PCP...Comemora nacionalizações de 1975

PCP: Jerónimo de Sousa comemora sexta-feira nacionalizações de 1975


O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, comemora num jantar, sexta-feira, em Lisboa, as nacionalizações da banca e dos seguros, em 1975, em pleno período revolucionário após o 25 de Abril.

O jantar comemorativo, segundo um comunicado do partido, realiza-se na Casa do Alentejo e prevê um discurso do líder dos comunistas.

A nacionalização da banca e dos seguros seguiu-se à tentativa de golpe de 11 de Março de 1975, atribuído a militares ligados ao general Spínola, primeiro presidente da República após o 25 de Abril de 1974 e que se demitira em Setembro desse ano.

O processo durou 16 meses, período em que foram decretadas, através do “Diário do Governo”, as nacionalizações de 253 empresas.

Três dias depois da tentativa de golpe, o “Diário do Governo” de 14 de Março de 1975 decretava a nacionalização da banca, com excepção do Crédit Franco-Portugais, dos departamentos portugueses do Bank of London & South America e do Banco do Brasil, das caixas económicas e das caixas de crédito agrícola mútuo.

No dia seguinte, o Conselho da Revolução nacionalizou todas as companhias de seguros, com excepção da Europeia, Metrópole, Portugal, Portugal Previdente, A Social, Sociedade Portuguesa de Seguros e O Trabalho, dada a significativa participação de companhias de seguros estrangeiras no seu capital.

Nos dias seguintes, foram nacionalizadas a TAP, empresas refinadoras e distribuidoras de petróleo, com excepção das distribuidoras estrangeiras (Sacor, Petrosul, Sonap, Cídia), CP, Siderurgia Nacional, empresas produtoras, transformadoras e distribuidoras de electricidade - incluindo participações estrangeiras.

A irreversibilidade das nacionalizações efectuadas após o 25 de Abril de 1974 foi decretada com a segunda revisão constitucional, em 1989, dando maior abertura ao sistema económico.

ESTES GAJOS VIVEM NO PASSADO!!!!

Se acreditarem em 10% daquilo que dizem e porque sao malucos!!

ESSA MEDIDAS , ATRASARAM , NO minimo, PORTUGAL, 10 anos!!

O constanço e o Burroso + Beleza e Cavaco + Soares e Sócrates, Portas e moleques (Fora a troupe de entachados).

engavetaram Portugal desde há 33 anos.

Desde a Cia ao FMI

A UNIAO SOVIETICA TANBEM FOI ENGAVETADA!!!

AMERICANO escreveu:

A UNIAO SOVIETICA TANBEM FOI ENGAVETADA!!!

Qual, a da bandeira ou a outra?

A Uniao Sovietica e o comunismo foram reciclados!!!

CAIRAM DE PODRES, DEPOIS DE DECADAS DE SOFRIMENTO E REPRESSAO E FOME DO POVO!!

Líder do PCP quer "ampliar a luta" para enfrentar os "rebuçados eleitorais" do PS
"As condições do combate político [para o PCP] são agora mais complexas." O alerta partiu, na sexta-feira à noite, do próprio secretário-geral dos comunistas.

Jerónimo de Sousa, que falava num jantar em Lisboa convocado para celebrar as nacionalizações do 11 de Março de 1975, disse que a fase de "arrogância desmedida" do Governo deu agora lugar ao "diálogo". Ora isto, acrescentou, não passa de um "momentânea manobra de diversão". "O Governo escolheu a táctica do pau e da cenoura" e limita-se a atirar aos portugueses "rebuçados eleitorais" como a descida de um por cento do IVA.

Por isso, disse Jerónimo de Sousa, "impõe-se alargar o esclarecimento" e "ampliar o protesto e a luta". O líder comunista apelou aos militantes para que adiram ao "aviso geral" convocado pela CGTP para os próximos dias 16 (no Porto) e 17 (em Lisboa).

Numa sala da Casa do Alentejo cheia com dezenas de militantes do PCP ligados ao sectores bancário e segurador, Jerónimo falou daquela que será, no seu entender, nas próximas eleições legislativas, a "questão central". "Não há solução de esquerda democrática sem o PCP!", exclamou. Para logo de seguida acrescentar: "Mas também [não há solução de esquerda democrática] sem ruptura com esta política!" Porque, disse o líder comunista, "nós não negamos o passado". "Uma dia isto há-de mudar! O rumo do socialismo e da democracia há-de ser o rumo da nossa pátria."

"Recuperar o comando político"

Segundo Jerónimo de Sousa, 33 anos depois, as nacionalizações na banca voltam a estar "no centro das atenções" (referiu-se aqui especificamente à intervenção do governo britânico num banco daquele país em crise).

Só que - acrescentou - agora essas nacionalizações não são para "defender os interesses do povo" mas sim para "garantir os interesses da alta finança".

Isso, de acordo com o secretário-geral do PCP, "coloca na ordem do dia" um "imperativo": "Recuperar o comando político e democrático do processo de desenvolvimento através de um sector público forte e dinâmico em sectores estratégicos da economia, como são a banca e os seguros."

No jantar, foram lidos dois decretos de 14 de Março de 1975 nacionalizando a banca e os seguros. Nacionalizaram-se 253 empresas em 16 meses.


Diário de Notícias

este tipo errou na profissao!!!!!!!!!! Devia ser COMEDIANTE!!!!!!!!!!