.
Se o serviço público respondesse em consonância com a sua missão teríamos parte do problema resolvido."
Francisco Teixeira da Mota põe a tónica no facto de o telespectador passar a ser um actor do fenómeno televisivo, contudo defende que "tal maior participação não resultou, necessariamente, num a elevação do espírito crítico".
O espectador passou a ser "um actor do fenómeno televisivo, tornou-se mais solto, mais tu-cá-tu-lá com o meio televisivo, mais participante".
Da televisão que criou novo estilo ao espectador mais participativoO desfile promovido pela estação realiza-se hoje na Avenida da Liberdade, em Lisboa, das 14.30 às 23.30 horas. Já confirmados estão as figuras da estação como Luciana Abreu, o júri da "Família superstar".
De vários pontos do país, irão participar a Bandinha dos Cavalos, Filarmónica Aljustrense, Charanga a Cavalo da GNR, Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Portel, Grupo Etnográfico Danças e Cantares do Minho.
No palco dos Restauradores, cantam os Anjos em dueto com Lúcia Moniz.
JN (06-10-2007)