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 A morte da mulher agredida no Hospital de Coimbra

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A morte da mulher agredida no Hospital de Coimbra Empty
MensagemAssunto: A morte da mulher agredida no Hospital de Coimbra   A morte da mulher agredida no Hospital de Coimbra EmptySeg Nov 26, 2007 11:11 am

Conchada revoltada com morte de mulher agredida nos HUC



Família revoltada e incrédula com o sucedido quer apurar todas as responsabilidades.


"É revoltante uma morte assim". Natália Baptista, amiga de Virgínia, está indignada e chocada e questiona a ausência de segurança na sala de espera dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC). As conversas na pastelaria "Flor da Conchada" costumam ser animadas, mas ontem o assunto era a morte da D. Gina, uma "mulher brincalhona, muito trabalhadora e amiga do seu amigo".

O frio não permite demoras nas conversas, mas quem vive no bairro da Conchada garante ao JN que todos conheciam a D. Gina. Por isso, os seus habitantes estão em choque e questionam as razões de uma morte "tão violenta e sem explicação". Carla Carvalho, funcionária da Churrasqueira Conchada, onde a vítima fazia limpezas, mostra-se "revoltada" com o sucedido. "Esta é uma morte estúpida", desabafa.

A história da morte de Virgínia Melo, 45 anos, é contada pelo cunhado, Acácio Melo. A vítima saiu de casa já na madrugada de sábado (1.30 horas), para acompanhar a filha de uma amiga, que tinha uma dor no peito, aos HUC. Um acto de amizade e solidariedade que acabaria por ser fatal. Foi agredida por um homem e acabaria por morrer na sequência de uma paragem cardiorrespiratória. O óbito foi declarado por volta das 9 horas de anteontem.

Acácio conta que Gina se encontrava na sala de espera com a amiga, aguardando os resultados dos exames que estavam a ser feitos à jovem que se sentiu mal. Por volta das 5.30 horas, um homem que "apresentava sinais de estar alcoolizado ou drogado" entrou na sala de espera e, fazendo intenções de dormir nos bancos, desligou a televisão que ali se encontrava e deitou-se. "Elas estavam as duas a conversar e até comentaram que aquilo parecia um hotel", conta Acácio, adiantando ter havido uma troca de palavras entre a sua cunhada e o indivíduo.

Importunada, a amiga de Virgínia decidiu chamar o segurança do hospital, que habitualmente se encontra junto do serviço de urgências. "Ele mandou-o calar e foi-se embora", afirma Acácio, revelando que logo a seguir o indivíduo começou a agredir a cunhada "com pontapés e murros na barriga e nos órgãos genitais".

O segurança foi novamente chamado e desta vez alertou a PSP. Os agentes identificaram o homem, que terá 40 anos, e reside em S. Martinho do Bispo. Depois "mandaram-no embora".

Virgínia começou a sentir-se mal, desmaiou e foi assistida de imediato. "Ainda falou com os médicos, mas depois morreu", conta o cunhado que não se conforma. "Alguém tem de ser responsabilizado pelo sucedido e não é só o agressor", afirmou. "Para ela ter morrido é porque a agressão foi violenta", sustenta, garantindo que Virgínia "não tinha qualquer doença, nem sofria de nada". "Era uma pessoa bastante saudável", conclui.

Virgínia Melo era casada e tinha dois filhos, um deles o mágico Tiago Melo.

Judiciária investiga

A Polícia Judiciária de Coimbra está já a investigar a morte de Virgínia Melo. Fonte da PJ disse ao JN que aguarda os resultados da autópsia, que deverá ser feita hoje, para continuar as diligências. O processo esteve na mão da PSP, que identificou o suspeito. O desfecho do caso obrigou a que a Polícia enviasse o processo para a Judiciária, confirmou o oficial dia da PSP. Por sua vez, o presidente do Conselho de Administração dos HUC anunciou ontem a abertura de um inquérito interno. Fernando Regateiro admitiu que a situação "é imprevisível".

JN (26-11-2007)

Hoje quando ouvi esta notícia, fiquei impressionada.

Como se sabe, há mendigos que pernoitam nas salas de espera dos hospitais.

Estou mesmo a ver, que o mendigo em causa, sentiu-se incomodado com o barulho da televisão. E alguém teve que pagar a sua irritação.

E mata-se por isto ???

E o que ainda me causou maior apreensão, é que o segurança pediu à senhora agredida e à companheira, para não deixarem sair da sala, o mendigo, porque ele, o segurança, ia chamar a polícia.


Mas que segurança é esta, Bolas ???? affraid affraid affraid
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