O dólar perdeu o sex-apeal

Qual crise do "subprime" qual quê. Se alguém ainda tinha dúvidas de que alguma coisa se passa com a economia norte-americana, ponha os olhos na Gisele Bundchen (reconheço, a piada é demasiado óbvia)que só aceita ser paga em euros ou no vídeo promocional da banda sonora do novo filme de Ridley Scott. Sinal dos tempos, Jay-Z, um dos principais nomes do rap, apresenta um molho de notas de euro como sinal máximo de riqueza. O rap das notas verdes e brutos colares de ouro rendeu-se ao euro. É definitivo: o dólar perdeu o sex-apeal. Pior, as autoridades chinesas já põem em causa o investimento nos títulos da reserva dos EUA – um dos suportes do gigantesco défice criado por Bush para pagar a Guerra e os gigantescos cortes de impostos para os 1% mais ricos. Talvez isso explique porque razão Bush conseguiu o impensável: ter pior índice de aceitação do que Nixon na véspera deste ser destituído.


zerodeconduta

A U.E. e o MUNDO andam mais incomodados e opreocupados com o dollar baixo do que os USA!!!

O DOLLAR "FRACO' compra MAIS do que o euro forte!!! Porque os EUROPEUS CONSOMEM IMPOSTOS!!!

O desmentido sobre o que é referido a propósito de GISELE:

http://www.contactmusic.com/news.nsf/article/giseles%20euro%20demand%20is%20false_1049263

Quanto ao indice de aprovacao de BUSH , ELE E MUITO SUPERIOR AO DO CONGRESSO DEMOCRATA que esta em 11%!!

a u.e ESTA EM PANICO COM O VALOR DO DOLLAR!!! Porque nao e bom para eles!!!

Desvalorização do dólar marca terceira reunião da OPEP

A preocupação com a desvalorização do dólar e o seu efeito nas receitas dos países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) marcou a terceira reunião do grupo, que terminou com a adopção da 'Declaração de Riad'.


O documento é centrado em medidas a médio e longo prazo para estabilizar o mercado energético mundial.

A OPEP também deu as boas-vindas ao Equador, que voltou a fazer parte do bloco económico.

O Irão e a Venezuela lideraram o grupo que defendeu o início de um estudo dos efeitos da queda da moeda americana sobre as receitas e as economias dos países-membros.

O documento "instrui" os ministros de Finanças e Petróleo a "analisarem formas para melhorar a cooperação entre os países-membros, incluindo propostas de alguns dos chefes de Estado e de Governo".

"Se nos perguntarem, temos que negociar com uma moeda forte, porque de outra forma estaremos a transferir riqueza", afirmou o presidente equatoriano, Rafael Correa, comentando a queda do dólar e a possibilidade do petróleo ser cotado em outra divisa.

"Isso convém a todos os países produtores de petróleo, mas aos países europeus convém continuar as transacções em dólares", afirmou.

"Eu acho que (o dólar) continuará a cair", disse o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, aos jornalistas que o abordaram no final da reunião.

"A queda do dólar não é a queda do dólar, é a queda do império americano. É preciso prepararem-se para isso", acrescentou.

Nas reuniões preparatórias a Venezuela tinha proposto abordar a possibilidade de estabelecer o uso de diferentes divisas para calcular o valor do barril de petróleo da OPEP.

O Irão, que já começou a cotar o petróleo em euros, queria incluir a questão na declaração da reunião, e, em geral, os delegados da OPEP também expressaram a sua preocupação com o tema.

Mas a Arábia Saudita e os seus aliados do Golfo Pérsico recusaram citar a desvalorização do dólar na declaração final, com medo de que a simples menção pudesse afectar ainda mais o preço do petróleo.

Portanto, a Declaração de Riad não menciona a moeda americana e centra-se em três temas: "estabilidade dos mercados mundiais de energia, energia para o desenvolvimento sustentável e energia e meio ambiente".

Para o ministro de Energia argelino, Chakib Khelil, o principal ponto do documento é "a estratégia a longo prazo da organização" para estabilizar o mercado petrolífero.

"É a primeira vez que se menciona isto numa declaração deste tipo, com orientações claras para os ministros no futuro. Ou seja, a estabilidade do preço e do mercado é o assunto mais importante para nós", afirmou Khelil à Agência Efe.

Os pedidos dos Estados Unidos e de outros consumidores para aumentar a oferta conjunta de petróleo, em busca de uma queda no preço do combustível, não foram atendidos.

Os ministros não se mostraram preocupados com a cotação actual, mas sim com a rapidez com que o preço subiu nos últimos meses, atribuindo esse fenómeno à especulação financeira e a outros factores alheios ao seu controle.

No entanto, afirmaram que estudarão a possibilidade de reajustar a sua oferta durante a 145ª conferência ministerial em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), a realizar-se a 5 de Dezembro.

Esta foi a terceira reunião da organização nos seus 47 anos de história. A primeira foi realizada em Argel, em 1975, e a segunda em Caracas, em 2000.

Diário Económico

qUEM MANDA NA opec, TEM CENTENAS DE BILIOES DE DOLLAR,S em INVESTIMENTOS nos E DOS USA e nao lhes interessa uma recessao. Nao vao dar um tiro no pe. Se houver uma recessao MUNDIAL, o petrolio vai para os 20 dollar,s/barril e ninguem quer isso!!! E nao se iludam. A VERDADEIRA CRISE MUNDIAL, vem ai, com o colapso da ECONOMIA CHINESA!!! o QUE SE VAI LA PASSAR, sera muito mais grave, do que o problema do SUBPRIME, que esta a afetar o MUNDO!!!

Vitor mango escreveu:

o assunto é interessante
mas eu gostaria de ouvir o jps que é expert about
Penso tal como o ROn que nao convem a ninguem a queda do Dolar
Quando fui trabalhar para o Brasil fiz o contrato em dolares
que começou a x e 5 anos depois tinha aumentado 20 ou 30 %

como nao sou forte em bago ($) fico-me por aqui

Agora é só pensar ao contrário, o que vender tenta vender em €€€, o que comprar tenta coprar em $$$.

É o que os espertos do Irão, já estão a fazer

Mas nada como a explicação de quem percebe da "horta".

Mas os meus euros nao compriem nada!!! Nem ganho euros suficientis, porque o ESTADO roubami tudo!!

invistam em dollar,s . Vao ganhar MUITO DINHEIRO A LONGO PRAZO!!

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=881732&div_id=1727

Euro fixa novo recorde face ao dólar

Código:

O euro continua forte nos mercados cambiais. Esta terça-feira de manhã, a moeda única europeia fixou um novo máximo histórico ao atingir a fasquia de 1,4766 dólares norte-americanos.

Os sucessivos recordes fixados pela moeda única europeia face à divisa dos EUA ocorre numa altura em que os mercados estão preocupados com um eventual abrandamento da economia norte-americana.

Os analistas temem que a saúde do sector bancário venha a ser abalada pelas consequências da crise registada no crédito hipotecário de alto risco nos EUA, o que está a enfraquecer o dólar.

Os analistas acreditam que a Reserva Federal norte-americana vai reunir-se de emergência para intervir no mercado no sentido de tentar travar o enfraquecimento do dólar.

Nao passa dos 1.5!!! ENTRETANTO, a EUROPA esta em PANICO, porque ninguem vai la comprar NADA e as EXPORTACOES DOS USA, batem RECORDES!!!! As 27 cabecinhas da U.E. nao sabem o que fazer. MAS ja disseram que comecarao a comprar dollar,s antes dos 1.5!!!

O que se escrevia em 2003

Economia | 12.04.2003


"Petroeuro" em vez de petrodólar?

O dólar – símbolo do poderio econômico dos EUA – perde cada vez mais o seu valor em relação ao euro. Após a guerra no Iraque, a situação precária da economia americana pode acelerar ainda mais esse processo. Na internet, circula a teoria de que a guerra contra Saddam visou não apenas desviar a atenção da calamidade econômica dos EUA, mas evitar também que o euro se torne a moeda corrente no comércio mundial do petróleo.

Em Londres, o mais importante centro financeiro da Europa, os especialistas já não excluem a possibilidade de que o euro venha a ser cotado em 1,40 dólar, a médio prazo. Nos últimos doze meses, a moeda americana já perdeu 17% do seu valor em relação à moeda única européia. Uma performance desastrosa para uma moeda considerada como a principal divisa nas reservas nacionais em quase todo o mundo.

A queda do valor comparativo do dólar não é causada pela pujança econômica dos países que compõem a chamada zona do euro. Pelo contrário, a crise européia é quase generalizada, sendo a Alemanha atualmente um dos países com a pior evolução econômica nesse grupo. A má situação européia não favorece, contudo, a moeda americana. Sua desvalorização é decorrente de fatores internos nos Estados Unidos.

Bem-estar à base de dívida

O bem-estar americano está sendo financiado à base de um endividamento galopante. O confortável superávit herdado de seu antecessor foi transformado pelo presidente George W. Bush num enorme déficit público, em menos de dois anos: somente no corrente ano, o governo americano teve de contrair dívidas da ordem de 380 bilhões de dólares. A maior parte desse capital destinou-se ao financiamento da redução de impostos – um presente de Bush aos seus eleitores das classes altas – e aos preparativos para a guerra no Iraque.

Ao mesmo tempo, cresce também o déficit na balança de pagamentos dos Estados Unidos. Empresas e consumidores americanos importam e consomem mais do que podem pagar. As contas são financiadas através do capital investido no país e que, em grande parte, é proveniente do exterior. Só no corrente ano, os investidores estrangeiros fizeram aplicações de mais de 500 bilhões de dólares nos Estados Unidos, um valor correspondente a 5% do PIB americano.

A revista semanal alemã Der Spiegel cita a este respeito o economista Jim O'Neill, do Banco de Investimentos Goldman Sachs: "O presidente George W. Bush está tentando contradizer as teorias econômicas e a história da economia. Ele não conseguirá". A prova de que O'Neill tem razão é a desvalorização da moeda americana em 17% nos últimos doze meses.

Reservas em euro

A desconfiança em relação ao dólar é crescente, não apenas entre os investidores internacionais, mas também entre os bancos centrais. Um grande número de países começou a reduzir suas reservas de dólar, em prol do aumento das reservas de euro. É o caso, por exemplo, da China, que tem a segunda maior reserva de divisas do mundo, depois do Japão. Mas é o caso também da Rússia, de Taiwan, de Cingapura e até mesmo do Canadá.

Tal evolução poderá ser fomentada ainda mais, caso o comércio mundial de petróleo passe a ser feito em euro, em vez de dólar. Então, os países importadores de petróleo se veriam obrigados a aumentar sensivelmente as suas reservas da moeda européia. Uma queda abrupta do dólar seria inevitável, a economia americana cairia numa depressão maior que a da década de 30.

Guerra em defesa do petrodólar?

Segundo o historiador americano William Clark, tal ameaça é bem mais real do que se supõe. Alguns países da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) estariam cogitando um passo nesse sentido, principalmente o Irã. Um outro país chegou mesmo a concretizar a medida: o Iraque de Saddam Hussein, que desde o ano 2000 só aceitava euro como pagamento pelo petróleo vendido.

De tal fato, Clark deduziu o que seria – a seu ver – a verdadeira razão para a intervenção militar dos Estados Unidos no Iraque: derrubar Saddam Hussein para que o Iraque retorne ao petrodólar, impedindo também que qualquer outro país da OPEP cogite a adoção do euro como moeda-padrão para as transações petrolíferas.

Com a ocupação militar do Iraque, a influência de Washington na região do Golfo Pérsico passa a ser tão abrangente que nenhum dos demais países árabes se atreverá a apoiar o Irã na tentativa de impor o euro como a nova moeda do petróleo.



Assis Mendonça

Estamos em 2007!!!! Lembre-se de uma coisa, se a AMERICA passar por uma recessao, O MUNDO e a EUROPA entra em DEPRESSAO!!! A CHINA entra em COLAPSO!!! Quando a AMERICA SE CONSTIPA, O MUNDO apanha PNEUMONIA!!!

Euro tem espaço para subir até 1,50 dólares

Fraca atractividade do dólar irá permanecer durante algum tempo
O caminho do euro faz-se a subir. Pelo menos, durante mais algum tempo. Esta é a convicção dos intervenientes no mercado cambial, depois de ontem a moeda europeia ter renovado o seu máximo histórico nos 1,4813 dólares.

Dadas as actuais características das economias dos EUA e da Zona Euro, tudo indica que o euro pode chegar, até ao final do ano, aos 1,50 dólares. Depois deverá sofrer uma correcção, na sequência de tão forte aceleração. Isto, tendo em conta apenas questões de mercado. Porque uma intervenção do Banco Central Europeu (BCE) é posta de lado pelos especialistas.

"Não é tradição do BCE fazer intervenções no mercado cambial. O normal é agir através de discursos contra movimentos excessivos de fortes oscilações num curto espaço de tempo", sublinhou ao DN, Agostinho Alves, analista de cambial do BPI. "Esses discursos podem sofrer um endurecimento nos próximos tempos."

Isto mesmo foi confirmado ontem pelas declarações de Jean-Claude Juncker, presidente do Eurogrupo (ministros das Finanças da Zona Euro). "Nós não gostamos de alterações súbitas nas taxas cambiais e iremos manter um olhar muito atento em relação a esta situação", disse perante uma comissão parlamentar em Bruxelas. Recorde-se que a Comissão Europeia e, em particular, o BCE têm vindo a ser alvo de pressões políticas no sentido de travar a escalada do euro. No entanto, as autoridades europeias continuam a sublinhar que o principal dever do BCE é conter a inflação.

Joaquín Almunia, comissário europeu para os Assuntos Monetários, referiu, também em Bruxelas, que existem riscos de a inflação subir, devido aos preços altos do petróleo, das matérias-primas agrícolas e às tendências salariais. O que dificulta o trabalho do BCE, que terá de ponderar a pressão da inflação com os riscos de abrandamento económico, em parte provocado pelo euro forte.

Um cenário que não irá alterar- -se tão cedo. "A tendência de alta é para continuar até 1,50 dólares, que funciona como barreira psicológica a partir da qual é possível que haja uma correcção", prognostica Agostinho Alves, do BPI. E porquê? "O dólar está pouco atractivo devido ao enfraquecimento económico dos EUA. E a crise hipotecária parece ser um problema para continuar."

DN

EUA esperam a pior época natalícia desde 2002

Depois da comemoração do dia de Acção de Graças nos EUA, as grandes lojas de retalho começaram com as promoções e vão abrir de madrugada. O objectivo é incentivar ao consumo, numa altura em que as crises no mercado hipotecário e financeira retiram confiança aos investidores americanos, o que deverá fazer com que as receitas do sector do retalho registem o crescimento mais fraco desde 2002.

As vendas a retalho nos meses de Novembro e Dezembro devem crescer 4% este ano para os 474,5 mil milhões de dólares (318 mil milhões de euros), de acordo com uma estimativa da Federação Nacional de Retalho nos EUA, o que será o menor crescimento nos últimos cinco anos.

"Os consumidores não sentem que estejam com boa saúde financeira e, muito sinceramente, muitos deles não estão em boa posição. As suas casas valem menos, o valor das suas carteiras de acções caiu e estão a gastar mais em combustível de aquecimento", afirmou uma especialista à agência Bloomberg.

Para contrariar esta tendência de queda, as lojas começam hoje com as promoções, o que baixa o potencial de receitas das lojas e pode aumentar o pessimismo para a sessão de hoje das bolsas norte-americanas.

O feriado de Acção de Graças, comemorado ontem nos EUA, serve para medir o comportamento dos consumidores norte-americanos antes do Natal. No entanto, o dia de hoje, chamado de Sexta-feira Negra, é o dia mais forte do ano, porque é onde começam as promoções. Para hoje e amanhã são esperados 132 milhões de clientes em todas as lojas dos EUA.


Jornal de Negócios

O dólar fraco

Não é surpresa o dólar estar fraco. A América, toda ela, está fraca. É esse o problema.

Domingos Amaral

Na semana passada falei aqui do euro fortíssimo, e as consequências complexas que daí podem vir para a economia portuguesa. Esta semana vou falar de outra moeda, o dólar. Durante muito anos, foi a moeda âncora do sistema internacional de pagamentos.
O petróleo é cotado em dólares, os preços das outras matérias primas internacionais também; e as reservas dos principais bancos centrais do mundo eram também em dólares. Muitas moedas, de muitos países, quando queriam fixar a taxa de câmbio da sua moeda nacional, ligavam-na ao dólar. Foi assim no Brasil, na Argentina, em certos países africanos, mas também na China e nos países árabes do Golfo.

Contudo, as coisas começaram a mudar nos inícios deste milénio. Com a chegada do euro, uma moeda forte e credível, que era usada por um espaço económico, a União Europeia, com mais população que a América; o dólar encontrou um concorrente que nunca tivera no passado. Nem a libra inglesa, nem os francos, franceses ou suíços, nem sequer o marco alemão, tinham alguma vez ameaçado a hegemonia monetária internacional do dólar. Com o euro, tudo foi diferente. Russos ou chineses, árabes ou iranianos, todos começaram a constituir reservas em euro, que têm vindo sempre a aumentar. Há rumores que tanto a China como os estados árabes da OPEP podem desligar as suas moedas do dólar. Mesmo o preço do petróleo poderá vir a ser cotado em breve na moeda europeia. Embora isso não retire ainda ao dólar a sua predominância, é um sinal claro de que houve uma mudança radical na economia monetária do planeta. O dólar já tem rival, e esse rival é o euro.

Curiosamente, ou talvez não, tudo isto se passa ao mesmo tempo que acontecem duas coisas. Primeiro, na “cena internacional”, como é costume dizer-se, os Estados Unidos da América perdem claramente o seu estatudo de única superpotência. Em segundo lugar, a sua economia parece estar à beira de uma recessão.

Desde 2001 que a América vem perdendo força. Primeiro, foi atacada no 11 de Setembro, o que é sempre sinónimo de vulnerabilidade, mais que não seja dos seus serviços secretos que não conseguiram evitar, ou sequer prever, o ataque às Torres Gémeas. Em seguida, a cavalaria partiu à desfilada, mas os efeitos não foram bonitos. Seja no Afeganistão, seja no Iraque, os americanos não conseguiram vitórias duradouras, e ficaram atolados num pântano, com a credibilidade minada e a lamber permanentes feridas. Bush, que já não era amado no mundo, passou a ser apupado, e mesmo odiado. Pelo caminho, perdeu a iniciativa. A sua política externa afocinhou sem glória. Não conseguiu resolver nada no Kosovo, onde o problema se vai agravar em breve; não conseguiu resolver nada na Palestina, onde o recente encontro entre israelitas e palestinianos pouco ou nada avançou; e teve de assistir à ascensão belicosa e eventualmente nuclear do Irão, à ascensão barulhenta de Hugo Chávez; à ascensão irritada, autoritária e orgulhosa da Rússia, e à ascensão mais discreta mas não menos poderosa da China. Embora tenha conseguido fechar algumas feridas com a Europa, em especial com a França, a verdade é que a América perdeu espaço de manobra, e já não consegue impor as suas ideias ao mundo.

Ao mesmo tempo, internamente, as coisas não melhoraram. A deficiente resposta ao furacão Katrina deixou uma imagem de fragilidade e alguma incompetência do governo federal. E, mais recentemente, a crise económica começou a pairar. Os problemas nascem como cogumelos. Há abalos profundos devido ao ‘sub-prime’, caem as bolsas, agita-se a alta finança, os principais bancos americanos começam a patinar, carregados de mal parado; o crédito retrai-se e o mercado imobiliário precipita-se em acentuada queda, levando os consumidores americanos a apertarem o cinto. O FED baixa as taxas de juro, fazendo cair o dólar, mas já ninguém consegue esconder as evidências: a recessão económica está à porta da América, pronta a fazer estragos.
Com este panorama, não é surpresa o dólar estar fraco. A América, toda ela, está fraca. É esse o problema.

Diário Económico

ESTA CONVERSA ATE DA SONO!!!