Israel reforça segurança
2008/02/14 | 11:02
Após assassínio do dirigente do Hezbollah Imad Mughnieh num atentado terça-feira em Damasco
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Os serviços de segurança israelitas deram esta quinta-feira instruções às embaixadas e instituições no exterior para elevarem o nível de alerta, na sequência do assassínio do dirigente do Hezbollah Imad Mughnieh num atentado terça-feira em Damasco, escreve a Lusa.
Segundo informações de funcionários israelitas, que pediram para não ser identificados porque não estarem autorizados a falar sobre assuntos de segurança com a imprensa, as instruções foram dadas depois dos serviços de segurança terem advertido para a existência de ameaças específicas contra objectivos israelitas e judeus em todo o mundo.
Fonte da embaixada de Israel em Lisboa contactada pela Agência Lusa não confirmou nem desmentiu o reforço da segurança, afirmando que não estar autorizada a prestar informações sobre assuntos de segurança.
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O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita não deverá comentar a medida, mas a rádio israelita afirmou que também foram reforçadas medidas de segurança nos aviões e barcos e em instalações sensíveis.
Os serviços secretos temem que o Irão ou a milícia xiita libanesa Hezbollah, que acusa agentes dos serviços secretos israelitas no exterior, a Mossad, de estarem envolvidos no assassínio de Mughnieh, respondam com ataques a objectivos israelitas, judeus ou norte-americanos em todo o mundo.
As agências dos serviços secretos de Israel redobram os esforços para recolher informação sobre possíveis planos de ataque a embaixadas e consulados do país em todo o mundo.
Israel nega envolvimento no atentado
Quarta-feira, Israel negou qualquer envolvimento no assassínio do dirigente do Hezbollah, segundo um comunicado oficial do gabinete do primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert.
Washington considera Mughnieh o cérebro dos ataques contra a embaixada norte-americana a 18 de Abril de 1983 em Beirute, que causou 63 mortos, e contra o quartel-general dos «marines» norte-americanos no Líbano a 23 de Outubro do mesmo ano, que se saldou em 241 soldados mortos.