PSD contesta contratação de jornalista namorada do primeiro-ministro

PSD contesta contratação de jornalista namorada do primeiro-ministro

O PSD contesta a contratação da jornalista do Diário de Notícias, Fernanda Câncio, para trabalhar num programa na RTP2, por ser namorada do primeiro-ministro.
13:30 | Sábado, 12 de Abr de 2008


O vice-presidente do PSD Rui Gomes da Silva afirmou hoje que a RTP deveria recusar a contratação directa ou indirecta da jornalista Fernanda Câncio, porque ela tem "um relacionamento com o primeiro-ministro", José Sócrates.

Em conferência de imprensa, na sede do PSD, Rui Gomes da Silva quis reiterar a discordância do seu partido em relação à participação da jornalista do Diário de Notícias Fernanda Câncio num programa da RTP2 sobre bairros sociais.

"Estes factos, incomodem ou não quem quer que seja, continuarão a ser assumidos e a ser ditos pela direcção do PSD", declarou, referindo-se a "contratações por uma produtora externa da RTP".

"Contratação por ser namorada de Sócrates"

Questionado sobre que contratações externas da RTP o PSD contesta, Rui Gomes da Silva respondeu que o seu partido "contesta a contratação externa de uma jornalista que a RTP foi buscar única e exclusivamente por razões que são de todos conhecidas".

Seguiu-se uma série de perguntas dos jornalistas para que o vice-presidente do PSD identificasse a jornalista e as razões a que se estava a referir.

"Estou-me a referir em concreto à jornalista Fernanda Câncio", declarou. As razões mencionadas são "um relacionamento com o primeiro-ministro", acrescentou mais à frente.

Rui Gomes da Silva adiantou que tem conhecimento desse relacionamento devido a "todas as notícias que saíram durante os últimos três anos".

"Não é uma situação normal"

De acordo com o vice-presidente do PSD, "não é uma situação normal" a contratação directa ou indirecta da jornalista Fernanda Câncio para a RTP por se tratar de uma televisão pública.

"A RTP não deveria aceitar aquela contratação", defendeu.

"Em política o que parece é. À mulher de César não basta ser séria, tem de parecer. Aconselharia a prudência que estas coisas não acontecessem", sustentou.

Rui Gomes da Silva disse estranhar "que essa mesma contratação fosse feita da maneira como foi feita" e considerou que há "declarações contraditórias" sobre o processo.

Declarações contraditórias

"A produtora diz que contratou com a actual direcção da RTP, a direcção actual da RTP diz que foi um processo que vinha da anterior direcção", apontou, pedindo esclarecimentos.

"Nós não contestamos que a jornalista desenvolva a sua profissão com um relacionamento com qualquer político, aliás, antes pelo contrário. A única coisa de que discordamos é que essa actividade profissional seja feita num canal de televisão que é público", sublinhou, ressalvando que para o PSD em relação "à SIC, à TVI, aos canais privados, à produção privada as pessoas são livres de fazer o que entendem".

Rui Gomes da Silva perguntou "o que não diria o engenheiro Sócrates como líder da oposição" se situação semelhante se tivesse passado quando Durão Barroso era primeiro-ministro, sendo a sua mulher "contratada por uma produtora externa para fazer um programa sobre acção social e bairros sociais na RTP".

O que é que leva um partido como o PSD a considerar como matéria de iniciativa pública, com envolvimento parlamentar, o facto de a RTP ter feito uma encomenda em 2007 a uma produtora externa (o que é uma prática habitual de todas as televisões) de um programa sobre bairros sociais e de essa empresa ter encomendado um trabalho a uma jornalista profissional do Diário de Notícias que já tinha escrito sobre a matéria e tinha experiência de televisão? Não se percebe qual a razão de interesse público para um partido levantar a questão. Produtoras externas na televisão pública quando “deveria ter optado por um profissional da casa”? Esta foi a explicação de recuo, por quem pelos vistos nunca vê a RTP, que floresce de produtoras externas. Nunca viram os Gatos Fedorentos das Produções Fictícias? A Contra-Informação da Mandala? Tudo coisas em que se “deveria ter optado por um profissional da casa”?

Mas a “razão” percebe-se quando se está atento às palavras. Diz Branquinho: “Trata-se de uma decisão escandalosa, pornográfica até.”. Diz Rui Gomes da Silva no Congresso do PSD da Madeira que “questionou as competências profissionais da jornalista e levantou suspeitas sobre eventuais relacionamentos pessoais que terão favorecido a escolha.” (sublinhados meus)

Eu sei a “razão” e é a pior. A jornalista em causa é tida como próxima do primeiro-ministro, o tipo de matérias que floresce como bolor nas conversinhas que referi acima, entre o machismo e a maledicência. Só isso. Não há nada de interesse público no caso. Apenas uma política que voa muito, muito baixo. E é assim que se mata um partido.


Não sou um defensor de Pacheco Pereira. Mas em aspectos de vida pessoal, sempre foi coerente. Os meus parabéns....

11 Abril 2008 | por Fernanda Câncio


Acho que me repito. Nunca é demais... Nem com Sá Carneiro aprenderam. Ele que deu uma lição, á época difícil, de que os afectos nada têm a ver com a política. ODEIO A MEDIOCRIDADE. Feitios.

Também acho.

Quero lá saber com quem eles fornicam.
O mesmo tb se aplica a Pedro Santana Lopes e outros.

Ou até mesmo, questões de orientação sexual.

O que me importa é a competência para estarem no Poder, e os resultados obtidos.

Escola de Palhaços

5 Abril 2008 | por Nuno Ramos de Almeida




Só para acabar. Só não concordo que se insultem os palhaços. Fazem parte do meu património infantil. Estas bestas nunca serão património de nada...

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A FERNANDA CÂNCIO É PRÉ-SOCRÁTICA

Ferreira Fernandes
jornalista
ferreira.fernandes@dn.pt



Foi na sede do PSD a conferência de imprensa. E foi o vice-presidente Rui Gomes da Silva a falar. Ontem, ele disse que a RTP não devia contratar a jornalista Fernanda Câncio porque esta tem "um relacionamento com o primeiro-ministro". E concluiu: "Em política o que parece é." Aquela conferência de imprensa pareceu-me tola. E, como mais política não podia ser (na sede do PSD e com o vice-presidente), parecendo tola, foi.

E tendo sido tola porque sendo política o parecia, foi tola também porque os argumentos de Rui Gomes da Silva foram tolos. Pequenez sobre a qual eu era capaz de generosamente deitar um manto, não fosse ela também uma pulhice.

Quando dei por Fernanda Câncio, lendo-a, eu não saberia dizer quem eram, politicamente, três dos actuais líderes dos cinco partidos nacionais: José Sócrates, Luís Filipe Menezes e Jerónimo de Sousa. Quem?!!... Só de raspão teria ouvido falar deles. Conhecidos, só Paulo Portas (e como jornalista) e Francisco Louçã, com quem eu tinha andado num mesmo pequeno partido. Já Fernanda Câncio, jornalista, eu conhecia pelo seu trabalho - reparem na palavra, vou voltar a ela - no Expresso e Grande Reportagem.

A RTP contratou Fernanda Câncio para ela fazer aquilo que faz há anos com mérito: reportagens sobre questões sociais. A Câncio é repórter, já trabalhou em televisão (na SIC) e as questões sociais são a sua área de especialização. A RTP não a contratou para um cargo, mas para um trabalho. Por chicana política, por julgar que ganha pontos sobre o partido do Governo, um partido da oposição não se importou de insultar uma trabalhadora, enquanto trabalhadora. Rui Gomes da Silva insultou-a dizendo que a RTP a foi buscar "única e exclusivamente por razões que são de todos conhecidas". E que essas razões são "um relacionamento com o primeiro-ministro".

Pois a mim mais natural me parece que se contrate Fernanda Câncio como repórter do que Rui Gomes da Silva para dizer coisas em nome de um partido. Leio o que ainda esta semana Fernanda Câncio escreveu no DN, leio a conferência de imprensa de Rui Gomes da Silva, e se há que suspeitar de alguém por andar às cavalitas de alguma cunha, não é na jornalista que penso.

Fernanda Câncio tem "um relacionamento com o primeiro-ministro". Tem? Pois aí está outro mérito: conhecem fotos dela com o primeiro-ministro? Há-as, mas só tiradas à socapa. Conheço mais fotos de Rui Gomes da Silva com ex-primeiros-ministros. Num país de apêndices militantes, gente que se baba por frequentar os poderosos - e faz gala de o mostrar -, haja alguém como a Câncio que, se anda com o primeiro-ministro, não aparece. Essa é que era a frase, Rui Gomes da Silva: se não aparece, é. A Fernanda Câncio é.

hoje no DN



PSD lança ataque à vida privada de José Sócrates

SUSETE FRANCISCO

PSD lança ataque à vida privada de José Sócrates
RTP não "deveria aceitar" trabalho de Fernanda Câncio
O PSD defendeu ontem que a RTP deveria recusar a contratação directa ou indirecta da jornalista do Diário de Notícias Fernanda Câncio, invocando que esta tem "um relacionamento com o primeiro-ministro", José Sócrates. Em conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa, o vice-presidente Rui Gomes da Silva considerou que, enquanto televisão pública, a RTP não "deveria aceitar aquela contratação".

As palavras de Gomes da Silva visam a participação de Fernanda Câncio num programa documental sobre bairros sociais, da produtora Contracosta, que foi contratualizado em 2007 com a RTP2. O PSD "contesta a contratação externa de uma jornalista que a RTP foi buscar única e exclusivamente por razões que são de todos conhecidos", afirmou o dirigente "laranja".

Questionado sobre a quem se referia e a que razões, especificou: "Estou a referir-me em concreto à jornalista Fernanda Câncio". Quanto aos motivos para o impedimento apontado pelo PSD, referiu "um relacionamento com o primeiro-ministro", do qual disse ter conhecimento face a "todas as notícias que saíram durante os últimos três anos".

"Em política o que parece é. À mulher de César não basta ser séria, tem de parecer. Aconselharia a prudência que estas coisas não acontecessem", afirmou ainda o deputado do PSD.

As afirmações de Gomes da Silva não são acompanhadas por todo o partido. Morais Sarmento, ministro adjunto com a tutela da comunicação social no governo PSD/CDS, afirmou ontem ao DN: "É evidente que não me revejo nessa posição". Já Ângelo Correia, presidente do Conselho Nacional e principal "tutor" de Menezes no "baronato" do PSD escusou-se a elogiar ou criticar: "Não comento afirmações de colegas. Nunca o faço, nunca o fiz." Mas acrescentou que, na terça-feira passada, na polémica intervenção em que afirmou "insatisfação" com o rumo do partido, se limitou a fazer dois apelos: "Que o partido dialogue com o País; e que o partido prepare políticas."

Declarações "inacreditáveis"

Já noutros quadrantes políticos, as palavras do PSD foram recebidas com fortes críticas. O gabinete do primeiro-ministro escusou-se a fazer qualquer comentário ao assunto. Mas o PS reagiu. Vitalino Canas, porta-voz socialista, afirmou que são "declarações inacreditáveis". "O PSD vai por mau caminho quando começa a fazer estas campanhas negativas. Todos nos lembramos do que fez antes das legislativas de 2005", afirmou ao DN, dizendo esperar que "essas campanhas não comecem também a ser feitas fora desses períodos, porque seria um empobrecimento da democracia portuguesa". O BE afirma uma posição semelhante. "É empurrar a vida política para um nível que normalmente não se admite no debate político entre nós. O PSD pode estar a abrir um precedente que é lamentável", sustenta Fernando Rosas. Carregando nas críticas: "É a demonstração que o PSD não tem nada para dizer em termos de projecto político. Acha normal que o dr. Jorge Coelho vá para a Mota-Engil, mas depois vem fazer um caso de uma jornalista contratada por uma produtora, alegando uma alegada relação privada." CDS e PCP escusaram-se a qualquer comentário.

Declarações "são abjectas"

Visada pelas críticas de Gomes da Silva, Fernanda Câncio afirmou-se "estupefacta": "A minha reacção é de estupefacção. Não admito que seja quem for ponha em causa a minha competência e as minhas opções profissionais. Como não admito nenhum tipo de interferência na minha vida privada." A jornalista qualifica as declarações do PSD como "absolutamente abjectas" e "inéditas na história da democracia portuguesa" - "São absolutamente contrárias a bens constitucionalmente protegidos, como a reserva da vida privada, a liberdade de expressão e de informação."

Francisco Villalobos, produtor do programa visado pelo PSD, recusa qualquer questão política neste processo - sustentar esta tese "é completamente absurdo, imbecil e irresponsável". "Fui eu que contratei Fernanda Câncio, não foi a RTP. Fernanda Câncio e Abílio Leitão apresentaram-me o projecto de um programa que me interessou. Trabalhámos a ideia e decidi apresentá-lo à RTP2, achei que era o canal mais vocacionado para a difusão. Foi este o processo." "Nunca imaginei que viesse a presenciar isto", diz Villalobos.

Jorge Wemans, director da RTP2 escusou-se a comentar as declarações dos sociais-democratas.

Ena pá. As virgens ofendidas.

Tambem já vi o contrário. As cobras e lagartos que o PS atirou contra a SNU e SÁ.

Não entendo é porque fazem duma merda de Menezes uma coisa tão importante.?

Pé nixto escreveu:

Não entendo é porque fazem duma merda de Menezes uma coisa tão importante.?

Realmente.............

François Mitterrand, né le 26 octobre 1916 à Jarnac (Charente) et mort le 8 janvier 1996 à Paris, fut un homme d'État français, 4^e Président de la V^e République et 21^e Président de la République française du 21 mai 1981 au 17 mai 1995.
Il détient le record de longévité (14 ans) à la présidence de la République française

O FACTO E QUE NEM PS,NEM PSD sao flor que se cheire!!!!!!!!!!!!!!

CONHEÇO MAL A MALTA A NAVEGAR NA RIBALTA DA POLITICA E FUI AO GOOGLE CHEIRAR QUEM ERA QUEM
http://guardaxerodio.blogspot.com/2006/07/cludia-borges.html

Cogito, ergo sun escreveu:

Marcelo esta noite, na sua entrevista combinada, ás tantas disse sobre o caso de um Vice-Presidente do PSD ter criticado a jornalista Fernanda Câncio: "É Abaixo de cão sem querer ofender os cães". Então não é que na minha vida estive uma vez de acordo com esse comentador acrobata??? Ele há coisas...

ah !!! Não diga isso, já esteve mais vezes de acordo, segundo me parece.

Tb ouvi, e claro que MRS tem razão. Aliás ele é especialista a defender o óbvio.
Sabe mais que a amália .....

Mas é claro que não faz sentido nenhum criticar a situação em presença.

Só no reino dos moralistas bacocos, e infelizmente Portugal ainda tem muitos.

Desde que ela não se meta com crianças, animais ou vegetais, como dizia há dias um político inglês, qual é o problema ?

Cogito, ergo sun escreveu:

Marcelo esta noite, na sua entrevista combinada, ás tantas disse sobre o caso de um Vice-Presidente do PSD ter criticado a jornalista Fernanda Câncio: "É Abaixo de cão sem querer ofender os cães". Então não é que na minha vida estive uma vez de acordo com esse comentador acrobata??? Ele há coisas...

fELIZMEDNTE O pOVO PORTUFUEZ SABE DISTINGUIR O QUE É UMa keka e uma arte de governar
O MRS limitou-se a fazer folclore mandando para a galeria uns bonbons
mas enfim
acho que ele fez bem puxar as orelhas á besta que se descuidou no coice

Cogito, ergo sun escreveu:

Pé nixto escreveu:

Ena pá. As virgens ofendidas.

Tambem já vi o contrário. As cobras e lagartos que o PS atirou contra a SNU e SÁ.

Não entendo é porque fazem duma merda de Menezes uma coisa tão importante.?

Ora aí está. Na mouche. Porque SNU e SA foram tão maltratados pelo PS, PCP e outros acerca da sua relação afectiva é que nunca esperaria que um membro do partido de Sá Carneiro emitisse tal opinião. Felizmente para Sócrates. Já o quiseram desclassificar com comentários duvidando da sua virilidade. Viu-se no que deu. Porque não pegou, agora é o contrário. O pessoal pode parecer, mas está atento a estas nuances. Mas prefiriria que quem governasse ganhasse eleições pelo trabalho desenvolvido. Não pelas bocas foleiras e ordinárias de quem se sente com o chão a fugir-lhe debaixo dos pés...

Voxenxia notaxe é expert em manipulaxão de textos. Os xeus alertas xão igualmente foleiros. Pois xe toda a gente vê, para quê bater nos xeguinho e querer pôr nas alturas quem anda nos subtarrânios em matéria de moralidade individual, no quadro partidário. Vomexê perde boas ocaxiões. Não xei xe perdi algum xix.... O que voxê prefere é conxigo.pexebeu?

Pé nixto escreveu:

Cogito, ergo sun escreveu:

Pé nixto escreveu:

Ena pá. As virgens ofendidas.

Tambem já vi o contrário. As cobras e lagartos que o PS atirou contra a SNU e SÁ.

Não entendo é porque fazem duma merda de Menezes uma coisa tão importante.?

Ora aí está. Na mouche. Porque SNU e SA foram tão maltratados pelo PS, PCP e outros acerca da sua relação afectiva é que nunca esperaria que um membro do partido de Sá Carneiro emitisse tal opinião. Felizmente para Sócrates. Já o quiseram desclassificar com comentários duvidando da sua virilidade. Viu-se no que deu. Porque não pegou, agora é o contrário. O pessoal pode parecer, mas está atento a estas nuances. Mas prefiriria que quem governasse ganhasse eleições pelo trabalho desenvolvido. Não pelas bocas foleiras e ordinárias de quem se sente com o chão a fugir-lhe debaixo dos pés...

Voxenxia notaxe é expert em manipulaxão de textos. Os xeus alertas xão igualmente foleiros. Pois xe toda a gente vê, para quê bater nos xeguinho e querer pôr nas alturas quem anda nos subtarrânios em matéria de moralidade individual, no quadro partidário. Vomexê perde boas ocaxiões. Não xei xe perdi algum xix.... O que voxê prefere é conxigo.pexebeu?

Para lhe ser franco não percebi raspas.... mas fiquei com a ténue impressão que não perdi grande coisa.