Manuela Ferreira Leite

Manuela Ferreira Leite, uma solução precária para o PSD e má para o país

O Jumento

Outra opinião. Cada cor seu paladar...

Gostei desta

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eles andam por aí

Ferreira Leite é candidata. Com o apoio dos barrosistas. Os mesmos que não a deixaram ser líder quando o chefe foi para bruxelas.

publicado por Rodrigo Moita de Deus às 11:45

31 da Armada

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SAIU-LHE A MANUELA PELA CULATRA
Ferreira Fernandes
Luís Filipe Menezes é um político de circunstância. Isto é, não sobe a um monte para decidir onde vai. Molha a ponta do indicador, levanta-o e adivinha de que lado sopra o vento. Desdenhar dessa táctica é desconhecer que quase todas as semanas há um ganhador de totoloto, baseado no mesmo: apostar. É certo que para um vencedor há milhões que ficaram a ver navios. Mas como não acreditar ser um eleito natural quando se chega a líder do maior partido de oposição sendo um político de circunstância? Era aí que Menezes estava, no topo. Com um porém: ao fim de seis meses, sentia que as coisas, uma a uma, em pormenor (as tais circunstâncias), lhe corriam mal. O que fazer? Sair para repetir. Duas circunstâncias de chegar a líder dar-lhe-iam uma constância. O dedo molhado disse-lhe que o partido estava abúlico, ninguém de peso ousaria disputar-lhe a segunda corrida. Enganou-se, Manuela Ferreira Leite concorre. Cumpriu-se a tradição: ninguém ganha o totoloto duas vezes.



DRAMA OU MANOBRA?
Mário Soares
1 . Não costumo comentar, nesta coluna, o imediatismo político português, nem, menos ainda, a chamada "política politiqueira" - as intrigas, os rumores, os "dize tu direi eu", as frases assassinas... Procuro situar-me noutro patamar e servir os eventuais leitores com uma informação rigorosa, testemunhos isentos ou comentários que me pareçam ter sentido pedagógico e algum interesse relativamente ao nosso futuro colectivo.

Vem isto a propósito da renúncia de Luís Filipe Menezes ao cargo de presidente do PSD, o maior partido da oposição, em fase de grande confusão político-ideológica e visivelmente sem rumo claro a seguir.

Para mim, foi uma notícia inesperada, no momento actual. Esperá-la-ia a poucos meses das eleições legislativas, forçando o líder a demitir-se da liderança do PSD, na iminência de perder as eleições. Então, sim, teria lógica que os "barões" e o aparelho procurassem fabricar um "salvador" de última hora numa tentativa desesperada para regressar ao poder. Não seria, de resto, um cenário que não tivesse já acontecido, aliás, com êxito.

Mas neste momento, porquê? Por o líder se ter subitamente cansado das intrigas e dos ataques vindos do interior do seu próprio partido? Foi a explicação que deu, acrescentando não querer recandidatar-se. Contudo, é pouco crível. Porque nos últimos dias não lhe aconteceu nada de pior a que as circunstâncias do passado próximo o não tivessem já habituado.

Será então uma manobra, para abrir o caminho a si próprio ou a um aliado próximo? Para prevenir e evitar um provável golpe partidário, antes das eleições, terá esboçado um contragolpe preventivo? Menezes seguir-se-ia a Menezes, reforçado por uma nova legitimidade, dada pelo voto expressivo nas directas? Não creio! Tratar-se-ia, então, de uma manobra perigosíssima, porque o marcaria - mesmo no caso de ganhar, o que poderia não acontecer - com um traço desagradável de maquiavelismo, que não fica bem no retrato e à respeitabilidade de um candidato a futuro primeiro-ministro!

De resto, Luís Filipe Menezes conhece bem a história do PSD, quando está na oposição. Sá Carneiro, fundador do PSD, teve de fazer frente a sucessivos ataques, cisões, intrigas e contestações, que só acalmaram quando chegou a primeiro-ministro. O PSD é um partido de poder, que fica terrivelmente inquieto quando está na oposição. Cavaco Silva foi uma excepção porque, como líder do PSD, surgiu, inesperadamente, mas esteve quase sempre no Governo...

A verdade é que a súbita renúncia de Luís Filipe Menezes, mesmo que tenha qualquer sentido oculto, veio agravar a situação do partido e criar um desconfortável imbróglio, em termos partidários. Não surgiu no tempo certo. Se não se recandidatar, como disse, terão de avançar Pedro Aguiar Branco e Passos Coelho, que logo declararam a sua disponibilidade. Muito bem. Mas talvez seja para eles difícil deixarem de ser, na melhor das hipóteses, líderes transitórios. Porquê? Porque Rui Rio e Manuela Ferreira Leite ficam na reserva, muito provavelmente para não se queimarem antes de tempo...

Tudo isso serão meros jogos pessoais que não dignificam em nada um partido, com as tradições do PSD.

Para mim, o que é grave é que o maior partido da oposição esteja neste estado calamitoso. É mau para o bom funcionamento da democracia e para o tão necessário fortalecimento e credibilização dos partidos políticos.


Dois comentários curiosos. Desta vez o PSD não se poderá queixar de falta de visibilidade na CS...

Os SOCIALISTAS estao assustados!!! Em PANICO!!! SOCRATES ja nao esta a dormir bem!!! O PS pode ir para o olho da rua e eu posso ganhar um belissimo almoco/jantar no PORTO SANTA MARIA!!!

Manuela Ferreira Leite tem, por trás dela, um historial que não é muito apelativo para o eleitorado.
De entre aqueles que até agora manifestaram a intenção de concorrer à presidência do partido, parece-me que é ela que tem o melhor perfil para vencer. Todavia, um chefe de partido de poder, é eleito para se candidatar a primeiro ministro e o país não é o PSD, pelo que, atendendo aos problemas que teve em governações anteriores, não lhe será muito fácil concorrer com José Sócrates.
Quem está agora com cerca de 30 anos de idade é quem lhe mostrou o rabo quando ela era ministra da educação.
A actuação dela no governo de Durão Barroso, deixou muito a desejar no que diz respeito ao pôr as contas em dia. Não nos esqueçamos que, para conseguir um orçamento dentro dos limites impostos pela UE, a primeira coisa que fez quando chegou ao governo, foi aumentar o IVA. Seguidamente, congelou os salários da função pública e fez jogos contabilísticos como foi a passagem do fundo de pensões da CGD para a Caixa Geral de Aposentações, considerando isto uma receita e obrigou a PT a comprar a rede telefónica, conseguindo com isto arrecadar, mais uma vez ficticiamente, uns milhões de euros.
Entretanto, a reestruturação da função pública, encomendada a Deus Pinheiro, não passou do papel, estando o actual governo com a batata quente entre as mãos.
Estas coisas esquecem a alguns que tudo esquecem quando são os seus correligionários a fazer as coisas, mas não esquecem aos outros.
Pelo que acabo de dizer, reconheço que Manuela Ferreira Leite trás uma mais valia ao PSD enquanto partido de oposição, mas não estou a vê-la ganhar umas eleições para a AR.

Meu filho "Vagamente livre":
Você tem vivido onde? O Cavaco, depois de tudo o que fez ou permitiu que fosse feito, não é agora o seu PR? E não vai voltar a ser eleito?
Pois é, meu filho, não se espante se, daqui a algum tempo, tiver a dita Manuela como sua PM. Os erros de palmatória do actual governo, somados ao dinheiro que o PSD vier a disponibilizar na campanha, poderão colocar a Nelinha no poleiro. Nessa altura será lícito recordar um velho ditado angolano: " Se vires um cágado no cimo de uma árvore, não acredites que subiu. Puseram-no lá. Se no dia seguinte o vires esborrachado no chão, não acredites que caiu. Empurraram-no ".
A minha benção para todos os cágados, porque, em breve e por força do acordo ortográfico, ficarão cagados.
O Messias