Não concordo com esta prática do jornalismo.
São estas informações que saiem cá para fora, que retiram a necessária serenidade a uma investigação criminal, com o grau de complexidade que esta apresenta.
Se há ou não cabelo, saliva da miúda, o que quer que seja, são tudo elementos que devem estar, ao abrigo do mais elevado segredo de justiça, e que só devem ser conhecidos, depois de finda a investigação, e acusação finalizada pelo Ministério Público.
Tudo o que seja dito antes. Pode ou não ser verdade.
Este tipo de jornalismo, conduz ao julgamento público dos intervenientes, neste caso, os familiares directos - os pais - que se presumem inocentes, até prova em contrário e consequente leitura de sentença.