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 Pancadaria na Paróquia

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ypsi




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MensagemAssunto: Pancadaria na Paróquia   Pancadaria na Paróquia EmptySeg Out 22, 2007 1:02 am

Guimarães: Distúrbios fizeram um ferido

Pancadaria na paróquia



Estariam cerca de mil pessoas no salão paroquial de S. Cristóvão de Selho quando começaram os distúrbios.
Pancadaria, insultos e navalhadas. Foi desta forma que terminou, no sábado à noite, uma reunião, aberta à população da paróquia de S. Cristóvão de Selho, no arciprestado de Guimarães.



A sessão, realizada no salão paroquial, foi presidida pelo pároco de Azurém, Manuel Oliveira, e destinava-se a preparar uma visita do Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, àquela paróquia.

A dada altura, com o salão completamente cheio – estariam, dentro e fora, cerca de mil pessoas – registaram-se protestos contra a forma como a reunião estava a decorrer, o que motivou desentendimentos entre alguns paroquianos, alguns murros e pontapés.

Nessa altura, seis indivíduos que se encontravam da parte de fora forçaram a entrada, também para protestar e manifestar o seu desagrado pela forma como o encontro estava a decorrer.

Os ânimos exaltaram-se e um dos presentes acabou por puxar de navalha, atingindo outro indivíduo. O ferido teve de receber assistência no Hospital de Guimarães.

Outras duas pessoas sofreram pequenos golpes ao tentarem tirar a navalha ao homem com a qual não parava de ameaçar os presentes.

Devido ao incidente, a reunião terminou por falta de condições. No local, compareceu a GNR de Lordelo que tomou conta da ocorrência e identificou o autor da navalhada.

PÁROCOS NÃO PARAM

Recorde-se que S. Cristóvão de Selho está sem pároco desde Abril, altura em que o Padre Francisco Oliveira abandonou a paróquia em litígio com um seminarista da terra.

Em Maio, o serviço paroquial começou a ser assegurado, de forma provisória pelo Padre António Ribeiro, pároco de Creixomil, que também viria a cessar aquelas funções, alegando “forte cansaço”.

Em sua substituição, mas também em regime provisório, o serviço paroquial tem estado a ser assegurado pelo Pároco de Azurém, Manuel Oliveira, que ontem terá vivido, ao que confessou a pessoas próximas, a “pior experiência da sua vida”.

O PÁROCO, O SEMINARISTA E A PAROQUIANA

Esta foi a história que abalou, profundamente a paróquia de S. Cristóvão de Selho. Em Abril, o pároco, Francisco Ferreira, abandonou funções, alegando incompatibilidades “inultrapassáveis” com o seminarista Paulo Sérgio, de 25 anos.

Na altura, constou-se que o finalista de teologia teria um caso com uma mulher 12 anos mais velha, algo a que a Igreja alegadamente fecharia os olhos.

O seminarista, em entrevista ao CM, negou peremptoriamente tal ligação amorosa. Entretanto, fonte da direcção do Seminário Maior de Braga garantiu ao CM que o litígio se deveu, fundamentalmente, ao facto de o seminarista ter comprado um plasma e um data-show para a igreja, por forma a que toda a gente acompanhasse os cânticos na Missa, algo que provocou profunda irritação no pároco.

"É UM CASO MUITO COMPLICADO"

O arcebispo primaz de Braga, D. Jorge Ortiga, prefere, para já, não tecer grandes comentários sobre mais este incidente na paróquia de S. Cristóvão de Selho.

Depois da saída do padre Francisco Oliveira, já dois párocos vizinhos asseguraram o serviço desta paróquia, mas não está fácil encontrar uma solução para o caso.

Adepto do diálogo e das soluções de consenso, o arcebispo prefere apurar bem o que realmente se passou antes de emitir qualquer opinião. No entanto, não deixa de sublinhar que se tratou de uma situação “a todos os títulos reprovável”.

Fonte da vigararia diocesana disse, entretanto, ao Correio da Manhã que se trata de “um caso muito complicado”, admitindo que “tão cedo o problema não ficará resolvido”.

A reunião de sábado tinha como objectivo a preparação de uma visita do arcebispo à paróquia, visita que se destinaria, entre outros assuntos, à colocação de um novo padre como titular desta paróquia.

Para evitar situações como a de Abril, D. Jorge Ortiga pretendia colocar ali um sacerdote que fosse do agrado de ambas as partes. O problema é que os ânimos continuam muito exaltados, a rotura foi demasiado profunda, e não houve acordo sequer na preparação da visita do prelado.

CASOS INSÓLITOS

ESCRITURA

Em Setembro, a luta pela posse do espólio de Nossa Senhora dos Milagres deu origem a uma guerra entre a confraria e o pároco de Cambezes, em Monção. Tudo porque o padre fez uma escritura de justificação em que todo o património passava a ser pertença da Igreja.

TIRO SAIU AO LADO

Em Junho, a aldeia de Gontães, em Vila Real, entrou em polvorosa quando uma mulher de 38 anos, munida de caçadeira, disparou contra o marido, mas acabou por acertar no pároco da aldeia. O sacerdote de 86 anos, que usa muletas para se movimentar, preparava-se para terminar a discussão.

SÓ HÁ FUNERAIS

A Diocese de Coimbra suspendeu as celebrações em Taveiro depois de os populares terem expulso o pároco da freguesia. Os conflitos eram frequentes e o ponto de ruptura aconteceu em Maio. Agora, só são feitos funerais na paróquia.

CM (22-10-2007)




Já nem na "Casa do Senhor" há sossego ..... Rolling Eyes
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