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 A União Dinástica de 1580

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MensagemAssunto: A União Dinástica de 1580   A União Dinástica de 1580 EmptyQua Nov 21, 2007 12:28 pm

Como tocaram no assunto sobre invasões e dominios, aqui vai um bocadinho de história.

A União Dinástica de 1580. A Dinastía dos Habsburgos


A União Dinástica de 1580 Escudohabsburgosre9


O escudo dos Hamburgos de 1580 a 1640


Uma das verdades históricas das quais não nos devemos orgulhar é a de que na realidade nunca fomos invadidos pelos espanhóis e que os espanhóis nunca usurparam nada. Nenhuma coroa e nenhum reino, pelo menos no periodo inicial do dominio dos Habsburgos.

Por muito que custe a muita gente, foi a nobreza portuguesa que se vendeu, e que, com ela vendeu e hipotecou o país. Os espanhóis, ou o espirito anti-espanhol, será utilizado depois - sessenta longos anos depois – como argumento patriótico, quando se tornou evidente, que hipotecar ou vender o país, a longo prazo acaba por resultar em catástrofe.

A nobreza portuguesa, aceitou dos Habsburgos, uma quantidade de subsidios (Tenças) e uma garantia por parte do rei, de que o numero de Tenças aumentaria. Todos os anos, novas Tenças seriam atribuídas. Quando vagos, os títulos portugueses nunca seriam atribuídos a nobres estrangeiros.


Todas as exigências dos nobres portugueses foram aceites pelo rei. O Estatuto Político de Portugal, na coroa dos Habsburgos, teve várias cláusulas, que tinham o objectivo de garantir a absoluta separação da coroa portuguesa das outras coroas dos Habsburgos.


Na sua voracidade, o rei dos Habsburgos, aceitou tudo, ou quase tudo. Depois de assinada a venda, e já com a autoridade que lhe foi atribuída pela maioria das elites portuguesas, Filipe manda o seu exército entrar em Portugal. O rei Filipe, não invadiu Portugal. Quando mandou o Duque de Alba, mandou-o tomar Lisboa, em nome do legitimo rei de Portugal. Não há como esconder o óbvio, por muito desagradável que seja.

Do ponto de vista formal, é verdade que o país nunca desapareceu. Portugal nunca deixou de ser Portugal, ao contrario do que muita história ainda hoje afirma, tentando tapar a vergonha a que as nossas elites chegaram. As elites venderam Portugal. A independência continuou a existir formalmente, mas o seu fim, era uma questão de tempo.

Por debaixo de toda essa formalidade, começou a despontar posteriormente uma verdade sem nome. Na realidade essa união de coroas, numa Europa que se preparava para entrar na noite negra do absolutismo, tendia a transformar-se num império. Portugal tendia a fazer parte de uma espécie de país, onde Portugal e os portugueses estariam condenados a desaparecer, como mais um reino antigo, como muitos que já naquela altura tinham desaparecido, e como muitos que ainda iriam desaparecer.

Em 1637, os portugueses começam a pensar que a melhor coisa é acabar com a nossa participação nesse império antes que seja tarde. Mas nem todos concordaram. O país não se levantou todo em uníssono em 1640 contra o Castelhano. Muitos tinham muito a perder com a separação umbilical. Muitas tenças, muitos subsídios, dos que ainda restavam, poderiam ser perdidos.

Há no entanto que reconhecer que, embora a revolução de 1640 tenha sido feita pela mesma elite que se tinha vendido a Filipe II, essa “elite” entendeu que era chegado o momento.

A união de coroas a que Portugal aderiu de livre vontade, estava-se a transformar (ou pelo menos pretendia transformar-se) num estado centralizado, único avassalador, destruidor da diversidade. Portugal corria o risco, de pura e simplesmente desaparecer. No entanto, contra todas as expectativas, beneficiado também pelas hironias do destino, e ao contrário do que aconteceu com outros países que acabaram por desaparecer, Portugal acabou por levantar-se.
Mais uma vez.
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MensagemAssunto: Re: A União Dinástica de 1580   A União Dinástica de 1580 EmptyQua Nov 21, 2007 12:31 pm

As regras da união dinástica de 1580 e a "invasão"


Dos dois candidatos ao título, a duquesa de Bragança, não tinha partidários, uma vez que a nobreza, preferia praticamente toda o rei Filipe. O povo não gostava da duquesa de Bragança, porque isso implicava a continuação do domínio da nobreza. Por isso D. António tinha a maioria do apoio popular. Também por isso, a nobreza via-o com desconfiança.

Filipe tinha em 1580, tropas na fronteira, mas não queria invadir Portugal, porque receava a reação popular. Filipe sabia, que entrar no país, com a oposição aberta do povo, acabaría inevitavelmente com a destruição do seu exército, ou pelo menos, tornaría a incorporação do reino de Portugal na sua coroa, um problema muito mais complicado.

Em Junho de 1580, as coisas percipitam-se. O bispo da Guarda, refere-se a D. Antonio, como "Defensor do Reino", e as palavras galvanizam a multidão aos gritos de "Real, Real, por D. António, rei de Portugal"

Dias depois, D. António chega a Lisboa e é aclamado pelo povo nas ruas. Os cinco governadores do reino, os homens aos quais tinha sido deixada a tarefa de decidir quem será o rei de Portugal, pensam que é o principio de uma revolta, vão para Setubal, tomam um barco, sob protecção dos castelhanos e dirigem-se para Aiamonte. Daí, seguem para Castro-Marim, onde redigem e assinam um documento, declarando Filipe como legítimo rei de Portugal, declarando como traidore D. Antonio, prior do Crato assim como todos os seus partidários.

Só então, Filipe II de castela, entra em Portugal, sendo mais tarde confirmado como rei de Portugal, pelas cortes de Tomar, como Filipe I de Portugal.

Para poder ser rei de Portugal, Filipe, aceita observar um numero de regras, aceites, mesmo antes da morte do Cardeal D. Henrique. As principais, de entre essas regras são as seguintes:



I - O rei, nunca alterará as liberdades, privilégios e usos e costumes tradicionais da monarquia portuguesa, e observará esses mesmos usos.
--------------------------------------------------------------------------------

II - Sempre que haja Cortes do Reino, e nelas houver assunto a tratar sobre Portugal, tais Cortes devem obrigatóriamente ter lugar em Portugal. Toda a legislação portuguesa continuará em vigor. Também só em Portugal se podem decidir questões administrativas e financeiras que digam respeito a Portugal.
--------------------------------------------------------------------------------

III - Os cargos de vice-rei ou governador de Portugal são exclusivamente ocupados por Portugueses, ou por membros da familia real.
--------------------------------------------------------------------------------

IV - Serão mantidos todos os empregos existentes na corte, na administração, na justiça, na fazenda e no exército.
Todas as nomeações para estes cargos devem forçosamente recair em portugueses.
Também para os bispados e funções eclesiásticas a exercer em Portugal se escolherão sempre portugueses.
--------------------------------------------------------------------------------

V - Os portugueses podem ser nomeados para exercer funções públicas nos outros reinos da Hespanha.
--------------------------------------------------------------------------------

VI - O comércio da India e da Guiné, só pode ser exercido pelos portugueses.
Serão suprimidos todos os impostos e levantadas todas as limitações à circulação de mercadorias na fronteira ente Portugal e os outros reinos hespanhois,
Para a defesa das armadas da India, contra os corsários, as forças navais dos outros estados Hespanhois, e europeus de Filipe I, prestarão ajuda se vier a ser necessária.
--------------------------------------------------------------------------------

VII - As cidades, vilas, títulos, direitos reais que existem em Portugal, só podem ser dados a portugueses.
Quando tais títulos ficarem vagos, o rei compromete-se a não os incorporar ao património da Coroa, e condecedendo-os a novos titulares portugueses.
--------------------------------------------------------------------------------

VIII - Os fidalgos, passam a receber as suas remunerações pagas pelo Estado (Moradias), logo que completem 12 anos de idade.
A cada ano, o rei, estabelecerá duzentas novas remunerações para os fidalgos portugueses.
A rainha está obrigada a empregar ao seu serviço damas nobres portuguesas.

--------------------------------------------------------------------------------

IX - Quando o rei não estiver a residir em Portugal, far-se-á acompanhar por um conselho formado por portugueses e com ele despachará os assuntos relativos a Portugal.
--------------------------------------------------------------------------------

X - A lingua utilizada nos actos oficiais continuará a ser o português.
A moeda portuguesa, manterá as cinco quinas como simbolo nacional.
--------------------------------------------------------------------------------

Conforme a História de Portugal, José Hermano saraiva, Biblioteca da História - Europa-América - Lisboa, 1993
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MensagemAssunto: Re: A União Dinástica de 1580   A União Dinástica de 1580 EmptyQua Nov 21, 2007 12:34 pm

Mas, se de facto, Portugal não foi conquistado, mas apenas se deixou conquistar, porque razão grande parte das Histórias não diz isso?

A História, é contada, muitas vezes da forma mais conveniente para quem a escreve. Por um lado, os castelhanos (porque se tratou do rei de Castela que entrou em Portugal, para tomar o "seu" trono em Portugal), são por natureza um povo orgulhoso até ao exagero.

Por isto, a "História da Espanha", sempre apresentou as "victórias" dos reis da casa de Habsburgo, uma familia real de origem áustriaca, como vitórias Espanholas, confundindo muitas vezes datas, acontecimentos e nomes. Todas as distorções conhecidas, foram eventualmente "distorçoes" bem intencionadas, que tinham como objectivo transmitir o orgulho "castelhano", para as gerações vindouras.

A título de exemplo, notemos que em 1583, é publicado um livro, pelo castelhano "Antonio Escobar" com o título de "Recopilación de la felicissima jornada que la cathólica Real Magestad del Rey don Phelipe, nuestro señor, hizo en la conquista del Reyno de Portugal"

António Escobar tem que pedir autorização para a impressão da obra, em que relata a "conquista" de Portugal, e no termo de autorização, assinado por Jayme Ferruz (Inquisidor) é declarado relativamente à obra, o seguinte:

" compuesto con mucho cuidado y no menos loable prudencia por Antonio de Escobar "

A prudência, acima de tudo a prudência, é referida e louvada pela inquisição. O elogio da prudência, é a nota mais interessante da obra. Os relatos da época. não têm portanto, grande rigor histórico, servindo como documentos históricos que o são, não pelo que relatam, mas exactamente pela importância do que não dizem, porque não podem, e pelas meias palavras, elogios, ou falta deles.

O relato de Escobar, foi feito á medida de Castela. Cheio de feitos heróicos e nobres, mas na realidade, não faz mais que, dar uma visão muito limitada da realidade, como é infelizmente norma nas publicações daquela época.

Esta falta de rigor, nota-se especialmente no período da "Hespanha Filipina", onde a tenebrosa acção da inquisição, e o seu braço decadente, mais se fez sentir. (ou não fosse a inquisição provavelmente a mais triste das criações do espirito castelhano).

Quando Filipe entra em Portugal, o país está pacificado. A entrada em Portugal dos castelhanos, é muito parecida com a entrada dos franceses naquilo que ficou conhecido como a primeira invasão francesa. Do ponto de vista legal, a sua entrada, era legítima. Quando passam por Évora as tropas castelhanas, tendo á frente um obscuro nobre, chamado Fernan Alvares de Toledo, Duque de Alba, informam que "El rei de Castela, é agora rei de Portugal".
Este última menção é do maior interesse. O autor não diz "El rei de Espanha, é agora rei de Portugal". Utiliza, isso sim a expressão Castela. Na realidade, não podería utilizar a expressão El rei de Espanha, porque Espanha, não só não tinha rei, como nem sequer existia.

Mas não houve resistência?

Evidentemente, houve resistência. A resistência foi encabeçada por D. António Prior do Crato. O problema, é que temos que tentar entender a sociedade portuguesa do século XVI, onde o poder do Estado, tinha atingido um ponto perigoso. Portanto, quase todos os nobres dependiam do Estado para sobreviver. O resultado disso é que a nobreza precisava de um Estado com dinheiro, de forma a garantir os subsidios e as rendas que lhe eram pagos pelo reino e das quais vivia.

A juntar a isso, o país tinha sofrido em 1578, a sua mais memorável derrota militar em Alcácer Quibir. Muitos portugueses morreram e muitos outros foram feitos prisioneiros. Na altura, prender alguém que pudesse pagar resgate, era um bom negócio. O país ficou, sem muitos homens de armas, e sem grande parte do pouco que restava do comércio da Índia, pago em resgates decorrentes da derrota no norte de África.
Segundo vários Historiadores, a própria população portuguesa tería regredido, pois terá ultrapassado 1.000.000 entre 1500 e 1550, mas em 1580, a população total, seria outra vez inferior a um milhão de habitantes. A resistência que a houve, estava condicionada pela demografia e pela decadência económica. No entanto, pelo menos parte do povo resistiu.

Por outro lado, aos nobres, fazia muito mais sentido fazer parte dessa espécie de União Europeia do século XVI que apostar num futuro rei (D. Antonio prior do Crato) que não garantia nada, a não ser uma guerra com o rei Habsburgo, que era não só rei de varios países peninsulares, mas também de alguns reinos, principados e condados europeus. Filipe, era o mais poderoso monarca europeu. Os nobres não estavam interessados em resistir

Quantos eram os castelhanos?

As tropas castelhanas eram numerosas, mas não se restringiam a castelhanos. As forças que vieram reclamar para Filipe o Reino de Portugal e constituidas pelo seguinte:

3 (três) companhias de cavalaria ligeira
5 (cinco) companhias de arcabuseiros a cavalo
4 (quatro) companhias de ginetes

Tercio de Nápoles
Tercio da Lombardía
Tercio de Italianos
Tercio de Alemães Tudescos

12.000 (doze mil) carros de mulas e bois, com provisões e munições

22 (vinte e duas) peças de artilharia grossa (para atacar muralhas) - utilizadas contra Setúbal.
Mais de 100 (cem) peças de artilharia anti-pessoal (clubrinas e sacres) - Utilizadas em Alcântara.


Estima-se que o exército castelhano tivesse cerca de 30.000 homens, sem contar com o pessoal de apoio, que poderia atingir 10.000.

não menos importante era a esquadra enviada contra Portugal, constituida por:

64 (sessenta e quatro) galeras reais (34 de Castela, 20 de Napoles e 10 da Sicilia)
21 (vinte e uma) grandes naus
63 (sessenta e três) chalupas
9 (nove) fragatas
Uma esquadra totalizando 157 navios de guerra.



Quem resistiu?

De facto muito poucos. A principal resistência conhecida, foi a pouca resistência de Lisboa, tendo sido impossível formar um exército, foram libertados os prisioneiros de delito comum, que estavam mais interessados em salvar as suas vidas que em dar a sua vida pelo país e os escravos, alforriados na altura. Além desses, poucos se moveram. O país estava desmoralizado e nem acreditava em D. Antonio, nem no rei Castelhano.

No único recontro militar digno de nome, em Alcantara, um exército de ex-presidiarios e escravos, defrontou as tropas de elite de Napoles, Aragão, Castela, entre outros reinos. O resultado não podería ser outro
Além de Lisboa, Setúbal, declarou-se ao lado de D. António, e foi cercada pelos castelhanos, antes de se dirigirem para Lisboa (grande parte da vila estava vazia porque os habitantes haviam fugido). Setúbal rende-se quando um navio de guerra português que apoiava as fortalezas de Setúbal e de Outão, avista as velas da esquadra castelhana (constituida por mais de 150 navios de guerra) e se rende.

Posteriormente, houve resistência no norte do país, mas a maior influência dos nobres naquela região do país, cedo se fez sentir. A traição venceu.

No entanto, como se costuma dizer, talvez Deus escreva direito por linhas tortas. Como sería a História se os acontecimentos de 1580 tivessem ocorrido de outra forma, não sabemos. A verdade é que sería sempre dificil a Portugal opôr-se a uma Castela que se encontrava próximo do auge do seu poder.

A lição que se pode retirar, é a de que Portugal estabeleceu regras, para aderir à coroa dos Habsburgos. Essas regras foram escritas pelas elites, que eram quem tinha a ganhar com isso, não se tendo preocupado minimamente com o povo. A mesma nobreza, que vendeu o país, pelo melhor preço possível, foi também a mesma que, quando a união começou a apresentar problemas, decidiram voltar atrás e voltar a re-implantar uma familia real portuguesa no trono.

Fonte: Fórum História
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MensagemAssunto: Re: A União Dinástica de 1580   A União Dinástica de 1580 EmptyQua Nov 21, 2007 12:43 pm

mano Ricardo
Um abração pela achega
Eu só no Brasil tomei consciencia que nao tinha havido invasão
Porque ?
Porque no Brasil se falava portugues e nao espanhol
e fui aos bukes ver da razão para tal facto
e verifiquei o que o amigo acaba de escrever
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MensagemAssunto: Re: A União Dinástica de 1580   A União Dinástica de 1580 EmptyQua Nov 21, 2007 5:18 pm

Qual a diferenca , se agora esta a acontecer o mesmo? A ESPANHA TOMA CONTA DO PEDACO E VOSSEM SALTAM DE ALEGRIA!!
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Vitor mango

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MensagemAssunto: Re: A União Dinástica de 1580   A União Dinástica de 1580 EmptyQui Nov 22, 2007 7:24 am

AMERICANO escreveu:
Qual a diferenca , se agora esta a acontecer o mesmo? A ESPANHA TOMA CONTA DO PEDACO E VOSSEM SALTAM DE ALEGRIA!!

Código:
Nem sonhe caro Americano
Vejo todos os dias a TV Galiza
Eles são muitoooooooooooooooooooooooooo mais portugueses que espanhóis a unica diferença esta no X em vez do Z
Tudo é muito mais português que castelhano
Catalunha então nem se fala
Ate o Rei foi educado em Portugal
Mais
A Espanha tem complexos com franceses e Italianos
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MensagemAssunto: Re: A União Dinástica de 1580   A União Dinástica de 1580 EmptyQui Nov 22, 2007 7:49 am

Código:
Nem sonhe caro Americano
Vejo todos os dias a TV Galiza
Eles são muitoooooooooooooooooooooooooo mais portugueses que espanhóis a unica diferença esta no X em vez do Z
Tudo é muito mais português que castelhano
Catalunha então nem se fala
Ate o Rei foi educado em Portugal
Mais
A Espanha tem complexos com franceses e Italianos
[/quote]

Um exemplo do que o Mango afirma, e bem Wink


Cortes espanholas vão debater acesso da Galiza à televisão portuguesa

22.11.2007 - 11h20 Jorge Marmelo

As Cortes espanholas (Parlamento) vão debater dentro de dias uma proposta de lei apresentada pelo deputado galego Francisco Rodríguez e que pretende obrigar o Governo de Espanha a dar os passos necessários à transmissão, em formato digital, das emissões televisivas dos canais portugueses do lado de lá do rio Minho. O executivo de Rodríguez Zapatero será ainda chamado a responder a uma pergunta que lhe foi colocada sobre este assunto.

A proposta de lei apresentada pelo deputado Francisco Rodríguez, eleito pelo Bloco Nacionalista Galego (BNG), responde, refira-se, a um repto lançado pela Fundación Via Galego, uma instituição vocacionada para a promoção da aproximação entre a Galiza e os territórios do galaico-português.

A reivindicação, que encontra eco numa larga percentagem de galegos, é suportada pelo previsto na Carta Europeia de Línguas Regionais ou Minoritárias, subscrita pelo Estado espanhol e que garante "a recepção directa de emissões de rádio e televisão de países vizinhos numa língua utilizada de forma idêntica ou próxima de uma língua regional ou minoritária".

A Carta, refira-se, compele também os Governos a assinar acordos bilaterais que promovam a cooperação transfronteiriça em áreas como a Cultura, o Ensino e a Informação, mas Carlos Collón, presidente da Fundación Via Galego, sublinha, em comunicado ontem divulgado, que o Conselho da Europa já repreendeu Espanha, num relatório de 2005, pela "passividade" no cumprimento dos compromissos assumidos com a Galiza.

Publico
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MensagemAssunto: Re: A União Dinástica de 1580   A União Dinástica de 1580 EmptyQui Nov 22, 2007 12:18 pm

uma coisa que nunca percebi
Deram ao D. João II a possibilidade de ser REi de Castela
e
Ele fez um manguito
Porque ?
Ora um dos maisores pulhas da nossa Historia era o D. João II
O gajo era feroz no SEU PODER
Depois
...ha um imenso territorio colado a nós que nos salvaguardava de invasões
mas...
eu nao ia por aí
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MensagemAssunto: Re: A União Dinástica de 1580   A União Dinástica de 1580 EmptyQui Nov 22, 2007 12:23 pm

Se PORTUGAL continuar a crescer anemicamente e a ESPANHA a 3-4% /ano, nao ha como evitar isso ser TOMADO por eles, eu diria ate OFERECIDO a eles!! E essa sera a culpa dos PS-PSD,S da vida!!!
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MensagemAssunto: Re: A União Dinástica de 1580   A União Dinástica de 1580 EmptyQui Nov 22, 2007 12:45 pm

RONALDO ALMEIDA escreveu:
Se PORTUGAL continuar a crescer anemicamente e a ESPANHA a 3-4% /ano, nao ha como evitar isso ser TOMADO por eles, eu diria ate OFERECIDO a eles!! E essa sera a culpa dos PS-PSD,S da vida!!!

Se um pais fosse um PIB a maioria dos paises nao existia caro RON
Olhe a america começou com o MayFlower de malta pobre e a fugir da europa chata
Quando ha problemas os primeiros a cavar são os ricos
Os tesos e lisos

Olhe no El pais ja ha uma secção sobre noticias de Portugal
Hoje o perigo de alguem engolir alguem ja nao se coloca
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MensagemAssunto: Re: A União Dinástica de 1580   A União Dinástica de 1580 EmptyQui Nov 22, 2007 12:46 pm

Nao creia nisso!!! Ate o SARAMAGO QUER!!! Ha muitos TRAIDORES da PATRIA no vosso meio e muitos VASSALOS dos ESPANHOIS!! militarmente, A espanha TOMAVA CONTA DO PEDACO EM 5 MINUTOS!!! Fico espantado com o PODER das FORCAS MILITARES ESPANHOLAS.
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MensagemAssunto: Re: A União Dinástica de 1580   A União Dinástica de 1580 EmptyQui Nov 22, 2007 12:53 pm

RONALDO ALMEIDA escreveu:
Nao creia nisso!!! Ate o SARAMAGO QUER!!! Ha muitos TRAIDORES da PATRIA no vosso meio e muitos VASSALOS dos ESPANHOIS!! militarmente, A espanha TOMAVA CONTA DO PEDACO EM 5 MINUTOS!!! Fico espantado com o PODER das FORCAS MILITARES ESPANHOLAS.


meu caro ficou provado no vietname Iraque Timor que Hoje nenhuma arma consegue dominar um povo livre
Napoleão que detinha o maior exercito do mundo
repito do Mundo
Foi derrotado em Portugal
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MensagemAssunto: Re: A União Dinástica de 1580   A União Dinástica de 1580 EmptyQui Nov 22, 2007 12:57 pm

Ai e que esta, dominam e nos nem nos damos conta!!!! Economicamente, ja dependem deles. Se nao me engano 35-40% DE TODAS AS importacoes/exportacoes, SAO COM A ESPANHA!!! pERTO DE portugal, a ESPANHA e um MONSTRO ECONOMICO!!!
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Vitor mango

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MensagemAssunto: Re: A União Dinástica de 1580   A União Dinástica de 1580 EmptyQui Nov 22, 2007 2:21 pm

RONALDO ALMEIDA escreveu:
Ai e que esta, dominam e nos nem nos damos conta!!!! Economicamente, ja dependem deles. Se nao me engano 35-40% DE TODAS AS importacoes/exportacoes, SAO COM A ESPANHA!!! pERTO DE portugal, a ESPANHA e um MONSTRO ECONOMICO!!!

Meu caro amigo
Sugeria-lhe que quem domina Espanha são as multinacionais
Eu que o diga porque uma das 3 fabricas passaram todas para la
nada teem a ver com Espanha
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MensagemAssunto: Re: A União Dinástica de 1580   A União Dinástica de 1580 EmptyQui Nov 22, 2007 4:34 pm

nAO SE ENGANE A SI PROPRIO!!
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vagalhao

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MensagemAssunto: Re: A União Dinástica de 1580   A União Dinástica de 1580 EmptySex Nov 23, 2007 2:38 am

AMERICANO escreveu:
nAO SE ENGANE A SI PROPRIO!!


Espanha a unica coisa boa que teem são os caramelos da viuva solana

de resto nem vento nem casamento são de fiar lol!
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jps

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MensagemAssunto: Re: A União Dinástica de 1580   A União Dinástica de 1580 EmptySeg Nov 26, 2007 10:12 am

E a isto chama-se uma discussao unilatera......que em termos politicos quer dizer.....um explica o outro desimplica.....

"Desimplica"...verbo galaico/portugues a ser incluido na proxima revisao das duas linguas.... e que significa....fica a anos luz da compreencao do que se diz.....
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Vagamente livre




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MensagemAssunto: Re: A União Dinástica de 1580   A União Dinástica de 1580 EmptySeg Nov 26, 2007 12:10 pm

Vitor mango escreveu:
uma coisa que nunca percebi
Deram ao D. João II a possibilidade de ser REi de Castela
e
Ele fez um manguito
Porque ?
Ora um dos maisores pulhas da nossa Historia era o D. João II
O gajo era feroz no SEU PODER
Depois
...ha um imenso territorio colado a nós que nos salvaguardava de invasões
mas...
eu nao ia por aí

D. João II sabia mais a dormir do que Isabel e Fernando acordados.
Ele aprendeu com o pai que, como já aqui referi, "nunca se viu uma sardinha engolir uma baleia". Logo, preferiu receber uma larga compensação monetária para acbar com as guerras contra Castela e exigir a assinatura do Tratado de Tordesilhas, libertando-se assim de guerras que não levavam a lado nenhum como se tinha verificado até aí.
Se ele foi um "pulha", é muito relativo. Nessa época os senhores poderosos não se movimentavam pelo país "PORTUGAL" mas, como ficou dito nos escritos precedentes, pelo seu próprio interesse em dinheiro e honrarias. Foi para permitir que o país se mantivesse uno e acabar com certas traições que mais uma vez pretendiam entregar o país aos castelhanos que D. João II cometeu algumas barbaridades nas pessoas NOBRES que o enfrentaram.
Com o povo, foi sempre magnânimo. E, se Portugal descobriu o Caminho Marítimo para a Índia, a ele o deve.
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MensagemAssunto: Re: A União Dinástica de 1580   A União Dinástica de 1580 EmptySeg Nov 26, 2007 12:13 pm

Temos que esquecer mais o PASSADO e olhar para o FUTURO!!!
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Vitor mango

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MensagemAssunto: Re: A União Dinástica de 1580   A União Dinástica de 1580 EmptySeg Nov 26, 2007 12:45 pm

Vagamente livre escreveu:
Vitor mango escreveu:
uma coisa que nunca percebi
Deram ao D. João II a possibilidade de ser REi de Castela
e
Ele fez um manguito
Porque ?
Ora um dos maisores pulhas da nossa Historia era o D. João II
O gajo era feroz no SEU PODER
Depois
...ha um imenso territorio colado a nós que nos salvaguardava de invasões
mas...
eu nao ia por aí

D. João II sabia mais a dormir do que Isabel e Fernando acordados.
Ele aprendeu com o pai que, como já aqui referi, "nunca se viu uma sardinha engolir uma baleia". Logo, preferiu receber uma larga compensação monetária para acbar com as guerras contra Castela e exigir a assinatura do Tratado de Tordesilhas, libertando-se assim de guerras que não levavam a lado nenhum como se tinha verificado até aí.
Se ele foi um "pulha", é muito relativo. Nessa época os senhores poderosos não se movimentavam pelo país "PORTUGAL" mas, como ficou dito nos escritos precedentes, pelo seu próprio interesse em dinheiro e honrarias. Foi para permitir que o país se mantivesse uno e acabar com certas traições que mais uma vez pretendiam entregar o país aos castelhanos que D. João II cometeu algumas barbaridades nas pessoas NOBRES que o enfrentaram.
Com o povo, foi sempre magnânimo. E, se Portugal descobriu o Caminho Marítimo para a Índia, a ele o deve.


Boa boa caro amigo
Ficou conhecido o trauma do Cristovão Colombo que veio a Lisboa dar a noticia que tinha descoberto a INDIA
Ficou dois dias em Lisboa
Ora o D. João II ja conhecia aquelas areas todas
Pero Vaz de Bisagudo tinha la chegado mas todos os documentos foram rasgados ou destruidos salvo um mapa que...
DEPOIS da morte do filho em Santarem o REI pifou ...nunca mais foi ninguem


mas foi na armado que este KING foi audaz
Ele passou os canhões do convés para o piso inferior e
e meteu estrias nos canhões que passaram dos 600 metros para os 3 km
mas como meram feitos de bronze bastavam meia duzia de tiros para serem mineficazes
O assunto foi resolvido com fundições na INDIA
[b]
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Vagamente livre




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MensagemAssunto: Re: A União Dinástica de 1580   A União Dinástica de 1580 EmptyTer Nov 27, 2007 2:30 am

Boa boa caro amigo
Ficou conhecido o trauma do Cristovão Colombo que veio a Lisboa dar a noticia que tinha descoberto a INDIA
Ficou dois dias em Lisboa
Ora o D. João II ja conhecia aquelas areas todas
Pero Vaz de Bisagudo tinha la chegado mas todos os documentos foram rasgados ou destruidos salvo um mapa que...
DEPOIS da morte do filho em Santarem o REI pifou ...nunca mais foi ninguem


mas foi na armado que este KING foi audaz
Ele passou os canhões do convés para o piso inferior e
e meteu estrias nos canhões que passaram dos 600 metros para os 3 km
mas como meram feitos de bronze bastavam meia duzia de tiros para serem mineficazes
O assunto foi resolvido com fundições na INDIA
[b][/quote]

Ó Mango. Com um pouco mais de alongamento das estrias, tinha atingido o Brasil com um tiro a partir de Cabo Verde.

Esta dos 3 Km faz-me lembrar o filme Álamo em que se dizia que os espanhóis tinham um canhão de longo alcance mas que ainda não tinha sido desembarcado na América.
De repente, o forte é atingido por uma granada lançada por um desses canhões e alguém perguntou se já estavam a ser bombardeados a partir de Espanha.
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Vitor mango

Vitor mango


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MensagemAssunto: Re: A União Dinástica de 1580   A União Dinástica de 1580 EmptyTer Nov 27, 2007 2:58 am

Vagamente livre escreveu:
Boa boa caro amigo
Ficou conhecido o trauma do Cristovão Colombo que veio a Lisboa dar a noticia que tinha descoberto a INDIA
Ficou dois dias em Lisboa
Ora o D. João II ja conhecia aquelas areas todas
Pero Vaz de Bisagudo tinha la chegado mas todos os documentos foram rasgados ou destruidos salvo um mapa que...
DEPOIS da morte do filho em Santarem o REI pifou ...nunca mais foi ninguem


mas foi na armado que este KING foi audaz
Ele passou os canhões do convés para o piso inferior e
e meteu estrias nos canhões que passaram dos 600 metros para os 3 km
mas como meram feitos de bronze bastavam meia duzia de tiros para serem mineficazes
O assunto foi resolvido com fundições na INDIA
[b]

Ó Mango. Com um pouco mais de alongamento das estrias, tinha atingido o Brasil com um tiro a partir de Cabo Verde.

Esta dos 3 Km faz-me lembrar o filme Álamo em que se dizia que os espanhóis tinham um canhão de longo alcance mas que ainda não tinha sido desembarcado na América.
De repente, o forte é atingido por uma granada lançada por um desses canhões e alguém perguntou se já estavam a ser bombardeados a partir de Espanha.[/quote]


Meu caro amigo

Alamo ????????

Quando cheguei ao Brasil para introduzir uma especxie que nunca tinha vingado ( Popuylus = Choupo )
O termo choupo não havia na giria Brasileira
e toda a gente me falava em Alamos
Ora eu resolvi o assunto
Alamo nao presta
Choupo é que é BOM !
E assim o termo Choupoo ja instalado no Brasil por uma habilidade kaduboy


Alamo como sabe é um local nos EUA onde foi fabricada a Bomba atomica

Choupo em quase todas as linguas = POVO = porque esta arvores emitam a voz do POVO
O termo Alamo deve vir dos arabes e se calhar por la signique POVO
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