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 Rússia/Eleições...

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Fúria

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MensagemAssunto: Rússia/Eleições...   Rússia/Eleições... EmptySáb Mar 01, 2008 9:29 pm

Primeiros dos 108 milhões de eleitores já começaram a votar


Os primeiros dos 108 milhões de eleitores russos já começaram a votar no sucessor de Vladimir Putin na Presidência da Rússia, na Península da Sacalina e na Kamtchatka, às 08:00 locais de domingo (20:00 de hoje em Lisboa/TMG).


As últimas mesas de voto encerram em Kalininegrado, enclave russo do Báltico, às 20:00 locais de domingo (18:00 em Lisboa/TMG), num acto eleitoral que dura 22 horas devido às diferenças horárias no vasto território da Federação Russa.

Na corrida eleitoral ao cargo de Presidente da Rússia, estão quatro candidatos: Dmitri Medvedev, candidato apoiado pelo Kremlin e mais que provável vencedor, Guennadi Ziuganov, dirigente do Partido Comunista, Vladimir Jirinovski, líder do Partido Liberal Democrático, e Andre Bogdanov, candidato do Partido Democrático.

Cerca de 200 mil eleitores votaram antecipadamente, porque habitam nas regiões de difícil acesso, como nas regiões árcticas, nas montanhas, ou que se encontram a navegar e a trabalhar no estrangeiro, mas os resultados só serão divulgados depois do encerramento da última mesa de voto.

As autoridades russas tomaram sérias medidas de segurança para prevenir incidentes durante a votação. Cerca de 500 mil polícias e soldados vão guardar as cerca de 92 mil mesas de voto espalhadas pela Rússia.

A polícia de São Petersburgo anunciou hoje ter neutralizado um grupo de cabeças rapadas que se preparavam para organizar atentados terroristas nessa cidade russa.

Não obstante o pequeno número de candidatos e o facto de ninguém duvidar da eleição de Dmitri Medevedev à primeira volta, o dirigente da Comissão Eleitoral Central da Rússia, Vladimir Tchurov, espera um aumento da afluência às urnas em comparação com as eleições parlamentares de Dezembro passado.

“Se em Dezembro a afluência foi de 63,78 por cento dos inscritos, desta vez esperamos entre 67 e 72 por cento”, declarou Tchurov, numa conferência de imprensa realizada hoje.

Para evitar níveis de afluência claramente artificiais como os conseguidos nas parlamentares de Dezembro na Tchetchénia (mais de 99 por cento), na Inguchétia (mais de 98 por cento) e na Mordóvia (104 por cento), Vladimir Tchurov apelou aos poderes locais para abandonarem a competição nesse campo.

“Eu estou categoricamente contra isso e previno os dirigentes de todos os níveis: por exemplo, não se ponham a competir uns com os outros na luta pela afluência, não incentivem os eleitores com métodos ilegais, controlamos isso e não apoiamos”, declarou Vladimir Tchurov.

Porém, algumas autoridades locais pretendem agradar ao novo Presidente e tudo fazem para que, nas regiões por elas governadas, a afluência esteja dentro dos parâmetros anunciados pela Comissão Eleitoral.

Em São Petersburgo, terra natal de Putin e Medvedev, foram denunciados casos de pressão sobre os eleitores.

Segundo o site na Internet do bissemanário Novaya Gazeta, a direcção de uma clínica infantil da cidade (Novaya) ordenou que todos os funcionários obtivessem no local de residência a autorização escrita (otkrepitelnii talon) para puderem votar no local de trabalho.

A médica Tatiana Schipkova repetiu as palavras da direcção da clínica: “Compreendemos que se trata de pressão sobre vocês, mas existe uma ordem nesse sentido”.

As pessoas devem votar até às 13 horas e comunicar ao chefe da sua secção que, por sua vez, deverá informar o médico principal. Quem não for votar até essa hora, será contactado através de telemóvel.

Numa escola da mesma cidade, a directora Larissa Klevtsova anunciou aos professores que devem não só comparecer no local de trabalho no dia 02, como fazer com que os directores de turma telefonam aos pais dos alunos para votarem.

Segundo o jornal, quem garantir a afluência de 100 por cento da afluência de pais dos alunos receberá um prémio de 10 mil rublos (cerca de 250 euros).

As eleições presidenciais russas contam com a presença de apenas 230 observadores estrangeiros, tendo a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e outras organizações internacionais decidido não enviar os seus observadores.
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