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 Os jogos da hipocrisia

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2 participantes
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ronhas




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MensagemAssunto: Os jogos da hipocrisia   Os jogos da hipocrisia EmptyTer Mar 25, 2008 11:36 am

Os jogos da hipocrisia




Os Jogos Olímpicos da era moderna estão longe de corresponder aos seus ideais, primeiro foi Hitler a ensinar às grandes potências como se podem usar os jogos para legitimar os seus modelos económicos, depois foi a indústria química que transferiu uma boa parte da competição dos estádios para os laboratórios.
É verdade que muitos atletas sonham com uma mera participação nos jogos e que alguns sonham com uma medalha olímpica, uma recordação para os seus feitos desportivos e, na maioria dos casos, uma porta aberta para o enriquecimento graças aos contratos publicitários. Os atletas sonham com medalhas, quase todos os países procuram conquistar um número de medalhas que confirme um maior protagonismo mundial, as televisões e o mundo da publicidade acotovelam-se para conquistarem audiências, as marcas desportivas disputam as medalhas dos atletas que patrocinam.
Para trás fica uma imensidão de vítimas, desde os muitos atletas que sonharam ser olímpicos e trocaram as escolas pelos ginásios, uma imensidão de crianças rejeitadas pela competitividade em modalidades como a ginástica, uma infinidade de antigos atletas a sofrer das sequelas dos abusos dos treinos ou do consumo de químicos.
O palco dos novos jogos vai ser de novo uma grande potência, ou um país que o pretende ser. Como sucedeu com muitos jogos o país anfitrião quer mostrar a vitalidade, senão mesmo a superioridade do seu regime político, para isso fez tudo o possível. Fez um simulacro de aligeiramento da repressão para fazer esquecer o massacre na praça de Tien An Men, gastou fortunas que graças à venda de mão-de-obra escrava e barata não lhe falta, arrasou quarteirões de Pequim e até tem feito experiências para controlar a pluviosidade. Imagino que também está a preparar cuidadosamente uma imensidão de atletas que garantam o número de medalhas que confirmarão a superioridade da sua ditadura sobre as democracias, do capitalismo de estado sobre outras formas de capitalismo, da liderança geriátrica do PCC sobre os lideres eleitos democraticamente.
Só que quem ocupa uma nação que deixou de ser independente porque o PCC decidiu impor aos seus cidadãos as delícias do modelo político chinês corria o risco de ver a festa estragada pelos tibetanos. Da mesma forma que o Afeganistão estragou a festa dos jogos realizados em Moscovo, ou que o Iraque estragaria a festa aos americanos se os jogos se realizassem em Los Angeles.

A China poderá fazer uma encenação que maravilhe os turistas e encha o peito aos que por cá nem queriam ouvir falar dela quando ainda existia a URSS, até pode encher as prateleiras de medalhas. Mas não conseguirá impedir que o ribeirinho da liberdade continue a correr, lá ou no Tibete.






Os jogos da hipocrisia Burro-comments O Jumento, às 12:30
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MensagemAssunto: Re: Os jogos da hipocrisia   Os jogos da hipocrisia EmptyTer Mar 25, 2008 11:36 am

APOIADO!!!!
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Vitor mango

Vitor mango


Mensagens : 4711
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MensagemAssunto: Re: Os jogos da hipocrisia   Os jogos da hipocrisia EmptyTer Mar 25, 2008 11:41 am

Pierre de Coubertin
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Pierre de Frédy, Barão de Coubertin
Pierre de Frédy, Barão de Coubertin

Pierre de Frédy (Paris, 1 de Janeiro de 1863 — Genebra, 2 de Setembro de 1937), mais conhecido pelo seu título nobiliárquico de Barão de Coubertin, foi um pedagogo e historiador francês, tendo ficado para a história como o fundador dos Jogos Olímpicos da era moderna.

Nascido na capital francesa numa família aristocrática, Pierre de Coubertin foi inspirado pelas suas visitas a colégios ingleses e estadunidenses, propondo-se a melhorar os sistemas de educação. Nas melhorias que visionava estava incluída a promoção da educação para o desporto, que ele acreditava ser uma parte importante do desenvolvimento pessoal dos jovens.

A certo ponto, após ter idealizado uma competição internacional para promover o atletismo e tirando partido de um crescente interesse internacional nos Jogos Olímpicos da antiguidade, alimentado por descobertas arqueológicas nas ruínas de Olímpia, o barão de Coubertin concebeu um plano para fazer reviver os Jogos Olímpicos.

Para publicitar os seus planos, organizou um congresso internacional em 23 de Junho de 1894 na Sorbonne em Paris. Aí propôs que fosse reinstituída a tradição de realizar um evento desportivo internacional periódico, inspirado no que se fazia na Grécia antiga. Este congresso levou à constituição do Comité Olímpico Internacional, do qual o barão de Coubertin seria secretário geral. Foi também decidido que os primeiros Jogos Olímpicos da era moderna teriam lugar em Atenas, na Grécia e que a partir daí, tal como na antiguidade, seriam realizados a cada quatro anos (uma Olimpíada). Dois anos depois realizaram-se os Jogos Olímpicos de Verão de 1896, que foram um sucesso.

Após os Jogos de 1896, Demetrius Vikelas abandonou o posto de presidente do COI e Pierre de Coubertin tomou o seu lugar na frente da organização. Apesar do sucesso dos primeiros jogos, o Movimento Olímpico enfrentaria tempos difíceis, com os Jogos Olímpicos de 1900 e de 1904 a serem completamente obscurecidos pelas exposições mundiais em que foram integrados, e passando completamente despercebidos.

A situação melhorou com a realização dos Jogos Olímpicos de Verão de 1906 que, utilizando o pretexto de comemorar os 10 anos da primeira edição, serviram para limpar a imagem e promover os Jogos como um evento internacional por excelência. A partir de então os Jogos Olímpicos continuariam a ganhar audiência, tornando-se no mais importante evento desportivo mundial. Pierre de Coubertin abandonou a presidência do COI após os Jogos Olímpicos de Verão de 1924, realizados em Paris, a sua cidade natal, e com um sucesso muito maior que a anterior edição de 1900. Foi sucedido no cargo por Henri de Baillet-Latour.

De Coubertin manteve-se como Presidente Honorário do COI até à sua morte em 1937 em Genebra na Suíça. Foi enterrado em Lausanne (local da sede do IOC) mas o seu coração seria sepultado separadamente, num monumento perto das ruínas da antiga Olímpia
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